quarta-feira, 23 de setembro de 2015

PAGAMENTO DA PRIMEIRA PARCELA DO 13º COMEÇA NA PRÓXIMA QUINTA (24)



A primeira parte do 13º salário começa a ser depositada a partir da próxima quinta-feira (24) junto com o pagamento dos benefícios da folha de setembro. O pagamento começa a ser depositado para os segurados que recebem até um salário mínimo e possuem cartão com final 1, desconsiderando-se o dígito. Quem ganha acima do mínimo começa a receber a partir do dia 1º de outubro. Os depósitos seguem até o dia 7 de outubro.

Mais de 28 milhões de segurados da Previdência Social receberão o adiantamento, o que representa uma injeção extra de R$ 16 bilhões na economia do país. Veja tabela com o total de recursos nos estados.

Por lei, têm direito à gratificação os aposentados, pensionistas e segurados da Previdência que estão recebendo auxílio-doença. Aqueles que possuem benefícios assistenciais (LOAS) não têm direito ao 13º salário, que corresponde a cerca de 4,3 milhões de benefícios.

O extrato de pagamento de benefício com os valores que serão depositados pode ser visualizado pelos segurados na página da Previdência Social.

A segunda parte do abono será creditada na folha de novembro que começa a ser depositada no dia 24 de novembro e segue até o dia 7 de dezembro. O desconto de Imposto de Renda, incide somente no pagamento da segunda parcela da gratificação.

Essa é a terceira vez que o adiantamento – estabelecido em 2006 – será depositado junto com os benefícios de setembro. O decreto presidencial nº 8.513/2015 que autorizou a antecipação do pagamento da primeira parcela da gratificação natalina foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), no dia 4 de agosto. Esta será a décima vez consecutiva que a antecipação é garantida.

CAMOCIM SEDIARÁ SEMINÁRIO “CAPACIDADES” REALIZADO PELO TCM


                                                                                                             Reprodução Diário do Nordeste

O Tribunal de Contas dos Municípios realizará dias 06 e 07, terça e quarta-feira, de outubro na cidade de Camocim, mais uma etapa do Programa Capacidades com objetivo de auxiliar as administrações públicas municipais na obtenção de melhores resultados dentro da prestação de serviços públicos, bem como reduzir a possibilidade de irregularidades por falta de preparo técnico, além de estimular a participação da sociedade no acompanhamento dos gastos governamentais.

O evento será coordenado pelo Instituto Escola Superior de Contas e Gestão Pública Waldemar Alcântara, deverá ser presidido pelo conselheiro Domingos Filho e contará com a participação de gestores, lideranças políticas e demais segmentos de 09 municípios da região. Granja, Barroquinha, Camocim, Chaval, Coreaú, Martinópole, Moraujo, Sanador Sá e Uruoca.
O local do curso será a E.E.P. Monsenhor Expedito da Silveira Sousa, no bairro Jardim das Oliveiras, em Camocim.

Encontros

O programa tem previsão de promoção de 15 eventos no Interior, realizados em cidades-sede que concentrarão representações de municípios vizinhos, garantindo a qualificação dos administradores e profissionais das 184 cidades do Estado. O encerramento desta edição do “Capacidades”, está previsto para o dia 2 de dezembro.

Na ocasião, serão abordados temas sobre atos de gestão voltados para a transição governamental, obras públicas - principais conceitos e recomendações, gestão de pessoal no serviço público, controle interno, transparência, controle social e ouvidoria. Além disso, haverá curso voltado para os conselhos de saúde e administradores escolares, incluindo temas como Especialidades dos Conselhos de Saúde e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb).
O projeto apresenta como novidade a divisão da formação para públicos específicos, ou seja, serão realizados simultaneamente cursos para o executivo, legislativo
 
Com informações blog do wilrismar

PREFEITOS DO CEARÁ PROMOVEM CORTES E DEMISSÕES APÓS REUNIÃO COM APRECE



Um planejamento de cortes, tanto de pessoal quanto de custeio, deverá fazer parte das estratégias de enfrentamento da crise vivida pelas prefeituras cearenses. Além disso, os gestores querem que as cidades brasileiras também recebam recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), como forma de equilibrar a folha de pagamento dos municípios.
As alternativas foram encaminhadas, ontem, durante a reunião de urgência entre prefeitos de diversas regiões do Estado e membros da bancada federal cearense, realizada pela Associação dos Municípios e Prefeitos do Ceará (Aprece). No evento, realizado no auditório do Instituto da Primeira Infância (Iprede), foi proposta a Carta do Ceará, a ser encaminhada à Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e ao Congresso.
A ideia do encontro foi garantir maior participação possível de parlamentares, para que pudessem ouvir dos gestores as diversas dificuldades que estão sendo enfrentadas, a exemplo da impossibilidade de cumprimento dos compromissos com pagamento de pessoal e fornecedores. Um dos setores mais comprometidos é o da Saúde. Muitas cidades, como Piquet Carneiro, não têm como arcar com as despesas do Programa de Saúde da Família (PSF).
O presidente da Aprece, Expedito José do Nascimento, lembrou que a reunião dos prefeitos e com os parlamentares, foi provocada pelos próprios gestores, que se veem diante da redução de receitas e aumento de despesas. O fato, que tem uma dimensão nacional, conforme salientou Expedito, tem efeitos ainda mais fortes no Ceará, tendo em vista a seca que se prolonga por quatro anos.
Estratégia
Expedito lembrou que algumas das alternativas já estão em curso pelas prefeituras, como demissões de servidores temporários e até redução de salários de cargos comissionados, inclusive prefeitos, vereadores e secretários, não apenas têm sido insuficientes para conter a crise, como vêm ocorrendo sem uma estratégia dos prefeitos.
"Cada cidade está tomando um rumo que parece ao gestor mais adequado. Queremos aqui mostrar o que podemos fazer e quando fazer de uma forma planejada e que não sejam tomadas medidas de forma impensada", disse o presidente da Aprece.
Durante a reunião, que contou com três deputados federais, Danilo Forte, Chico Lopes e Raimundo Gomes de Matos, e ainda do deputado estadual Sérgio Aguiar, a presença mais expressiva foi a dos próprios prefeitos. Houve também a participação do economista Irineu Carvalho, que mostrou as sucessivas quedas de receitas dos municípios, que é o motivo maior da grande inquietação dos gestores municipais por  conta da dificuldade financeira.
Prefeito demite servidores
O prefeito de Palmácia, José Maria Bezerra Cipriano, conhecido como Zé da Bodega, fez um relato que é comum às cidades cearenses. Ele está com o salário dos servidores atrasados desde agosto. Apesar de já ter demitido parte dos servidores temporários, o corte deve ir mais além, atingindo 400 dos 800 trabalhadores mantidos pela administração municipal.
Insuficiente
Como demitir não tem sido suficiente, há quem advogue a aprovação da CPMF de modo que os municípios também venham a contar com partes do imposto. Essa medida deverá ser avaliada pela CNM.
O deputado federal Danilo Forte, no entanto, é contrário. Ele entende que não há clima no País para a aprovação do imposto, uma vez que penalizaria ainda mais o contribuinte. Ele propôs que as receitas sejam menos concentradas pela União e melhor divididas pelos Estados e municípios.
"Hoje, o nosso problema maior não é o pagamento da folha. A situação está chegando a inviabilizar serviços essenciais, como o da Saúde", disse Expedito José. Ele entende que deve haver, de forma urgente e inadiável, uma ajuda financeira da União.

( Jornal Diário do Nordeste)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O MOMENTO PEDE CAUTELA

Por Luciano Silva


Depois de grandes empresas utilizarem mecanismos de férias coletivas e alternativas para driblar a crise econômica, foi a vez do poder público cortar na própria carne para evitar que as contas entrem no vermelho.

Prefeituras de todo o Estado têm tomado iniciativas para diminuir custos básicos, desde economia com água, luz, telefone e combustível, até demissão de servidores e redução de expediente e salários.

Todos sabem que o país enfrenta uma crise, os municípios estão sendo afetados a cada dia, o governo federal quer cobrar mais impostos e cortar gastos, enquanto isso, prefeituras cortam gastos e cargos para driblar a queda na arrecadação.

Acreditamos que a situação em nossa Martinópole não é tão diferente. Afinal estamos em território brasileiro. Então vamos falar um pouco sobre o que se passa por aqui.

O governo municipal de Martinópole enviou mensagem à câmara de vereadores propondo que a conta de energia das famílias em situação de vulnerabilidade fosse paga pelo o próprio município, porem a proposta não foi vista com bons olhos pela oposição do governo. Um dos vereadores usou da estratégia política para apresentar outro projeto propondo a redução da taxa de iluminação pública para todos os consumidores. “Menos mal se fosse apenas para os consumidores de baixa renda”. Agora com a situação em que o país se encontra só podemos concluir que, “NEM O MEL NEM A CABAÇA”.

Especialistas dizem que a ocasião merece cautela, perder mais receitas logo agora quando o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) vem sendo reduzido, onde as pequenas cidades que dependem quase que exclusivamente do referido recurso são as mais prejudicadas, isso poderá gerar problemas no futuro.

Atualmente o governo municipal mobiliza todas as secretarias para reduzir gastos. Seria contraditório ou idiotice do gestor tomar medidas apenas por impulso ou pressão.

Uma das estratégias e inovação seria o prefeito e os vereadores de Martinópole seguir o exemplo do Vereador Paulo Silveira (PMDB) de Acaraú, que propôs a redução do salário dos vereadores, seguindo o exemplo do prefeito Alexandre Gomes (PMDB), e do vice Edmundo Silveira (PMDB), que no dia 22/08/2015, anunciaram a redução em 30% dos seus proventos, bem como do secretariado. Aqui.

NACIONAL

A economia brasileira não anda bem e as perspectivas para o próximo ano não são muito animadoras. O mercado financeiro manteve a aposta de que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 ficará negativo neste ano, mas ampliou a avaliação negativa entre uma semana e outra, de queda de 1,03% para uma retração de 1,10%. Os dados são do Relatório de Mercado Focus divulgado no fim de abril pelo Banco Central.

(Martinópole Livre)