sábado, 5 de outubro de 2024

Dois PMs são presos atuando como seguranças de candidatos no Ceará

Foto de operação contra crimes eleitorais em Caucaia
Os policiais estavam em um imóvel que seria usado por candidatos a vereador e prefeito para o cometimento de crimes eleitorais
Um tenente e um subtenente da reserva da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foram presos enquanto atuavam como seguranças de candidatos em Caucaia, durante uma operação contra crimes eleitorais nesta sexta-feira (4). Os PMs foram autuados por porte ilegal de arma de fogo e conduzidos pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) à Delegacia Metropolitana do município.

O crime foi descoberto após denúncia do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Segundo as investigações, um imóvel no bairro Potira estava sendo usado como um local para candidatos a vereador e prefeito para cometerem crimes eleitorais.

Apreensões de automóvel e armas - "Durante as buscas no local que funciona como uma empresa, foram encontrados em um automóvel Amarok, uma arma de fogo de cano longo de calibre 20, três munições do mesmo calibre, um simulacro de arma de fogo e dois canivetes".

Os policiais ainda apreenderam câmeras de segurança, HDs, aparelhos celulares e documentos.

A PCCE segue em investigações para identificar possíveis ramificações desse crime eleitoral.

Zerésima: procedimento garante a segurança e a transparência da eleição

Antes de começar a votação, no dia da eleição, a urna eletrônica de cada seção eleitoral emite um documento informando que não existe voto registrado no equipamento. Essa espécie de relatório se chama zerésima e sua impressão é autorizada pelo presidente da mesa receptora de votos, após a inicialização da urna. O procedimento está previsto na Resolução TSE nº 23.611/2019.

Esse é um dos vários mecanismos de auditoria da Justiça Eleitoral que garante a segurança e a transparência da eleição. A votação em uma urna eletrônica só pode ser iniciada depois que a zerésima for impressa, por volta das 7h, antes de o primeiro eleitor se dirigir ao equipamento para votar.

O procedimento é feito em cada uma das seções eleitorais, na presença de mesárias e mesários e de fiscais de partidos políticos. O documento contém toda a identificação da urna, comprovando que nela estão registrados todos os candidatos daquele município e que não há voto computado para nenhum deles.

O objetivo do documento é confirmar que a urna tem zero voto. É por isso que se chama zerésima. Após a sua impressão, o presidente da seção eleitoral, as mesárias, os mesários e os fiscais dos partidos ou das coligações que estiverem presentes deverão assiná-la. Em seguida, esse relatório ficará disponível na seção eleitoral para que seja acessado por todo o eleitorado, garantindo a transparência da votação.

Fonte: TSE

Falta de recursos e de transparência desafia retomada de obras na educação

Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado.
O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou a primeira fase do processo de acompanhamento das ações do governo federal no Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica e Profissionalizante. Os ministros decidiram que é preciso alertar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) sobre a necessidade de garantir a transparência das ações do Pacto, além de demonstrar que os recursos são suficientes, que há previsão de investimento plurianual e que serão priorizados para garantir a continuidade e conclusão das obras, cujo valor estimado chega a R$ 3,8 bilhões.

O relator do processo, ministro Jhonatan de Jesus, destacou que o FNDE não apresenta previsão orçamentária atualizada dos recursos destinados ao Pacto para o período de 2024 a 2026, e que essa falha pode causar novas interrupções das obras e prejuízo à sociedade.

“A ausência de previsão apropriada e detalhada dos recursos a serem repassados nos exercícios seguintes compromete o planejamento e a execução das obras, dificultando sua conclusão dentro do prazo e do orçamento estipulados. Além disso, essa falha eleva o risco de novas paralisações, o que impactaria negativamente a expansão das vagas escolares”, ressaltou o ministro.
“Os problemas na transparência identificados no acompanhamento também chamaram atenção. Em seu voto, o relator falou sobre as inconsistências encontradas entre diferentes fontes de dados utilizadas pelo FNDE. “A fiscalização também observou que as informações sobre o status das obras, o número de vagas previstas e os valores atualizados a serem aportados não são equivalentes entre as diferentes fontes e que a soma dos valores dos termos de repactuação e os dados agregados do painel apresentam valores conflitantes”, acrescentou.

Falta de transparência
Nessa primeira fase de acompanhamento, o TCU buscou avaliar, principalmente, a transparência em relação aos recursos que serão utilizados para a retomada das obras. O Tribunal observou fatores como demonstração e comprovação da suficiência dos recursos, além de sua composição e celeridade dos repasses aos estados e municípios. A Corte de Contas verificou também que a gestão do FNDE não implementou a transparência adequada para acompanhamento dos órgãos de controle externo e da sociedade.

O TCU alertou para a dificuldade de acesso aos dados do Pacto pelo cidadão e pelas partes interessadas, o que limita a capacidade em monitorar e avaliar a execução do programa, possibilitando uma falta de responsabilização e controle social. Os principais fatores que prejudicam a transparência são a dificuldade de usabilidade e a restrição de acesso às plataformas eletrônicas gerenciadas pelo FNDE, que exigem cadastro burocrático e não fornecem informações claras sobre o Pacto.

Além da dificuldade de acesso às informações, o TCU concluiu também que há insuficiência na demonstração e detalhamento feito pelo FNDE sobre a previsão de recursos destinados ao financiamento das obras. A situação citada cria obstáculos a estados e municípios para planejar a retomada das obras de forma adequada. Além disso, ainda gera incertezas sobre quando e quanto será repassado aos entes federativos, levando à possibilidade de novas paralisações das obras de infraestrutura da educação.

De acordo com o relatório produzido pela auditoria, a dispersão dos recursos em diferentes fontes de financiamento é uma das causas dos problemas citados. “Observou-se uma falta de coordenação com os demais atores em relação à composição dos recursos envolvidos. Isso ocorre porque, além dos recursos planejados pelo governo federal para serem investidos no Pacto, há também a previsão de aporte de recursos dos estados e municípios, bem como dos recursos provenientes de emendas parlamentares do tipo Transferência Especial aprovadas no âmbito do Congresso Nacional”, diz o documento.

O Brasil registra atualmente 5.642 obras de educação paralisadas. Deste total, mais de 3.700 tiveram manifestação de interesse dos entes federados para serem retomadas junto ao FNDE no âmbito do Pacto Nacional. A expectativa é que o sucesso dessa iniciativa possa influenciar programas de retomada de obras em outros setores relevantes de atuação governamental, como a saúde ou saneamento, por exemplo.

A unidade técnica do TCU responsável pela fiscalização foi a Unidade de Auditoria Especializada em Infraestrutura Urbana e Hídrica (AudUrbana), que integra a Secretaria de Controle Externo de Infraestrutura (SecexInfra).

Com informações do TCU.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Morre, aos 97 anos, o jornalista Cid Moreira

Um dos principais nomes do jornalismo brasileiro, Cid Moreira morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos.

Jornalista, locutor e apresentador, ele estava internado, segundo o G1, em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.

De acordo com o UOL, ele enfrentava dificuldade de funcionamento dos rins desde 2022 e, por esse motivo, recorria a sessões de diálise.

Ele fez história na televisão brasileira por apresentar o “Jornal Nacional” durante 27 anos.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Pinto nasce com quatro patas no RN: ‘Nunca vi isso na minha vida’, diz produtor

Um pinto nasceu com quatro patas em um sítio em São Miguel do Gostoso, litoral do Rio Grande do Norte, na última sexta-feira (27). Com cinco dias de vida, o animal foi o único do grupo a apresentar a mutação.

Fabiano Santos, sobrinho do dono do sítio e do pinto, contou que eles nunca tinham visto nada assim na criação deles. “Eu e meu tio chegamos no sítio e fomos surpreendidos com esse pinto, eu nunca vi isso na minha vida”, contou Fabiano.

Segundo ele, embora o animal tenha duas patas a mais, ele come, bebe água e interage de forma normal e saudável, assim como os outros da ninhada.
As duas patas excedentes estão se desenvolvendo junto com a ave. Porém, Fabiano explica que o animal usa somente as duas patas “comuns” para se locomover, as outras duas ficam na parte traseira do pinto.

De acordo com o biólogo ornitólogo, João Damasceno, a condição que acomete o pinto é chamada de polimelia e é rara de acontecer, mas pode se apresentar em aves e mamíferos. O especialista explica que a polimelia pode ocorrer por fatores externos ou genéticos.

No caso do pintinho, o biólogo explica que a mãe galinha pode ter sido submetida, enquanto estava desenvolvendo o embrião, a compostos químicos ou medicamentos que modificaram o desenvolvimento celular do animal.

O g1 também conversou com a veterinária Kadidja Bezerra que reforçou a informação do biológo, acrescentando que pode ser uma anomalia genética transmitida pelos reprodutores.

“Acontece com maior frequência quando há consanguinidade entre os pais. Existe a possibilidade de também ter duplicação de outros órgãos nesse animal”, disse a profissional.

A veterinária explica que devido a condição do pintinho, é preciso se atentar aos cuidados com ele, pois a sobrevida dele geralmente é curta, não chegando à idade adulta.

Por g1


Justiça autoriza candidato a dizer que candidata do PT “defende” quem comete furto

O juiz Cleofas Coelho de Araújo Júnior, da 2ª Zona Eleitoral de Natal, negou nesta quarta-feira (2) um pedido de liminar formulado pela candidata Natália Bonavides (PT) que pedia direito de resposta na propaganda do adversário Paulinho Freire (União Brasil). A candidata do PT havia acionado o Judiciário após o adversário veicular uma propaganda na TV que, segundo os requerentes, continha informações falsas e ofensivas.

A propaganda, exibida em 30 de setembro de 2024, acusava Bonavides de apoiar pessoas que cometem crimes de furto, citando um projeto de lei de sua coautoria na Câmara dos Deputados. O trecho considerado ofensivo sugeria que a deputada defendia a isenção de pena para furtos por necessidade, associando sua postura ao apoio ao crime. Em contraponto, a propaganda exaltava as propostas de Freire em áreas como transporte público e geração de empregos.

Na decisão, o juiz reconheceu a gravidade das acusações feitas na propaganda, mas destacou que a candidata Natália Bonavides é, de fato, subscritora do projeto de lei PL nº 4540/2021, que propõe a introdução de dispositivos no Código Penal para tratar do furto por necessidade e do furto insignificante.

Segundo a análise preliminar do magistrado, a propaganda de Paulinho Freire não apresenta, até o momento, evidências claras de informações inverídicas, sendo permitida a crítica política durante o período eleitoral, desde que feita no âmbito do debate democrático.

O juiz também enfatizou que, embora a propaganda possa ser interpretada como dura e controversa, pessoas públicas, especialmente em período eleitoral, devem estar preparadas para lidar com críticas e confrontos de ideias. Dessa forma, o magistrado entendeu que não há urgência ou plausibilidade suficiente para justificar a concessão imediata de direito de resposta, optando por aguardar o contraditório e a apresentação da defesa por parte dos representados.

Com a decisão, os advogados de Paulo Freire e da coligação “Bora Natal” têm um prazo de um dia para apresentar sua defesa. O processo seguirá para análise do Ministério Público Eleitoral antes de uma decisão final sobre o mérito da questão.

Fonte: Portal 98Fm

V[ideo: Candidato a prefeito é preso pela PF após fazer ‘chuva de dinheiro’ em praça pública

Um candidato à Prefeitura de Coari, no Amazonas, foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (2/10), após fazer uma “chuva de dinheiro” em uma praça pública da cidade.

Imagens feitas por moradores mostram Raione Cabral (Mobiliza) jogando a notas em direção da multidão.

A distribuição de presentes, brindes, cestas básicas e dinheiro para eleitores é proibida durante a campanha e nos dias que antecedem as eleições, pois se caracteriza como compra de votos, corrupção e outros delitos eleitorais.

Justiça afasta presidente da Câmara Municipal de Nova Olinda/CE por suspeita de corrupção

Plenário da Câmara de Vereadores de Nova Olinda. Foto: Reprodução/Facebook.
O Ministério Público Eleitoral do Ceará deflagrou nesta quarta-feira (02) a Operação “Migalhas”, que resultou no afastamento do presidente da Câmara Municipal de Nova Olinda, o vereador Francisco José Bezerra Araújo, vulgo “Dindo Araújo”. Ainda foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, sendo um na residência do investigado e outro na Casa Legislativa, além da quebra de sigilos bancário e fiscal do parlamentar. A operação foi realizada pela Promotoria da 53° Zona Eleitoral e teve auxílio operacional da Polícia Civil.

De acordo com o pedito do promotor eleitoral, Ariel Alves, à Justiça da comarca, o investigado é suspeito de oferecer R$ 150 mil em espécie para que o vereador líder da oposição, Damião Aureliano Ferreira de Sousa, mudasse de apoio político, aliando-se ao grupo político do investigado. Além disso, o presidente da Casa Legislativa apresentou evolução patrimonial incompatível com a declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral.

A oferta de dinheiro em troca de apoio político, assim como a omissão de patrimônio significativo, configura indícios de abuso de poder econômico e possíveis crimes e ilícitos eleitorais previstos na legislação eleitoral.

Fonte: MPCE.

Bet ligada a Gusttavo Lima e Deolane fica fora de lista de autorizadas do governo

A situação de dois alvos da ‘Operação Integration’, que investiga lavagem de dinheiro por meio de casas de apostas online, ficou ainda mais complicada nesta terça-feira (1). Isso porque o Governo Federal, através do Ministério da Fazenda, divulgou a lista de bets autorizadas a operar no Brasil, e na lista não consta nem a Esportes da Sorte e nem a Vai de Bet.

A Esportes da Sorte é uma das investigadas e o suposto envolvimento no esquema resultou na prisão de Deolane Bezerra, que foi apontada como uma das beneficiadas. Já a Vai de Bet colocou Gusttavo Lima na mira depois da suspeita dele ter 25% como sócio da empresa, além de ser garoto-propaganda da marca.

A lista é composta por 89 bets que estão autorizadas a operar no país. Sendo assim, ambas investigadas passaram a ser consideradas irregulares.

Saiba como baixar o e-Título para votar no primeiro turno

O eleitor que pretende usar o título digital para votar no primeiro turno das eleições municipais de 6 de outubro deve baixar o aplicativo e-Título para celulares até sábado (5), véspera do pleito. 

No dia de votação, o download será suspenso pela Justiça Eleitoral para evitar instabilidade. O acesso será retomado na segunda-feira (7). 

O aplicativo é gerido pela Justiça Eleitoral e pode ser utilizado como documento de identificação para votar e acessar o endereço do local de votação, além de permitir a justificativa pela ausência na votação.

O e-Título pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos Apple e Android. Em seguida, o usuário deve preencher os dados pessoais solicitados e validar o acesso ao aplicativo.

Para conseguir votar com o título digital, o aplicativo deve conter a biometria, a foto do eleitor e deve estar atualizado. Se essas condições não estiverem preenchidas, o eleitor só poderá votar com um documento oficial com foto, como a carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou carteira de trabalho. 

O aplicativo tem cerca de 75 milhões de downloads e 46 milhões de contas cadastradas. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais da metade das contas cadastradas não estão com o app atualizado e devem fazer o procedimento, que deve ser realizado na aba de atualização da loja do aplicativo. 

No dia da votação, o eleitor não poderá entrar na cabine portando o aparelho celular, que deverá ser deixado com os mesários.

Justificativa
Além de servir como título de eleitor digital, o e-Título poderá ser usado pelo cidadão que não vai comparecer às urnas no próximo domingo.

Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deverá justificar ausência na votação. A restrição ocorre porque não há possibilidade de voto em trânsito nos pleitos municipais.

O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno. Quem não votar no primeiro turno pode votar no segundo ou vice-versa.

Agência Brasil