sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Deputado do partido de André Fernandes participa de evento pró-Evandro em Fortaleza

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Evandro Leitão e André Fernandes disputam o segundo turno da eleição municipal na capital cearense
O deputado federal Júnior Mano, do Partido Liberal (PL) – mesma sigla de André Fernandes – participou nesta quinta-feira (17) de um evento da campanha de Evandro Leitão (PT) à Prefeitura de Fortaleza. Também participaram o governador Elmano de Freitas (PT) e o ministro da Educação e ex-governador Camilo Santana (PT).

O evento foi de iniciativa de Bruno Gonçalves (PRD), prefeito reeleito de Aquiraz e filho do prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves. Acilon, inclusive, presidiu o PL estadual no Ceará até o ano passado, quando a ala mais próxima a Bolsonaro passou a assumir o comando da sigla. Desde então, o presidente é o deputado estadual Carmelo Neto, aliado próximo de André Fernandes.

Acilon, assim como o grupo político ligado a ele, estava no PL cearense já antes da chegada de Bolsonaro à sigla, em novembro de 2021. Bolsonaro ingressou na legenda para disputar a reeleição em 2022, uma vez que até então estava sem partido. Com a chegada dele, entraram também no PL diversos apoiadores do ex-presidente, inclusive no Ceará. O grupo bolsonarista, com isso, ganhou força dentro do partido, com Acilon tendo renunciado à presidência estadual e depois saído do partido.

Evandro Leitão e André Fernandes disputam o segundo turno da eleição municipal em Fortaleza. Todas as últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas indicam empate técnico entre os dois: a pesquisa Datafolha desta quinta-feira (17) aponta 45% para André e 43% para Evandro; a Paraná Pesquisas aponta 47,6% para André e 44,4% para Evandro; na Real Time Big Data, ambos aparecem com 45%. As margens de erro para as pesquisas são de três pontos percentuais para mais ou para menos, com exceção da Paraná Pesquisas, que trabalha com margem de 3,5 pontos.

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Correios divulga resultado da isenção de taxa para concurso; veja como consultar

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Candidatos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e doadores de medula óssea puderam realizar a solicitação
O resultado da lista de candidatos que tiveram o pedido de isenção de taxa aprovado para o concurso dos Correios será divulgado nesta sexta-feira (18). O prazo para solicitar o benefício foi encerrado no dia 11 de outubro. Candidatos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e doadores de medula óssea puderam realizar a solicitação.

Os candidatos podem conferir o resultado acessando o site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela organização do certame. As inscrições para o concurso continuam abertas no mesmo site até 28 de outubro.

De acordo com o edital, quem teve a isenção aprovada estará isento da taxa de inscrição, que é de R$ 42 para o cargo de Analista de Correios, de nível superior, e de R$ 39,90 para Agente de Correios – Carteiro, de nível médio.

Candidatos que tiverem o pedido de isenção negado poderão entrar com recurso entre as 10h deste sábado (19) e as 17h de domingo (20). O novo resultado será publicado em 23 de outubro.

Cronograma
A análise das inscrições será finalizada até 6 de dezembro. A divulgação dos locais de prova ocorrerá em 9 de dezembro, e a aplicação do concurso está prevista para o dia 15 do mesmo mês, no período da tarde. O edital passou recentemente por retificações, incluindo mudanças na carga horária e no conteúdo programático das provas.

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Receita Federal e Ibama apreendem mais de 40 toneladas de peixe ameaçado de extinção no Ceará

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Desde julho de 2024, o Ibama já apreendeu mais de 100 toneladas de pargo irregular na operação Custos Limites
A Receita Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreenderam mais de 40 toneladas de pargo (Lutjanus purpureus), peixe ameaçado de extinção, no Ceará. O pescado apresentava irregularidades no processo de exportação e foi doado a instituições sociais e militares.

A operação que interceptou a mercadoria foi realizada no Porto do Pecém, entre os dias 14 a 17 de outubro. Ao todo foram confiscadas 41 toneladas do peixe. Essa ação foi realizada como parte da operação Custos Limites, que visa fiscalizar a exportação de pescado e combater a pesca ilegal.

A apreensão ocorreu após a identificação de irregularidades no processo de exportação, incluindo a falta de comprovação da origem legal do pescado. Desde julho de 2024, o Ibama já apreendeu mais de 100 toneladas de pargo irregular na operação Custos Limites.

O pargo é geralmente encontrado em áreas associadas a recifes profundos, na plataforma continental e quebra do talude. Entretanto, devido à pesca excessiva e irregular, a população da espécie enfrenta ameaças.

Todo o pescado apreendido foi doado ao Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e Mesa Brasil, garantindo que o material fosse retirado do mercado de maneira adequada e beneficiando programas que utilizam esses recursos de forma sustentável.

Monitoramento do pargo

A operação Custos Limites é uma ação contínua prevista no Plano Nacional Anual de Proteção Ambiental (PNAPA), que estabelece o planejamento e organização das ações anuais de proteção ambiental desenvolvidas pelo Ibama. Com a nova portaria publicada neste ano, que institui o monitoramento do Ibama sobre toda a exportação de pargo, esse controle se tornou mais rigoroso.

A espécie é um dos pescados de maior valor comercial, especialmente no Nordeste, e é amplamente exportado, principalmente para o mercado americano. A importância desse peixe levou ao desenvolvimento de um plano de recuperação que visa a preservação. Embora tenha sido incluído na lista de espécies ameaçadas, a implementação de medidas de gestão adequadas pode ajudar a assegurar sua sobrevivência e a viabilidade econômica das pescarias.

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Estado reconhece empresária como dona de mais de 80% da Vila de Jericoacoara

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A Vila de Jericoacoara está no centro de uma controvérsia envolvendo a propriedade de suas terras. A empresária Iracema Correia São Tiago alegou ser dona de 80% da área, argumentando que a maior parte da vila se localiza dentro de duas extensas áreas que ela reivindica. A disputa gira em torno de 73,5 hectares que, segundo a empresária, pertencem a ela, correspondendo a 83% da área da vila, que é de 88,2 hectares.

Em 1983, seu ex-marido, José Maria de Morais Machado, teria adquirido três lotes totalizando 714,2 hectares, provenientes de diferentes proprietários. Esses terrenos formam a chamada Fazenda Junco I. A escritura pública apresentada por Iracema comprova a compra dos terrenos, que estão devidamente regularizados de acordo com o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural.

Localizada no município de Jijoca de Jericoacoara, a vila foi incorporada ao patrimônio público devido à ausência de um proprietário registrado. O processo de regularização fundiária começou em 1995 e foi finalizado em 1997. Na época, a área da vila era de 55,3 hectares e, atualmente, alcança 88,2 hectares.

Em julho de 2023, a empresária apresentou sua escritura ao Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace), que encaminhou o caso à Procuradoria-Geral do Estado do Ceará (PGE-CE). Recentemente, a PGE reconheceu a validade da escritura e declarou que o estado é obrigado a reconhecer a propriedade de Iracema, citando registros anteriores que abrangem quase toda a vila.

Neste cenário, a PGE está buscando um acordo extrajudicial, no qual Iracema abriria mão das áreas ocupadas por moradores e construções, mantendo o acesso a ruas e espaços públicos. Em troca, receberia terrenos desocupados que ainda estão sob a jurisdição do estado. Nenhum título definitivo foi emitido em nome de Iracema até o momento e a análise dos terrenos a serem repassados está em andamento.

Posicionamentos
A PGE argumenta que a proposta visa proteger as famílias e os comerciantes locais, evitando a possível remoção forçada de residentes. A Procuradoria expressou preocupação de que a retirada da matrícula do estado poderia causar grande impacto social na região.

Quanto aos moradores da vila, esses temem que a negociação comprometa a preservação da paisagem local. Inclusive, recentemente, organizaram protestos, expressando receio sobre o aumento da urbanização em áreas verdes e sobre a construção de novos edifícios.
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O Parque Nacional de Jericoacoara, que abrange uma área de 8.863 hectares, é gerido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O ICMBio confirmou que a vila turística não faz parte do parque e que está monitorando a situação.

Histórico

Os terrenos adquiridos pelo ex-marido de Iracema em 1983 foram objeto de partilha no divórcio em 1995, ficando com a empresária. Na época da compra, as terras somavam 714,28 hectares e foram adquiridas por 620 mil cruzeiros. A porção que se sobrepõe à vila, com 73,5 hectares, representa a maior parte da área urbana de Jericoacoara.

Iracema também possui outra propriedade na região, além de duas áreas no interior do parque que pertencem a uma empresa privada. Em 2024, a concessão dos serviços do Parque Nacional foi leiloada por R$ 61 milhões, com investimentos planejados de R$ 116 milhões para infraestrutura.

Após a regularização fundiária da vila, em 2019, um dos filhos de Iracema solicitou a posse de um lote na Fazenda Junco I. A PGE reconheceu a sobreposição entre a propriedade e a vila durante a análise de documentos relativos ao filho da empresária.

Acordo
Os esforços para um acordo começaram em 2023, quando advogados de Iracema apresentaram uma proposta de conciliação ao Idace. Apesar das negociações, não houve consenso, levando o caso à PGE para definição de um acordo que preserve as áreas ocupadas por moradores, garantindo a proteção dos interesses da comunidade.

Fonte: Rede ANC 

Empresária reivindica posse de 83% das terras de Jericoacoara (CE)

Paraíso turístico e um dos mais cobiçados (e concorridos) destinos no Nordeste brasileiro, a Vila de Jericoacoara, no litoral do Ceará, se viu colocada no centro de uma disputa depois que uma empresária apresentou um documento dizendo-se proprietária de nada menos que 80% daquelas terras.

O que a empresária alega? Iracema Correia São Tiago afirma que a vila fica dentro de uma imensa área reivindicada por ela (veja o infográfico abaixo). A mulher afirma que, em 1983, seu então marido, José Maria de Morais Machado, adquiriu três terrenos na região (totalizando 714,2 hectares): um deles pertencia à companhia Florestal Sobral LTDA; o outro, a um casal que morava na região; e o terceiro, a um morador local. Os três terrenos deram origem à fazenda Junco I.

O que diz a escritura apresentada? A escritura pública aponta a compra dos terrenos, com situação regularizada conforme Certificado de Cadastro de Imóvel Rural.

Quantos hectares de Jericoacoara estariam nesse terreno supostamente particular? Dos 88,2 hectares que correspondem à vila, 73,5 (ou 83% do total) estariam na área que pertenceria à empresária.

Qual é a atual situação da Vila de Jericoacoara? A vila fica no município de Jijoca de Jericoacoara e é uma área arrecadada. Isso quer dizer que ela foi incorporada ao patrimônio público, uma vez que não havia sido localizado um proprietário com escritura pública. O processo de regularização fundiária começou em 1995 e concluiu-se em outubro de 1997. No início, a vila tinha 55,3 hectares. Hoje, são 88,2.

Quando a empresária reivindicou a posse? Em julho de 2023, Iracema apresentou a escritura ao Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace), que por sua vez a encaminhou à Procuradoria-Geral do Estado do Ceará (PGE-CE). A PGE tem atribuição legal de defender direitos e interesses sobre o patrimônio imobiliário do Ceará. Recentemente, o órgão emitiu um parecer oficial apontando a escritura como legítima. O g1 teve acesso a documentos do processo.
Qual foi o parecer da procuradoria? Segundo a PGE-CE, o estado é obrigado a reconhecer a propriedade da empresária. Em nota, o órgão diz: “Ficou comprovado, à vista de documentos oficiais, que, na matrícula arrecadada referente à Vila de Jericoacoara, havia um registro anterior de propriedade abrangendo praticamente toda a Vila”.

Qual foi a decisão da PGE? A PGE está tentando negociar um acordo extrajudicial, instrumento utilizado quando duas partes de um conflito negociam a resolução do problema de modo consensual e sem recorrer a um tribunal.

O que o acordo extrajudicial prevê? Que a empresária renuncie às áreas ocupadas por moradores ou construções, preservando também vias e acessos locais; por outro lado, seriam repassados a ela terrenos não ocupados e que ainda estão em nome do estado. Nenhum título foi emitido em nome de Iracema. Atualmente, o detalhamento sobre os terrenos a serem desmembrados da vila está em fase de estudos.

O que a PGE argumenta? Em nota, a Procuradoria-Geral afirma que conduziu um acordo que protege as famílias que trabalham e residem na região. Segundo o órgão, caso toda a área reconhecida fosse retirada da matrícula do estado, residentes e comerciantes locais poderiam ser obrigados judicialmente a sair de suas casas e estabelecimentos.

O que dizem moradores da região? Ao g1, disseram que ficaram sabendo do processo há menos de uma semana. Eles alegam estar surpresos com a negociação sobre áreas públicas da vila e temem prejuízos à paisagem e à preservação do lugar. Temem ainda que sejam erguidas novas construções em áreas verdes e em locais que hoje compõem a paisagem local. No domingo (13), eles fizeram um protesto.

“Nós temos os nossos bosques, que são abertos, que são cuidados pelas pousadas, mas são abertos para a população, para os turistas”, afirma Lucimar Marques, presidente do Conselho Comunitário de Jericoacoara.

O que é o Parque Nacional de Jericoacoara? O parque tem uma área de 8.863 hectares e atualmente é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do governo federal responsável pela gestão de unidades ambientais. Ao g1, o ICMBio informou que sabe do caso e que vem acompanhando informações repassadas pelo Conselho Comunitário de Jericoacoara.

A vila faz parte do parque? Não. Segundo o ICMBio, a vila turística fica fora do território do Parque Nacional de Jericoacoara e faz parte da área urbana do município de Jijoca de Jericoacoara.

O g1 entrou em contato a defesa da empresária e pediu uma entrevista ou um posicionamento sobre o caso, mas não havia tido retorno até a última atualização desta reportagem.

As três propriedades da empresária estão inseridas no Parque Nacional de Jericoacoara (linha verde).
Detalhes do terreno alegado pela empresária
Acordo busca resguardar residentes, estabelecimentos e vias de acesso que já existem na Vila de Jericoacoara.
Após mudanças nos serviços de cartórios da região, a matrícula de três terrenos indicados no documento apresentado por Iracema foi unificada. Passou, então, a considera uma matrícula única para todas as áreas, referindo-se a uma só propriedade, chamada Fazenda Junco I. É dentro dela que fica a Vila de Jericoacoara.

Com esta unificação e após levantamento topográfico, a Junco I passou a ter um total de 924,4 hectares. O processo não aponta justificativa pelo o fato de a área do terreno ter aumentado após a unificação das matrículas.

Segundo a PGE-CE, é comum que a unificação de matrículas aumente ou reduza áreas do território. Isso porque, por meio da unificação, pode haver ajuste da área do imóvel caso se mostre necessário na apresentação da planta. Um exemplo é quando parte do imóvel cortava uma estrada que deixou de existir depois de um tempo.

Veja, abaixo, detalhes sobre a propriedade Junco I:
  • As terras foram compradas pelo ex-marido da empresária. O casal se divorciou em 1995, e a empresária ficou com as terras na partilha dos bens.
  • À época da compra, as terras totalizavam 714,28 hectares. O valor total pago pelos três imóveis, que depois viraram a Fazenda Junco I, foi de 620 mil cruzeiros.
  • A Fazenda Junco I, agora com um total de 924,4 hectares, se estende na porção Norte do município de Jijoca de Jericoacoara, com áreas que se sobrepõem ao Parque Nacional de Jericoacoara e à Vila de Jericoacoara.
  • A porção do imóvel que se sobrepõe à vila é de 73,5 hectares, correspondendo a cerca de 83% do que hoje é a vila (que tem 88,2 hectares).
    Iracema tem outra fazenda na mesma região. Elas estão fora da Vila de Jericoacoara, mas ficam dentro do parque nacional.
  • Outros dois terrenos no interior do parque formam uma só fazenda, chamada de Caiçara, que pertence a uma empresa privada.
As propriedades de Iracema estão no Parque Nacional de Jericoacoara, com a Fazenda Junco I sobrepondo a Vila de Jericoacoara. Em 2022, o ICMBio pediu ao Idace que verificasse a sobreposição dessas terras, o que foi confirmado. Em 2024, o Consórcio Dunas venceu o leilão de concessão do parque por R$ 61 milhões, com investimentos estimados em R$ 116 milhões.

A regularização fundiária da vila começou em 1995, e em 2019, o filho de Iracema solicitou o título de um lote na Fazenda Junco I. Um acordo foi proposto em 2023 para ceder parte das terras ao estado, mas negociações ainda estão em curso. Moradores foram surpreendidos pelo acordo e pediram uma investigação ao Ministério Público.

Com informações do G1

Pai é morto a facadas ao tentar separar briga entre filho e desafeto no interior do Ceará

Após o crime, o carro do desafeto envolvido na briga foi encontrado incendiado em uma estrada de terra
Um pai foi morto a facadas no município de Ipaporanga, no interior do Ceará, ao tentar separar uma briga que acontecia entre o filho dele e um antigo desafeto. Além disso, três pessoas ficaram feridas e um veículo foi incendiado.

Conforme informado, o filho, identificado como Fábio Rodrigues, estava com a esposa e a enteada de nove anos de idade. Ele então encontrou o desafeto, chamado Zé Maria, com o carro atravessado na estrada, na localidade de Serrinha, no município cearense.

Os dois começaram uma discussão. Nesse ponto, o pai de Fábio, um comerciante conhecido como Didi, tentou intervir e parar a briga, mas acabou atingido por várias facadas em meio à confusão. Ele acabou não resistindo aos ferimentos e foi a óbito em decorrência dos golpes recebidos.

Na ocasião, Fábio e Zé Maria também ficaram feridos e tiveram que ser socorridos, em estado grave, para receber atendimento médico, sob escolta policial.

Momentos após o crime, o carro de Zé Maria foi encontrado incendiado. Imagens que circularam nas redes após o ocorrido mostram o automóvel em chamas, na estrada de terra. O caso será investigado pela polícia.

Homem é levado para a delegacia após postar ameaças contra ex-presidente Bolsonaro, em João Pessoa

Um homem de 43 anos foi levado até a delegacia para prestar esclarecimentos após publicar ameaças de morte ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, nesta quinta-feira (17), em João Pessoa. Bolsonaro participou de eventos de campanha eleitoral na capital paraibana com o candidato Marcelo Queiroga (PL).

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi localizado através de uma operação em conjunto com a Delegacia de Crimes Cibernéticos (DECC) e a Inteligência da Polícia Civil.

A investigação teve início após o homem escrever e publicar em uma rede social que Bolsonaro seria morto em João Pessoa. O suspeito, que não teve o nome divulgado, chegou a dizer também que o atentado estava organizado.

O suspeito foi localizado no bairro do Geisel e encaminhado para a Cidade da Polícia Civil, onde passou por interrogatório e foi liberado para responder em liberdade.

Suspeita de degolar o próprio filho morre após ser baleada pela Polícia

Caso é tratado como homicídio com sinais de crueldade
Paciente estava hospitalizada há quase um mês após ser alvejada 14 vezes por policiais militares
Maria Rosália Gonçalves Mendes, 26, morreu nesta quinta-feira (17), no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, na Paraíba, onde estava internada há quase um mês. A mulher era suspeita de degolar o próprio filho de seis anos no dia 20 de setembro, dentro do apartamento onde moravam.

Segundo informações, Maria estava com a cabeça da criança no colo quando foi encontrada por policiais militares. Os agentes foram acionados por vizinhos da acusada, que ouviram gritos vindos da residência onde ela morava.

Ao perceber a chegada dos agentes, a mulher teria puxado uma faca e reagido à abordagem policial, momento em que foi alvejada com 14 disparos de arma de fogo. Ela foi levada sob custódia para o Hospital de Traumas, onde ficou todo o período de internação sem receber visitas. Maria residiu no local do crime por cerca de um mês e tinha poucos conhecidos na vizinhança. Os moradores do prédio não souberam informar o que poderia ter motivado o assassinato. O crime é tratado como homicídio com sinais de crueldade e segue sendo investigado pela Polícia Civil da Paraíba.

Criança morre após suposta reação alérgica a medicamento no interior do Ceará

Criança de seis anos faleceu em São Benedito
Família fez Boletim de Ocorrência e pediu perícia do corpo da criança
Uma criançade seis anos morreu após receber medicação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de São Benedito, na Serra da Ibiapaba, na última quarta-feira (16). Os pais da menina acreditam que ela tenha tido uma reação alérgica. Um Boletim de Ocorrência sobre o caso foi registrado na delegacia do município cearense.

Lara da Silva Neri apresentou uma crise de garganta e foi levada pelos pais à unidade de saúde, onde foi medicada e recebeu alta em seguida.

No entanto, ainda no trajeto de retorno para casa, a criança passou mal novamente. Os pais retornaram imediatamente à UPA. No local, um médico teria deixado a menina em observação.

A criança estava acompanhada dos pais e de uma enfermeira quando apresentou piora nos sintomas e acabou perdendo os sentidos.

Os médicos tentaram reanimar a criança por cinco vezes, mas sem sucesso, e a família não teria conseguido encontrar o médico que atendeu a menina. Outra médica teria cuidado do atendimento após o falecimento da criança.

FAMÍLIA PEDE PERÍCIA DO CORPO DA CRIANÇA 
Em B.O, a defesa da família da criança pediu que o corpo de Lara seja analisado pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).A Polícia Civil emitiu requisição à Pefoce solicitando o exame cadavérico da criança.

Bolsonaro recebe ameaça de morte: ʽnão vai escaparʼ

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofreu ameaça de morte durante visita a João Pessoa. Bolsonaro está na capital paraibana junto a seu ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga (PL), que está disputando o segundo turno na cidade.

Por meio de seu Instagram, Bolsonaro mostrou a seus seguidores a ameaça de morte que recebeu, e ela diz o seguinte: “Bolsonaro vai ser morto agora na vinda dele aqui em João Pessoa, o atentado já está organizado, não vai escapar.”

Bolsonaro na postagem ainda ironizou a situação e disse se tratar de um caso “comum” de ameaças e intimidações contra ele, mas tudo bem, visto que, o político é de direita. “Fato comum comigo. Ameaças, intimidações, mas sou de direita logo, tudo bem.”