quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Nattan é flagrado em suposta DR com a namorada Layla Samylle: ‘siga a sua vida’

O cantor cearense Nattan está na Grécia na companhia de uma turma de famosos, e acabou sendo flagrado em um momento indiscreto em um vídeo postado por MC Daniel. Nas imagens, uma voz, apontada pelos internautas como sendo de Nattan, surge por trás dizendo: “Então pronto, meu amor. Siga a sua vida! Eu estou errado mesmo”.

Na internet, passou-se a especular que o cearense estaria dizendo a frase para sua atual namorada, Layla Samylle. Em suas redes sociais, no entanto, a influenciadora não publicou nada da viagem, e, sim, de um treino em uma academia de Fortaleza.

Antes do áudio vazar, já circulavam boatos que os dois estavam em crise: a influenciadora não teria gostado do comportamento de Nattan em um evento de Carlinhos Maia, onde ele apareceu cercado de mulheres no palco. Recentemente, Layla e Nattan chegaram a terminar o namoro, mas reataram um mês depois.

Apesar das especulações, nem Layla, nem Nattan se pronunciaram sobre o vídeo.

Entenda como funciona o golpe do Pix errado e veja como se proteger

Criminosos criaram mais uma forma de desviar dinheiro dos brasileiros: o ‘golpe do Pix errado’. Os bandidos se aproveitam de um recurso do Banco Central criado para recuperar o dinheiro quando é constatada fraude, chamado de MED (Mecanismo Especial de Devolução).

Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que fez um alerta sobre a fraude, os bandidos descobrem o número do celular da vítima, que muitas vezes também é sua chave do Pix, e fazem uma transferência para essa pessoa. Eles conseguem esses dados por meio de cadastros preenchidos na internet ou em pesquisas em redes sociais.

Em seguida, ligam ou enviam uma mensagem dizendo que foi feito um Pix errado e pedindo para mandar o dinheiro de volta. A vítima, ao conferir seu extrato, vê que de fato entrou o dinheiro em sua conta.

Porém, em vez de dar a mesma chave Pix que foi usada para transferir o dinheiro, o golpista fornece uma chave Pix de uma terceira conta, e então o bandido aciona o MED, alegando ter sido vítima de um golpe. Por meio deste mecanismo, os bancos envolvidos irão analisar a transação.

Como o Pix devolvido foi feito para uma terceira conta, diferente da conta original da transferência, as instituições entendem que esta ação é típica de golpe e, daí, podem fazer a retirada do dinheiro do saldo da conta da pessoa enganada. Se tiver êxito, além de receber o dinheiro devolvido espontaneamente, o bandido também recebe o valor pelo MED e a vítima fica no prejuízo.

A Febraban alerta que, ao receber um pedido de estorno de Pix por qualquer motivo, o cliente sempre deve fazer a transação para a conta original que o Pix foi feito. “Para isso, o cliente deve entrar em seu aplicativo bancário e dentro das funcionalidades do Pix, utilizar a opção de devolução da transação recebida, que automaticamente envia o valor para a conta de origem. Nunca, em hipótese alguma, faça um estorno para uma terceira conta. Se tiver qualquer dúvida, ligue para seu banco”, afirma José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban.

Segundo a ACI Worldwide, criminosos desviaram R$ 1,5 bilhão em golpes ao longo de 2023.

Como devolver um Pix errado?

Entre na área Pix do banco;

Vá em Extratos, clique em “Devolver”;

Desta forma, o dinheiro será devolvido diretamente para quem originalmente mandou o Pix.

Sempre faça a operação de devolução dentro da ferramenta do aplicativo oficial do banco. Nunca faça o estorno para uma nova chave Pix.

A Febraban também recomenda que os clientes tomem muito cuidado com a exposição de dados pessoais em redes sociais, com emails de supostas promoções que tenham cadastros e com mensagens recebidas em aplicativos de mensagens.

Folha de São Paulo

PCC faz ‘censo do crime’ nacional para definir investimentos, combater rivais e direcionar alianças

Fazer um mapeamento nacional em um país com dimensões continentais é um desafio até mesmo para institutos reconhecidos. Mas um estudo produzido pela pesquisadora Camila Nunes Dias para o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) produz uma espécie de censo para quantificar não apenas os membros de suas fileiras, mas também de siglas rivais. E se esforça para repeti-lo a cada 15 dias, segundo Dias.

Obtido pela BBC News Brasil, o estudo de Dias foi feito inicialmente com base em dados obtidos nos estados da região Norte e mostra a intenção do PCC em saber quantos membros existem em cada facção e ainda as distinguem entre “amigas”, “inimigas” ou “neutras”. A intenção é logística e estratégica, para distribuir recursos e planejar sua expansão.

O primeiro “censo do crime” encontrado pela pesquisadora, com data de outubro de 2016, aponta quais eram as sete facções que atuavam nos estados do Acre, Amazonas e Pará naquela época.

Dias diz não ser possível precisar se essa foi a primeira vez que a facção fez esse tipo de levantamento, mas ressalta que foi na mesma época em que surgiram os primeiros conflitos relacionados à ruptura entre CV (Comando Vermelho) e PCC.

Autora do livro PCC: Hegemonia nas prisões e monopólio da violência, a pesquisadora explica que a facção paulista e o CV mantinham um pacto para a compra de drogas e armas em regiões de fronteira e para a proteção de seus integrantes em prisões controladas pelos grupos.

O fim dessa aliança – que pode ter ocorrido por conta de uma disputa pelo controle de presídios – causou mortes em penitenciárias, rebeliões e acirrou as tensões também nas ruas.

Dez meses após o primeiro censo que se tem conhecimento, o estudo apontou que o PCC passou a ter mais detalhes em seus levantamentos.

Em agosto de 2017 – sete meses após uma chacina deixar 56 mortos em presídios de Manaus – a facção FDN (Família do Norte) tinha 6.000 membros contra 194 do PCC no Amazonas, segundo relatório da facção obtido pela pesquisadora.

O Atlas da Violência 2024, divulgado em junho, aponta que, pela primeira vez desde o início da série histórica (2016), o Amazonas apresentou a segunda maior taxa de homicídios do Brasil. Com 43,5 casos a cada 100 mil habitantes, o Estado fica atrás apenas da Bahia, que possui uma taxa de 46,8. A média do país é de 24,5.

Em entrevista à BBC News Brasil, Camila Nunes Dias, que também é pesquisadora do NEV (Núcleo de Estudos da Violência) da USP, diz que esta é a primeira vez que um censo como esse é usado para fazer uma análise do crime organizado na região Norte. Ela diz ter se surpreendido com os detalhes.

“Eu nunca ouvi falar em algo parecido. Isso demanda uma organização, o que os outros grupos não têm. Para isso, é necessário que cada integrante do PCC, responsável por cada Estado, responda e mande informações para essa central, a sintonia (liderança, no jargão do PCC) dos Estados e Países, que reúne todas as informações de cada Estado brasileiro e países onde a facção tem negócios”, diz a pesquisadora, que também é professora de Políticas Públicas na UFABC (Universidade Federal do ABC).

Dias diz que é difícil ter certeza de que a facção faz o levantamento com uma periodicidade quinzenal, por conta da volatilidade e dificuldade para transmitir essas informações. Isso é dificultado porque a maioria dos responsáveis por esse levantamento está presa.

“Se você tem alguém que vai para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD ou castigo), ele é transferido de prisão e fica em isolamento. Isso vai impactar nas atividades da facção naquela unidade durante algum tempo até repor essa pessoa. O que consegui identificar é que há pelo menos a intencionalidade de uma periodicidade quinzenal”, diz a pesquisadora.

Esse estudo faz parte da primeira fase do projeto Dinâmicas da Violência nas Regiões Brasileiras, produzido pelo Ipea.

A ideia é aprofundar a compreensão e fazer uma abordagem qualitativa a partir dos números apresentados pelo Atlas da Violência – feito pelo mesmo instituto em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública -, que apresenta as estatísticas criminais no Brasil, divididas por município.

Esse estudo está sendo produzido por diversos pesquisadores em todas as regiões do país.

“A ideia desse grande projeto é identificar, em cada Estado, quais são as principais dinâmicas de violência. Saber quais são os principais fenômenos relacionados ao crime que poderiam explicar as variações principalmente nas taxas de homicídio”, explica Dias.

A BBC News Brasil enviou o estudo completo e questionou o Ministério da Justiça sobre essa presença das facções no país, se a pasta tinha conhecimento dessa intensa comunicação entre presos e o que é feito para coibir essa prática. A reportagem também perguntou quais são as ações tomadas para evitar a troca de mensagens entre internos e pessoas em liberdade.

O Ministério da Justiça informou por meio de nota que essas perguntas deveriam ser feitas à Secretaria Nacional de Políticas Penais, que foi questionada, mas não havia comentado o assunto até a publicação desta reportagem.

Mas como o PCC faz esse censo?
A pesquisadora explica que o PCC tem em cada presídio do Brasil uma liderança, chamada de sintonia, que pode ser formada por uma ou mais pessoas.

Essa sintonia contabiliza quantos membros de cada facção há na unidade e repassa esses dados por ligação telefônica e mensagens de texto para a sintonia estadual. A categoria “neutro” não existia nos primeiros levantamentos. O levantamento mostra que, no início, o PCC enumerava apenas seus membros e inimigos.

A sintonia de cada estado então encaminha essas informações para a cúpula da facção. Com esses dados em mãos, o PCC sabe como está sua influência na região e pode direcionar melhor seu dinheiro, armamento e centralizar suas táticas de expansão.

A pesquisadora do Ipea ressalta que, apesar de ser um levantamento nacional e relevante, a facção faz um trabalho que ela considera “precário”. As sintonias não têm uma metodologia padronizada nem mesmo uma periodicidade exata, explica Dias. Alguns Estados, segundo ela, parecem fazer o levantamento quinzenalmente, enquanto outros demoram bem mais tempo.

“Isso está relacionado às dificuldades que eles encontram para ter as informações, como falta de sinal de celular. Mas o principal é entender essa disposição do PCC em buscar essa informação e o interesse em saber o contexto que eles estão inseridos”, explica a professora.

Ela ressalta que em alguns “salves”, como são chamados os comunicados emitidos pelas facções, o PCC comunica quais são os Estados que já estão “fortalecidos” e quais precisam se esforçar para atrair mais membros.

“Esses levantamentos servem para identificar locais em que o PCC está frágil, onde há mais oposição e, eventualmente, locais onde é necessário fortalecer, como eles dizem. Talvez, mandar mais pessoas para lá, dinheiro ou recursos que sejam capazes de trazer gente para o PCC. O censo tem um valor estratégico para definir essas estratégias de expansão”, diz a pesquisadora.

Estratégia de usar ‘exércitos auxiliares’ nos conflitos
Para explicar os planos da facção paulista ao receber os dados do censo, a pesquisadora Camila Nunes Dias faz um paralelo com a participação dos Estados Unidos em conflitos pelo mundo, quando Washington muitas vezes prefere financiar os oponentes de seu inimigo, mas sem enviar soldados próprios ao front.

“Se eles veem que está difícil em Manaus, que está havendo uma diminuição no número de membros, injetam dinheiro e mandam soldados para a missão de recrutar mais pessoas. Esse levantamento é feito como uma estratégia de crescimento e poder na região”, diz a professora.

O PCC, segundo a pesquisadora, usa uma linguagem típica de empreendedores em seus “salves” que distribui para a facção. Nesse sentido, eles falam em fazer “projetos” para melhorar determinadas regiões.

“Se o Acre está fraco, a sintonia sugere fazer um projeto na região. Eles chamam os criminosos locais, oferecem uma quantidade para eles venderem, levantarem um dinheiro, mas exigem que eles se vinculem à facção em troca da ajuda”, diz a autora do estudo.

Ela explica que as sintonias dos Estados e países têm autonomia para fazer diversos projetos e investir dinheiro na ampliação do poder e dos membros da facção em cada uma das unidades federativas do país e no exterior. Isso porque essas lideranças são escolhidas por terem essa capacidade de administração, criatividade e diálogo muito desenvolvidas.

“É algo parecido com essa linguagem neoliberal que a gente vê nas empresas, na tentativa de estimular os funcionários e dar autonomia. Eles estimulam que a pessoa não precise ficar chorando, mas ela tem que levantar e fazer seu próprio negócio”, diz.

Mais negócios, menos violência
A professora Camila Nunes Dias lembra que todo o projeto de expansão do PCC evita a violência de maneira explícita, pois a avaliação é de que isso causa apenas prejuízos.

Primeiro, a avaliação é de que a escalada de mortes causa baixas também em suas fileiras. Em segundo lugar, isso atrapalha o comércio local de drogas, pois atrai a atenção policial e da imprensa. E, em último lugar, tem um custo financeiro e para a imagem da facção, que prefere não ser vista socialmente como causadora de um banho de sangue.

Dias explica que a estratégia de expansão da facção paulista tende a evitar assassinatos em série ou ameaça cometida diretamente pelo PCC. Ela afirma que isso só ocorre quando esses recursos econômicos são mais escassos ou algo foge muito do controle da facção.

“As estratégias do PCC não passam necessariamente pela violência, de chegar matando todo mundo. O fato é que o PCC tem uma pretensão de expansão e, obviamente, isso vai se chocar com a existência de outros atores. E acaba gerando conflito, muitas vezes extremamente violento, porque são todos atores armados”, diz a pesquisadora.

“Uma coisa que a gente não tem muita informação concreta, mas a gente tem pistas, é sobre o quanto o PCC arma um grupo para lutar com outro, como ocorreu no Ceará com a facção GDE (Guardiões do Estado), que teve uma guerra violentíssima contra o Comando Vermelho. O PCC não aparece, mas está por trás da GDE.”

A facção arma e estrutura o grupo menor para que ele cresça, derrote o inimigo e se alie a ele. Tudo isso com a intenção de não sofrer baixas e prejuízos próprios, segundo a pesquisadora.

O impacto do PCC no Norte
O PCC surgiu em 1993 dentro de presídios brasileiros. Mas o grupo, cuja existência por muito tempo chegou a ser praticamente negada pelo Estado, só se tornou conhecido nacionalmente com as rebeliões em prisões dos anos 2000.

Na última década, as facções criminosas passaram a ver a região Norte como uma mina de ouro, segundo os especialistas ouvidos pela reportagem.

Isso ocorre porque a região funciona como rota de escoamento da cocaína produzida no Peru até sua distribuição na Europa, conforme autoridades e pessoas que estudam os conflitos regionais.

O controle desse acesso é valioso porque apenas uma carga transportada num pequeno barco pode render milhões de reais, segundo especialistas.

Pesquisadores disseram à BBC News Brasil que a chegada do PCC na região Norte mudou não apenas a dinâmica das facções e organização dentro dos presídios, mas também a sociedade local como um todo.

Além do tráfico de drogas, outras atividades criminosas, como o garimpo, a exploração de madeira e o comércio ilegal de animais da fauna local, como tartarugas e aves, também foram impactados pelos crescentes conflitos.

Rodrigo Chagas, professor de Ciências Sociais na UFRR (Universidade Federal de Roraima) e pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, diz que a facção paulista influencia na dinâmica da criminalidade, na linguagem local e até mesmo na cultura indígena.

“Entrevistei um venezuelano do PCC que tenta imitar o sotaque de São Paulo e falar como os moradores da periferia paulistana sem nunca ter pisado lá. Isso é algo que se espalha pelo Norte por meio das prisões e depois vai ocupando as periferias”, conta.

O professor da UFRR diz que o PCC também passou a implantar suas regras e visão empresarial assim que passou a dominar os garimpos do Norte. A facção impôs suas próprias regras em atividades criminais que antes não tinham essa interferência.

O professor conta que, recentemente, a facção matou um homem que se casou com uma garota de programa que atuava no garimpo.

“O garimpo funcionava de outra maneira, como uma instituição. Era comum um garimpeiro se apaixonar e levar a garota de programa para morar com ele. Ela aceitava parar de fazer programas para viver esse romance. Agora, a facção não aceita que tirem a mulher do cabaré deles”, diz Rodrigo Chagas.

O professor também afirma que o calibre das armas usadas pelos criminosos locais aumentou com a chegada do PCC. E, consequentemente, a violência também.

Dicionário PCC: as categorias usadas pela facção

Sintonia:

Como é chamada a liderança de um setor importante da facção. Exemplo: a sintonia dos gravatas é o responsável pelos advogados do PCC. Sintonia do Estado é o administrador estadual da facção

Facção:

Grupo criminoso que possui reconhecimento nacional, como Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital e Amigo dos Amigos

Grupo:

Formação criminosa com relevância regional, como alguns grupos do Sul, Norte e Nordeste do País. São equivalentes a uma quadrilha

Bonde:

Grupos menores e desorganizados formados normalmente por jovens que se juntam para cometer crimes, como arrastões, roubo de carga e pequeno tráfico. Em Manaus, são conhecidos como galerosos. Em Goiás, também há bondes, mas que normalmente são absorvidos pelas facções

Guerrilha:

São grupos como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que possuem alguma motivação política e que depois acabam também participando de atividades ilícitas, como a venda de drogas.

Folha de São Paulo

Jovem é morto a tiros em frente à própria casa em Tianguá

Foto: Reprodução
Após o ocorrido, as forças de segurança foram acionadas e agentes da Polícia Militar se dirigiram ao local
Um jovem de 24 anos, identificado como Charlon de Lima Gomes, foi morto a tiros em frente à casa onde morava, no município de Tianguá, no interior do Ceará. A ocorrência se deu na Rua Francisca Albuquerque Alves, no bairro Dom Timóteo.

Testemunhas apontam que os disparos foram feitos por dois homens, que chegaram ao local em uma moto. Um carro ainda teria dado cobertura para os executores do crime. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para o local, para prestar socorro, mas a vítima já estava sem vida quando os profissionais chegaram ao local.

Jovem é morto a tiros por dois homens em moto em Tianguá-CE
Após o ocorrido, as forças de segurança também foram acionadas e agentes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) se dirigiram ao local da ocorrência para averiguar o crime. Os agentes permaneceram no local, levantando informações, tendo ainda fechado a área da cena do crime. O caso deverá ser investigado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE).

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncias”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico: https://disquedenuncia181.sspds.ce.gov.br/.

GCMais

No Ceará, sogra e nora são presas por transportar 11,5 kg de cocaína em ônibus na BR-116

Foto: Divulgação / PRF
Segundo elas, a droga seria entregue nas cidades de Iguatu e Juazeiro do Norte, no interior cearense
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), duas mulheres – sogra e nora – que transportavam 11,5 kg de cocaína. Elas estavam em um ônibus intermunicipal que ia de Fortaleza a Juazeiro do Norte. O veículo foi abordado no quilômetro 19 da BR-116, nesta terça-feira (13).

As duas suspeitas, de 56 e 19 anos de idade, disseram que foram abordadas por uma pessoa que as ofereceu dinheiro para que levassem a droga da capital para o interior cearense. A mais jovem receberia R$ 3 mil para levar uma parte da droga até Juazeiro do Norte e a mais velha receberia R$ 1 mil para entregar outra parte em Iguatu, também na região do Cariri.

A ação aconteceu durante fiscalização do transporte de passageiros, feita pela Polícia Rodoviária Federal. O entorpecente foi localizado na bagagem de mão da dupla. Elas foram então presas e encaminhadas para a Delegacia Metropolitana de Horizonte, para a realização dos procedimentos necessários. Com isso, elas são investigadas pelo crime de tráfico de drogas.

As duas mulheres não deram detalhes sobre quem as contratou, tampouco sobre quem receberia a droga nos destinos. Mais detalhes sobre o crime devem ser apurados pelas forças de segurança.

Apreensões em ônibus
Em 2024, a PRF já realizou 19 apreensões de drogas em ônibus no Ceará, conforme o órgão, totalizando quase 170 quilos de entorpecentes retirados de circulação.

“A fiscalização focada no transporte de passagerios faz parte do cotidiano operacional da instituição e além da atenção às questões de segurança no trânsito, tem trazido resultados significativos no combate à criminalidade”, explica o PRF Anthony Lima, superintendente da PRF no Ceará.

Ele destaca que, nas ocorrências registradas esse ano, a PRF apreendeu 58,8 kg de cocaína, 2,5 kg de crack, 77,3 kg de maconha/skunk, 6,2 kg de pasta base para cocaína e 25 kg de insumos para a produção de drogas.

Assim como a apreensão dessa terça-feira, as outras ocorrências guardam semelhanças entre si, com presença majoritária de mulheres no papel de “mulas” do tráfico e a rota de saída da capital para o interior e litoral do estado.

GCMais

Seis detentos fogem da Unidade Prisional Itaitinga 4, na Região Metropolitana de Fortaleza

Foto: Divulgação / SAP
A Secretaria da Administração Penitenciária está atuando para tentar recapturar os detentos
Seis detentos fugiram da Unidade Prisional Itaitinga 4, na manhã desta quarta-feira (13). A informação foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP).

Segundo a pasta estadual, os profissionais têm mantido o perímetro da região cercado. Além disso, de forma integrada com outras forças de segurança, vem realizando diligências para recapturar os criminosos. A pasta aponta ainda que já abriu apuração interna e solicitou perícia externa para apurar as causas da fuga.

Detentos fogem de unidade prisional na Região Metropolitana
Os detentos que escaparam são: Antônio Claudio Jacó Da Silva, Izaquiel De Sousa Oliveira, Lucas Nascimento Cardoso, Sebastião Andrade Dos Reis Filho, Thiago Brilhante Da Silva Costa e João Carlos Gomes da Silva, conforme informou o Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindppen-CE).


Julho
No fim do último mês, uma outra fuga foi registrada em uma unidade penitenciária de Itaitinga. Em 29 de julho, três detentos classificados no regime semiaberto fugiram da Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II).

Os homens conseguiram se evadir da unidade por meio do setor de lixo, conforme relatado. Os três detentos que conseguiram escapar foram identificados como Nataniel Dias da Costa, conhecido como “Hilux”, Antonio Carlos dos Santos e Michel Araujo da Silva, conhecida pela alcunha de “CL”.

GCMais

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Policial penal atira contra viatura descaracterizada da Polícia Civil que saía de presídio no Ceará

Existe a suspeita de que o policial penal teria pensado que a viatura - por estar descaracterizada - seria um carro de detentos em fuga
A Polícia Civil e a Controladoria Geral de Disciplina irão investigar o caso
Um policial penal é suspeito de atirar com uma bala de borracha contra uma viatura descaracterizada da Polícia Civil do Ceará (PCCE), que saía de um presídio em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), na última segunda-feira (12).

A Polícia Civil confirmou a ocorrência e informou que "o agente foi conduzido para uma unidade policial, onde um inquérito foi instaurado por disparo de arma de fogo". A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) irá investigar o caso na esfera administrativa.

Segundo a PCCE, policiais civis, na posse de uma viatura descaracterizada, tinham se deslocado a uma unidade prisional para ouvir um detento em uma investigação. Ao chegar no presídio, os investigadores teriam se identificado e seguido para obter o depoimento.

"Na saída, a equipe passou pela cancela, seguindo procedimento de praxe, e ao chegar na BR 116 a viatura foi surpreendida por um policial penal da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), com disparos de alerta com armamento não letal e munição de elastômero (bala de borracha). Ninguém ficou ferido".

Segundo uma fonte do Sistema Penitenciário, existe a suspeita de que o policial penal teria pensado que a viatura - por estar descaracterizada - seria um carro de detentos em fuga.

Moto furtada é encontrada com bilhete de pai pedindo perdão pelo filho - 'Desculpa pela vergonha'

Pai devolve moto roubado pelo filho e escreve bilhete de desculpas
O caso aconteceu no último domingo, data em que foi celebrado o Dia dos Pais, na cidade de Camocim, interior cearense
Uma motocicleta furtada foi encontrada com o bilhete do pai do homem que teria praticado o crime. O caso aconteceu na cidade de Camocim. A moto foi encontrada abandonada em um terreno neste domingo (11), data em que foi celebrado o Dia dos Pais.

No bilhete escrito pelo homem, ele se desculpa pela atitude do filho, afirmando que o rapaz já havia sido preso uma vez. O pai levou o veículo para um matagal da cidade e acionou a polícia.

Confira o bilhete na íntegra

"Desculpa pelo meu filho. Eu sofro muito pelas drogas dele. Essa foi mais uma decepção que ele me deu. Peço de coração que não faça mal com ele. Ele já foi preso uma vez. Apanhou muito. Não quero isso para ele mais. Como pai estou devolvendo sua moto. Desculpa não entregar pessoalmente. Desculpa pela vergonha".

Em nota, a Polícia Militar disse que recuperou a motocicleta abandonada na Rua Santana, Bairro Jardim das Oliveiras. "Quando os militares compareceram ao lugar informado, localizaram a moto. O veículo foi apresentado na Delegacia de Polícia da cidade, a fim de ser restituído ao proprietário".

A polícia confirmou que o bilhete estava junto da moto, mas não sabe ainda quem é esta família.
Policiais recuperaram moto roubada em Camocim

Policial penal é investigado por suposto assédio contra colega usando câmera corporal

A CGD apura na seara disciplinar
A importunação teria acontecido na Unidade Penal Feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), instaurou processo administrativo contra um policial penal que, supostamente, assediou uma colega de trabalho, em uma unidade prisional da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

Conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), da última sexta-feira (9), o agente teria importunado a mulher por meio de diversas chamadas de vídeo e mensagens de texto, utilizando a 'body cam', câmera corporal instalada no fardamento dos policiais penais para uso exclusivo de trabalho.

A importunação teria acontecido na tarde e início da noite do dia 5 de janeiro de 2024, na Unidade Penal Feminino Auri Moura Costa, na cidade de Aquiraz.

Devido à denúncia, a CGD instaurou o PAD "com o fim de apurar as condutas transgressivas que lhe são atribuídas".

'BODYCAM' 
Policiais penais passaram a usar câmeras corporais no início do ano passado. A ideia da implementação é filmar as ações em serviço, como forma de coibir eventuais excessos dos agentes, assim como garantir o registro de eventuais ataques contra os servidores.

Homem que matou advogada em Fortaleza a mando de policial civil é condenado a 21 anos de prisão

Carlos Cley Rebouças Rocha foi condenado a 21 anos de prisão
Crime ocorreu em 2012, no escritório da vítima
A Justiça do Ceará condenou a 21 anos e 4 meses de prisão o homem que matou a advogada Maria Danielle Ximenes, de 52 anos, em 2012, em Fortaleza, a mando escrivã da Polícia Civil Regina Lúcia de Amorim Gomes.
O julgamento do amazonense Carlos Cley Rebouças Rocha ocorreu na última sexta-feira (9).
Na ocasião, o Tribunal do Júri acatou as teses do Ministério Público do Ceará (MPCE) e condenou o réu por homicídio, com duas qualificadoras: motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Carlos Cley foi preso em 2019, no bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus. No momento da captura, a polícia apreendeu com o criminoso munição, um colete à prova de balas, R$ 8 mil em espécie e cerca de 1 milhão de bolívares venezuelanos.

Morte de advogada -
ria Danielle foi assassinada com três tiros no dia 23 de junho de 2012, quando recebia um casal de clientes em seu escritório, na capital cearense.

Segundo as investigações da polícia, a escrivã Regina Lúcia possuía uma disputa judicial relacionada à partilha de bens e considerava que a advogada estava “atrapalhando” o processo, uma vez que fazia a defesa da outra parte.

Por conta disso, a policial contratou o amazonense Carlos Cley, que já tinha antecedentes criminais, para matar a vítima. Ele foi acionado pela escrivã na cadeia, em Horizonte, após ser preso por porte ilegal de arma de fogo.

Os dois foram denunciados pelo Ministério Público em 2012. Regina Lúcia, mandante do crime, foi julgada e condenada em dezembro de 2023 a 16 anos de reclusão.