quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Filho de 15 anos do cantor gospel J Neto morre um mês após pai sofrer infarto

Miguel Azevedo e J Neto
Reprodução | Redes sociais
Cantor gospel havia passado por cirurgia após sofrer um infarto em outubro
Miguel Azevedo, filho do cantor gospel J Neto, morreu aos 15 anos. O comunicado foi divulgado pela gravadora Maximus Records nesta quinta-feira (14).

"É com um profundo pesar que anunciamos o falecimento de Miguel Azevedo, filho do cantor J Neto. Que Deus venha confortar a família e os amigos neste momento de dor”, inicia o texto.

“Que a certeza da vida eterna e a promessa de reencontro com Cristo em breve, tragam paz e esperança. ‘Pois para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.’ Filipenses 1:21. Que a memória de Miguel seja sempre lembrada com carinho e amor”, encerra o comunicado. A causa da morte não foi informada.

Diversos cantores da música gospel lamentaram o falecimento do adolescente nas redes sociais. “Meus sentimentos. Que o consolo do Senhor venha sobre toda a família nesse momento de dor”, escreveu Cassiane.

“Que o Espírito Santo de Deus conforte o coração da família e amigos! Meus sentimentos”, postou Rose Nascimento.

Eyshila, que também já perdeu um filho, escreveu: “Meus sentimentos ! Que Deus console o coração desses pais.”

J Neto sofreu infarto há um mês
Cerca de um mês antes da morte do filho, o cantor sofreu um infarto e foi hospitalizado no Rio de Janeiro. “Os médicos já estão fazendo os devidos procedimentos para uma cirurgia”, destacou a nota divulgada em 15 de outubro.

Dias após o procedimento, J Neto recebeu alta médica e seguiu para sua casa, onde se recupera desde então.

STF rejeita recursos de Fernando Collor e mantém pena de prisão do ex-presidente

Ex-presidente, contudo, não deve ser preso após o fim deste novo julgamento. A defesa do ex-presidente ainda pode entrar com novos apelos
O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a pena de oito anos e seis meses de prisão imposta ao ex-presidente e ex-senador Fernando Collor, decorrente de julgamentos na operação Lava Jato. A Corte finalizou nesta quarta-feira (14) a análise de recursos contra a ordem.

O ex-presidente foi condenado pelo Supremo em maio de 2023. Para o tribunal, ficou provado que Collor recebeu R$ 20 milhões de propina para ajudar a construtora UTC Engenharia em contratos com a BR Distribuidora.

Nos apelos, os advogados de Collor apontavam que houve um erro na contagem de votos que levou à definição do tamanho da pena.

A manutenção da condenação pelo STF foi determinada por seis votos a quatro. A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Alexandre de Moraes. Ele foi acompanhado por Edson Fachin, Flavio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

Foram vencidos os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques.

Collor, contudo, não deve ser preso após o fim deste novo julgamento. A defesa do ex-presidente ainda pode entrar com novos recursos. Somente após a análise de segundos embargos (e se forem novamente negados) é que o Collor terá a execução da pena determinada.

Mais de 50 mil: torcida do Ceará esgota ingressos para ‘final’ da Série B contra o América

Confronto de segunda-feira (18) pode levar Vozão de volta à Série A do Brasileiro; Coelho ainda sonha com milagre para voltar à elite
Em menos de 24 horas, a torcida do Ceará esgotou os ingressos para a partida da próxima segunda-feira (18), contra o América, pela 37ª rodada da Série B do Brasileiro. O jogo na Arena Castelão será às 21h45 (de Brasília).

A diretoria não divulgou qual a carga disponibilizada para a partida, mas serão mais de 50 mil pessoas no estádio.

A partida pode até significar o acesso do Vozão, caso vença o Coelho e o Sport perca da Ponte Preta, em Campinas, no sábado (16), às 21h30 (de Brasília).

O América ainda sonha com um milagre para voltar à Primeira Divisão: precisa secar Sport, Operário, Ceará e Vila Nova, nas duas últimas rodadas, além de bater os cearenses e o já rebaixado Brusque.

Será o maior público desta edição da Série B, superando os 46.976 espectadores da vitória de 2 a 1 do Ceará sobre o Operário, em 8 de setembro, no Castelão.

Dos dez maiores públicos da competição em 2024, nove são do Ceará e um é do Paysandu, que levou pouco mais de 33 mil pessoas ao estádio em confronto contra o Santos.

Os ingressos tiveram preço entre R$ 15 a R$ 250. O setor Superior Sul, tradicional reduto da torcida do Fortaleza, e que normalmente não abre em dias de jogos do Ceará, também será usado.

A vitória sobre o Botafogo-SP na noite de terça-feira (12), por 4 a 1, levou o Ceará ao G4 da Série B. Há um empate em pontos com o Sport, 60, mas o Vozão vence no número de vitórias (18 a 17) e está em quarto.

O América está em 9º, com 55 pontos. Se o Sport empatar contra a Ponte, no sábado, o Coelho entrará em campo frente ao Ceará sem chance de subir.

Mais de 340 policiais devem reforçar a segurança nas estradas que cortam o Ceará; Operação República 2024 segue até domingo

Fofo Ceará Agora 
Com o objetivo de assegurar a segurança nas ruas e, principalmente nas estradas durante o feriado prolongado, a Polícia Militar do Ceará, por meio do Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário Estadual, realiza a Operação República 2024 em todo o Estado. Os trabalhos terão início às 17h desta quinta-feira (14) e se estenderão até 18h de domingo (17).

A operação tem como foco especial coibir o excesso de velocidade, o consumo de álcool ao volante e outras infrações de trânsito, além de prevenir qualquer atividade ilícita. Durante o período, o BPRE contará com reforço policial em pontos críticos, onde há maior propensão a acontecer incidentes, bem como em áreas com histórico de elevados números de acidentes.

Serão realizadas ações ostensivas preventivas e de fiscalização de trânsito. Para isso, haverá um efetivo de 343 policiais, 30 viaturas, 45 motos e 26 postos fixos em todo o Estado. Os postos de fiscalização fixa do Interior terão policiamento ostensivo e preventivo diuturnamente, realizando o atendimento de ocorrências, controle e fluidez do trânsito e também orientando a população. Já os postos de fiscalização fixa da Região Metropolitana contarão com reforço policial em pontos 

Em conjunto com a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e com o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), haverá blitze itinerantes em Fortaleza, além da Operação Transporte, que fiscalizará o transporte irregular de passageiros ao longo das rodovias.

Com informações do Ceará Agora.

Em Viçosa, do Ceará bebê de sete meses morre após acidente entre carro e ônibus

Um acidente envolvendo um carro e um ônibus escolar deixou uma criança de sete meses morta, nesta quinta-feira (14), em Viçosa do Ceará, no interior do estado.

A criança foi identificada como Benjamin da Rocha Marques. Ele era neto de Antônio José, secretário de Agricultura, Extensão Rural e Meio Ambiente de Viçosa do Ceará.

O prefeito do município lançou uma nota de pesar. "Neste momento de luto, rogo a Deus que conforte o coração de familiares e amigos. Que eles possam ter conforto e força para superar esse momento de dor".

Chefe de facção criminosa do Acre é preso em Fortaleza em ação do MP com PMCE

Na capital cearense, ele usava uma identidade falsa
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Atuação de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Núcleo de Segurança Institucional e Inteligência do MPCE e da Assessoria de Inteligência da PMCE, efetuaram a prisão de um homem suspeito de chefiar uma facção criminosa com atuação no estado do Acre. Havia um mandado de prisão em aberto contra ele desde abril de 2023. O foragido foi preso na última quarta-feira (13), na casa onde residia, no bairro Barroso, em Fortaleza. Na capital cearense, ele usava uma identidade falsa e vinha sendo monitorado.

Ao obter informações de que o foragido estaria em Fortaleza, a equipe do BP CHOQUE se deslocou até o local, deu voz de prisão ao homem e o conduziu à Delegacia. O foragido até chegou a apresentar identidade falsa e tentou se desfazer do celular quando percebeu a aproximação da patrulha policial. Ele quebrou o aparelho e o jogou em um terreno baldio, porém o equipamento foi apreendido pela polícia. O homem era conselheiro final da facção, sendo um dos fundadores.

Polícia prende em SP mulher que esfaqueou e jogou água fervendo no marido no nordeste

Policiais civis da Delegacia Especializada de Capturas e Polícia Interestadual (DECAP/Polinter) cumpriram, nesta quinta-feira (14), um mandado de prisão preventiva contra uma mulher, de 50 anos, condenada pelo crime de tentativa de homicídio. A prisão foi realizada no bairro Jaraguá, em São Paulo (SP), em uma operação conjunta com a DECAP/Polinter da Polícia Civil de São Paulo.

Segundo as investigações, a acusada foi condenada pela tentativa de homicídio ocorrida na cidade de Nova Cruz, em 1999, contra seu então companheiro. De acordo com relatos, a mulher jogou água fervente sobre o marido enquanto ele dormia e, em seguida, desferiu golpes de faca. O ato não foi consumado, pois a vítima foi auxiliada por vizinhos que ouviram seus pedidos de socorro.

As diligências tiveram início após policiais civis do Rio Grande do Norte identificarem que a acusada residia na cidade de São Paulo. Em trabalho conjunto com a Delegacia de Capturas de SP, foi possível cumprir o mandado de prisão expedido pela 2ª Vara da Comarca de Nova Cruz, SP.

Após a prisão, a mulher foi conduzida à Delegacia para os procedimentos legais e, posteriormente, encaminhada ao sistema prisional de São Paulo.

Suspeito de explosão em Brasília não era apoiador de Bolsonaro, indica mensagem publicada em redes sociais

Francisco Wanderley, conhecido como Tiü França, o homem envolvido na explosão na Praça dos Três Poderes, em Brasília, teria publicado em suas redes sociais uma mensagem em que expressava descontentamento em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Embora Francisco fosse ex-candidato a vereador pelo PL, suas postagens mostram que ele não era um apoiador do ex-presidente, afastando a hipótese de que suas ações fossem motivadas por ideais bolsonaristas.

O incidente, ocorrido no dia 13 de novembro, e o conteúdo das mensagens deixadas por Francisco levantam questões sobre as verdadeiras motivações de seu ato e chamam atenção para a complexidade do caso.

Autoridades continuam a investigar as circunstâncias e motivações do suspeito, incluindo possíveis sinais de radicalização independente de vínculos político-partidários.

Morto no STF deitou no chão com travesseiro, colocou bomba na cabeça e esperou explosão

Informação foi dada em depoimento por um segurança da Corte. Francisco Wanderley Luiz, o ‘TiÜ França’, morreu na hora
O homem morto na sequência de explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a ser abordado pela segurança da Corte momentos antes da detonação da segunda bomba. A informação consta em boletim de ocorrência preliminar registrado pela Polícia Civil do Distrito Federal ao qual a Itatiaia teve acesso.

A identidade da vítima foi confirmada como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Conhecido como “TiÜ França”, ele era de Santa Catarina. Em 2020, chegou a concorrer ao cargo de vereador na cidade de Rio do Sul pelo Partido Liberal (PL).

Em depoimento, um segurança do Supremo relatou a seguinte sequência de fatos:

1. Foram ouvidas duas explosões no sentido do estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados.
2. O segurança, então, notou que Francisco se aproximou e ficou parado em frente à estátua da Justiça.
3. Francisco portava uma mochila e tinha atitude suspeita em frente ao monumento.
4. Francisco colocou a mochila no chão, tirou um extintor e uma blusa de dentro e lançou contra a estátua.
5. Depois disso, Francisco teria tirado artefatos da mochila.
6. Com a aproximação dos seguranças do STF, Francisco abriu a camisa e os advertiu para não se aproximarem.
7. Segurança relata que viu um objeto semelhante a um relógio digital, já acreditando ser uma bomba.
8. Francisco pega um extintor, desiste e o coloca no chão.
9. Francisco lança de dois a três artefatos, que estouram logo na sequência.
10. O segurança, que estava sozinho, pede reforço.
11. Francisco deita no chão, acende último artefato, coloca na cabeça com um travesseiro e aguarda a última explosão.

Todo esse intervalo entre a primeira e a última explosão teria durado cerca de 18 segundos.

O episódio aconteceu momentos após a sessão plenária do STF desta quarta ser finalizada. Ao menos duas explosões foram registradas. Ministros e servidores foram retirados do Supremo por seguranças.

A Polícia Federal abriu um inquérito para analisar o caso. Os prédios do STF passarão por uma varredura completa ao longo da madrugada e manhã desta quinta-feira (14). A intenção é verificar eventuais artefatos que possam estar instalados na estrutura da Corte

Francisco chegou a compartilhar em redes sociais ameaças de bomba. Em uma das mensagens ele mostrou que chegou a entrar no plenário do STF. Não há confirmação da data deste registro.

O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado e já iniciou uma varredura no STF.

A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios também deve ser fechada para uma varredura geral.

Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República fez uma varredura no Palácio do Planalto. O presidente Lula (PT) não estava no local no momento das explosões.

STJ autoriza cultivo de cannabis medicinal e dá 6 meses para Anvisa regulamentar o tema

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou nesta quarta-feira (13) a importação e cultivo de cannabis sativa com baixo teor de THC (Tetrahidrocanabinol) voltada à produção de medicamentos e outros subprodutos com fins exclusivamente medicinais, farmacêuticos ou industriais.

Mas, a importação e cultivo do cânhamo ou hemp por empresas vai depender de uma regulamentação da Anvisa ou da União.

O STJ fixou prazo de seis meses para que as regras sejam editadas. A decisão terá que ser seguida pelas outras instâncias da Justiça.

Divergências no governo
O plantio da cannabis para fins medicinais ainda não foi regulamentado no país diante de uma divergência entre Anvisa e Ministério da Saúde, o que, na prática, impedia o cultivo da planta em território nacional.

Os ministros analisaram recurso contra decisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região que rejeitou pedido de autorização para importação de sementes (do tipo hemp – cânhamo industrial) para plantio, comercialização e exploração industrial da cannabis sativa por uma empresa de biotecnologia.

A empresa diz que o “cânhamo industrial ” é uma variedade da cannabis com baixos níveis de THC, o principal composto psicoativo da planta, e que é inadequado para uso recreativo, mas pode ser usado para fins medicinais e industriais, como a produção de canabidiol (CBD).

O TRF4 entendeu que esse tipo de autorização é uma questão política pública, não cabendo uma intervenção do Poder Judiciário para atender interesses empresariais.

Voto da relatora
Em seu voto, a relatora, ministra Regina Helena Costa, defendeu a permissão para o cultivo de “cânhamo industrial” para fins medicinais, liberando as empresas.

Segundo a ministra, conferir ao cânhamo industrial o mesmo tratamento proibitivo imposto à maconha, despreza as distinções científicas existentes entre ambos.

Regina Helena ressaltou os vários estudos científicos que indicam os efeitos benéficos para as mais diversas doenças.

“Embora a evolução científica e as demandas sociais tenham provocado, nos últimos anos, avanços na seara regulatória da cannabis no País, na qual despontam liberalidades na área medicinal, fato é que as ações de cultivo e comercialização em território nacional seguem desamparadas de norma regulamentar, impondo, desse modo, indevida restrição ao exercício do direito fundamental à saúde, constitucionalmente assegurado e dever do Estado”, disse a ministra.

A relatora disse ainda que a “deficiência de regulamentação impede, ainda, o desenvolvimento de um setor que poderia oferecer terapias de baixo custo para pacientes, além de gerar empregos e fomentar pesquisas científicas, aspectos que amplificam a falha estatal no cumprimento do direito social à saúde”.

Inicialmente, a relatora não propôs prazo para a regulamentação, mas os ministros pediram a fixação, o que acabou prevalecendo.

“Sem obrigatoriedade de que seja regulamentado, nossa decisão perderá eficácia”, destacou a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Fonte: g1