segunda-feira, 1 de julho de 2024

Acaraú: MP Eleitoral pede condenação de prefeita por utilização indevida de veículos e meios de comunicação social da Prefeitura

O Ministério Público Eleitoral, por meio da Promotoria da 30ª Zona Eleitoral de Acaraú, Cruz e Jijoca de Jericoacoara, apresentou representação à Justiça Eleitoral contra a atual prefeita de Acaraú, Ana Flávia Ribeiro Monteiro, por uso da máquina pública para autopromoção eleitoral. Relatório Técnico da Procuradoria Regional Eleitoral identificou, entre janeiro e junho deste ano, 210 publicações no Instagram da Prefeitura de Acaraú que fazem publicidade de programas e de ações municipais com citações pessoais da prefeita e dos secretários municipais de Desporto e Juventude, Assistência Social e Agricultura e Pesca. As condutas são vedadas pela legislação eleitoral. 

Além das citações, as postagens são compartilhadas entre o perfil oficial da Prefeitura, a chefe do Executivo e os secretários, conforme a área dos projetos divulgados. No entendimento do MP Eleitoral, a prática afeta a igualdade de oportunidades entre candidatos, pois se utiliza dos serviços ofertados pela máquina pública para autopromoção eleitoral. Nas postagens e no discurso utilizado, é possível identificar os recursos linguísticos utilizados para dar credibilidade à prefeita nos serviços prestados pelo município. 

As irregularidades foram constatadas em monitoramento da Procuradoria Regional Eleitoral acerca da publicidade institucional dos municípios da Região Norte. Segundo a Lei nº 9.504/97 (Lei Eleitoral), são proibidas a agentes públicos, servidores ou não, condutas que afetam a igualdade de oportunidades entre candidatos, como utilizar bens móveis ou imóveis da administração pública para benefício eleitoral, com exceção para realização de convenção partidária. Também é proibido fazer ou permitir, para beneficiar candidatos, pré-candidatos, partidos ou coligações, promoção de bens e serviços de caráter social custeados pelo Poder Público. 

As condutas sujeitam o agente público a cancelamento do registro ou do diploma, devido à utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social em benefício de candidato ou de partido político. Nesse sentido, a representação requer que a prefeita seja intimada a retirar a marcação de seu perfil pessoal nas publicações que apresentam irregularidade, bem como que sejam retiradas as marcações dos perfis pessoais dos secretários municipais. A representação também requer que a gestora seja condenada com base na violação da Lei nº 9.504/97. O nº do processo é 0600069-76.2024.6.06.0030.

Informações do MP-CE

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Vídeo: motorista é flagrado dirigindo caminhão sem CNH e usando celular como farol

Divulgação/PRF
Caminhão foi removido ao pátio conveniado
PRF também verificou que veículo tinha alças de bolsas femininas no lugar de cintos de segurança; caminhão tinha R$ 2,7 mil em multas acumuladas
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou uma situação inusitada, na noite desta sexta-feira (26), em Nova Erechim, em Santa Catarina. Um motorista foi flagrado dirigindo um caminhão sem nenhum farol ou luz de posição. Ele usava apenas a lanterna do celular do passageiro para se guiar.

Além disso, a PRF verificou que o veículo tinha alças de bolsas femininas no lugar de cintos de segurança. Elas estavam presas por arames, de forma precária.

Veja aqui o vídeo do caminhão
Segundo a corporação, o motorista não tinha a carteira de motorista (CNH) habilitada para dirigir veículos de carga. Ao chegar a placa do caminhão, a PRF viu que ele tinha diversas multas vencidas, que totalizavam cerca de R$ 2,7 mil.

“O motorista foi multado por conduzir veículo com defeito no sistema de iluminação, falta de equipamento obrigatório e por dirigir com CNH de categoria diferente. O caminhão foi removido ao pátio conveniado até a regularização”, divulgou a PRF.

Rádio Itatiaia

Ciro diz que tem um Oficial da PM cearense, lotado na Casa Militar, no Palácio da Abolição, preso por envolvimento com facção criminosa

Ciro Gomes foi à TV da Transparência, ao meio dia desta sexta-feira, para falar sobre a sua atuação como ministro da Fazenda, na implantação do Plano Real, em 1994, “convocado” pelo presidente Itamar Franco. Ele era governador do Ceará, disse que inicialmente não aceitou o chamamento do presidente Itamar, mas, 48 horas depois reconsiderou sua posição, após ouvir o seu pai, José Euclides Ferreira Gomes e o ex-governador e senador Tasso Jereissati. Ele falou das primeiras medidas adotadas, dentre elas a que liberou compras de mercadorias de valor até U$ 50, que durou 30 anos, até que agora, por decisão do Congresso Nacional, o Governo Lula resolveu taxar essas compras com 20% de impostos.

Depois de falar sobre economia, Ciro tratou da administração estadual, para fazer novas acusações ao Governador Elmano de Freitas. Ele disse que no Palácio da Abolição trabalhava um oficial da Polícia Militar, que foi preso por policiais de outro Estado, por envolvimento com uma facção criminosa, o PCC. O oficial, segundo ele, Robério Nunes, está preso no Quartel da Policia Militar. Este Oficial está arrolado como testemunha do próprio Ciro, no processo em que ele responde, por ter dito que a senadora Janaína, era assessora do ex-governador Camilo Santana, para assuntos de cama. Ciro Gomes não esconde que o indicou para constrangê-la, e, “ela sabe por que”, disse.

Ciro, sem nominá-los, acusou os irmãos, Cid e Ivo Gomes, este prefeito de Sobral, pelo fato  de as facções criminosas estarem mandando na cidade, ao só permitir que alguns candidatos à Câmara Municipal de Sobral, entre em alguns bairros da cidade para fazerem campanha se pagarem, individualmente R$ 60.Também não poupou a irmã, deputada Lia Ferreira Gomes, por ter criticado o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, de votar lá, matéria em regime de urgência e calar, na Assembleia Legislativa cearense, pela prática do mesmo expediente.

Foto: Reprodução
O governador Elmano de Freitas, segundo Ciro, demitiu alguns ladrões, mas não disse à sociedade porque os colocou fora do Governo, e nem mandou abrir processo administrativo. Também, o Ministério Público não abriu o processo criminal, para levar os ladrões à prisão e o dinheiro que hoje está empregado em “imóveis no Porto das Dunas”, volte aos cofres do erário  estadual. Ciro voltou a provocar a  Assembleia, pelo fato de os deputados do Governo, não aprovarem o requerimento de convocação dele, como solicitado pelo deputado Sargento Reginauro, para ele provar que em setores da administração estadual, toda obra do Governo é feita com o “pagamento de propina”.

Além de acusações e críticas ao ministro Camilo, que segundo Ciro, nada entende de Educação, pois se aproveitou de outras pessoas, ele fez carga contra o deputado José Guimarães, lembrando a história dos dólares na cueca, dizendo que o deputado domina o setor da Educação, nomeando, por critérios políticos, diretores de escolas, sem a devida qualificação.

 Blog Edison Silva

Asteroide recém-descoberto passa perto da Terra neste sábado (29)

O asteroide 2024 MK foi descoberto por cientistas há pouco mais de uma semana e passará próximo à Terra neste sábado (29). Com diâmetro entre 120 e 260 metros, o 2024 MK vai passar a apenas 290 mil km da Terra, mais próximo que a Lua — que está a cerca de 384,4 mil km do nosso planeta.

Cientistas afirmam que não há risco de colisão. Ainda bem, pois qualquer objeto próximo à Terra com mais de 20 metros já pode causar danos ao solo, e o 2024 MK tem mais de seis vezes este tamanho.

Mesmo que não haja risco de colisão, o fato de que ele foi descoberto apenas uma semana antes de sua passagem é um pouco preocupante.

Um asteroide do tamanho do 2024 MK causaria danos consideráveis caso viesse na nossa direção e, por isso, descobrir sua vinda alguns dias antes deixou a comunidade científica alerta para a necessidade constante de aprimorar as tecnologias capazes de detectar objetos próximos da Terra.

O asteroide 2024 MK será observável no céu no sábado, com o auxílio de telescópio.

CNN

Oito irmãos, filha e sobrinho brigam por herança de R$ 100 milhões de lavrador que ganhou Mega-Sena e foi assassinado a tiros

Quatro testamentos e uma série de disputas judiciais por uma herança milionária marcam a linha do tempo em torno da morte do lavrador Renê Senna, ganhador de um prêmio de R$ 52 milhões da Mega-Sena, assassinado a tiros, no dia 7 de janeiro de 2007, em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio. Dezessete anos depois do crime, a briga pela fortuna, estimada agora em mais de R$ 100 milhões por conta de aplicações financeiras feitas ainda em vida por Renê, ganha um novo capítulo. No último dia 4 de junho, o advogado Sebastião Mendonça, que representa oito irmãos e um sobrinho do lavrador, entrou na Vara Cível do Fórum de Rio Bonito com um pedido de nulidade do último testamento, apresentado por Renata Almeida Senna, filha do milionário.

Filha como única herdeira

O documento, que substituiu outros três anulados por decisões judiciais anteriores, apresenta Renata como única herdeira de Renê e deixa de fora da herança oito irmãos e um sobrinho do lavrador. Em novembro de 2021, outra decisão judicial já havia garantido para a filha do ganhador da Mega-Sena 50% da herança. Na época, foi determinado pela Justiça que metade da fortuna do pai, cerca de R$ 43 milhões (sem contar com pouco mais de R$ 10 milhões, frutos da venda de uma fazenda onde Renê morou antes de morrer), fossem depositados na conta de Renata Senna, considerada herdeira legítima do milionário, depois do recolhimento de impostos pelo Estado.

A decisão foi tomada depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso da viúva Adriana Ferreira Almeida Nascimento, condenada a 20 anos de prisão após ser apontada como mandante da morte de Renê. A ex-mulher do milionário tentava validar um terceiro testamento (dois outros já haviam perdido a validade por conta do documento apresentado por Adriana) que dava direito a ela à metade da fortuna. O Judiciário considerou que Renê foi manipulado por Adriana, que já teria um plano para matá-lo. O acórdão, assim, reconheceu a validade de um dos testamentos anteriores, que dava a oito irmãos e um sobrinho de Renê o direito à outra metade de seus bens, além da parte já destinada por direito à Renata.

Em setembro de 2023, Renata protocolou petição na Justiça alegando que o documento havia caducado (perda de validade) e apresentou cópia de outro testamento, datado de 14 de outubro de 2006, onde ela aparecia como única herdeira do pai. Assim, a nova documentação revogou a anterior, dando a ela o direito de receber outros 50% que eram destinados aos irmãos e a um sobrinho do ganhador da Mega-Sena.

O que alega a defesa dos excluídos em testamento?

No pedido de nulidade, feito no dia 4 de junho e que tentar reverter a situação, a defesa dos excluídos do novo testamento alega que testemunhas da lavratura do documento apresentado por Renata tinham algum tipo de interesse na causa, o que não observaria formalidades legais.

— O documento está com nulidades. A testemunha que participou do testamento tinha interesse na causa por já ter prestado assessoria financeira ao Renê e a Renata, que era inventariante do espólio. O código civil fala que tem interesse na causa, quem tem afinidade, ou é amigo, ou inimigo, não pode participar do ato — disse o advogado Sebastião Mendonça.

Todos os quatro testamentos foram feitos por Renê Senna, entre 2005 e 2006. O ex-lavrador foi executado a tiros em 7 de janeiro de 2007, quando voltava de um bar, no município de Rio Bonito. De acordo com a sentença que a condenou, Adriana encomendou a morte do marido após ele ter dito que iria excluí-la do testamento, pois sabia que estava sendo traído.

Em setembro de 2020, esgotaram-se todos os recursos possíveis, e Adriana foi condenada definitivamente pelo assassinato de Renê, sendo excluída do testamento que a beneficiava por decisão da Justiça. Ela já cumpriu quatro anos da pena, contando o período em que ficou presa preventivamente, antes da sentença. De acordo com levantamento feito na Vara de Execuções Penais, Adriana Ferreira de Almeida Nascimento cumpre pena no regime semiaberto. Atualmente, ela está na prisão albergue domiciliar aguardando progressão para o regime aberto.

O Globo procurou a defesa de Renata Senna, e encaminhou pedido de posicionamento sobre a solicitação de nulidade do último testamento, feita pelos tios da filha de Renê. Nesta sexta-feira (14/6) Antônio Pena, advogado de Renata, disse que sua cliente não iria se manifestar sobre o assunto. O Globo ligou também para a defesa de Adriana Ferreira Almeida. A ligação chegou a ser atendida, com um pedido para o contato ser feito mais tarde. Por dois dias o Globo tentou ligar novamente, mas ligações não foram mais atendidas.

Veja os testamentos

1º testamento – Beneficiava 50% da herança para Renata de Almeida Senna e o restante dividido para 12 irmãos de Renê Senna.

2º testamento – Um sobrinho passa a substituir um dos irmãos de Renê que faleceu.

3º testamento – Adriana Ferreira Almeida passa a ser beneficiária de 50% no lugar dos irmãos de Renê. Ato foi anulado pela Justiça com condenação de Adriana.


4º testamento – Revoga parte do testamento anterior que beneficiava os irmãos e coloca Renata como única herdeira.

Com informações do O Globo

Jovem é presa após furtar R$ 179 mil do avô para gastar no ‘Jogo do Tigrinho’

A jovem de 22 anos que foi presa suspeita de furtar R$ 179 mil do avô para gastar no chamado “Jogo do Tigrinho” realizou 59 movimentações bancárias – entre saques e transferências – com o cartão bancário de avô, de 83 anos, segundo a polícia.

A suspeita não teve o nome revelado e deve responder por furto qualificado mediante fraude e abuso de confiança.

A prisão preventiva foi feita pela Polícia Civil do Paraná na quinta-feira (27) em Jussara, município a 17 quilômetros de Cianorte, no noroeste do Paraná.

O “Jogo do Tigrinho” é uma espécie de caça-níquel online, e, conforme a investigação, a suspeita negou o crime.

Dados do inquérito conduzido pelo delegado Gabriel Stecca, mostram que as 59 movimentações financeiras ocorreram entre setembro e outubro de 2023.

“Ela relatou que não sabia como esse dinheiro tinha sido creditado na sua conta e gasto nesse jogo online. Nós comprovamos a falsidade dessas alegações”, explicou o delegado.

A jovem foi encaminhada à cadeia pública local onde ficará presa à disposição da Justiça.

Com informações g1

TCU acolhe denúncia de Rogério Marinho e outros parlamentares e identifica fraudes em megalicitação da Secom do Governo Lula

O Tribunal de Contas da União (TCU) acolheu uma denúncia feita pelo senador Rogério Marinho (PL-RN) e outros parlamentares da oposição que aponta indícios graves de fraude na megalicitação de R$ 197 milhões realizada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo Lula. O parecer preliminar dos auditores do TCU destaca a possibilidade de vazamento antecipado de informações e direcionamento do processo licitatório, em benefício a empresas aliadas ao governo PT, conforme divulgado pelo site O Antagonista, na quinta-feira (27).

A investigação do TCU constatou que o resultado da licitação foi antecipado em uma mensagem nas redes sociais antes mesmo da abertura oficial dos envelopes com as propostas, que deveria ocorrer apenas no dia da licitação, não antes.. As quatro primeiras colocadas na licitação foram as mesmas mencionadas na postagem, o que levantou suspeitas sobre a lisura do processo. Empresas como Moringa e Área Digital foram desqualificadas posteriormente por falhas documentais, o que reforçou as preocupações levantadas pela oposição.

O senador Rogério Marinho, em sua representação, chamou a atenção para cláusulas do edital que previam atividades como moderação de conteúdos e perfis em redes sociais, análise de sentimentos e a criação de fichamentos virtuais de influenciadores classificados como “detratores” e “evangelistas”. O senador apontou que tais práticas poderiam configurar perseguição política e violação à liberdade de expressão e religiosa. Em razão disso, ele solicitou a suspensão cautelar da megalicitação.

A atuação firme do senador Rogério Marinho e da oposição foi crucial para que o TCU reconhecesse os fortes indícios das graves irregularidades no processo licitatório e recomendasse medidas para suspender a concorrência. Em postagem nas redes sociais, o senador reafirmou seu compromisso com a transparência e a defesa da liberdade de expressão, e destacou a importância de continuar vigilante contra práticas autoritárias do governo PT. “Seguiremos firmes na defesa da liberdade de expressão e na luta contra o autoritarismo do PT!”.

Mulher envenena marido que “não gostou” de aniversário feito por ela

Uma mulher foi presa acusada de envenenar o marido. O motivo? O homem aparentemente não gostou da própria festa de aniversário de 50 anos organizada pela esposa. Por isso, a esteticista Michelle Y. Peters, de 47 anos, decidiu colocar um herbicida no refrigerante do rapaz.

De acordo com o relato do marido, o refrigerante de dois litros que tinha guardado na geladeira estava com um gosto estranho. No entanto, ele ignorou o sabor e continuou bebendo. Depois de alguns dias, o rapaz começou a sentir dor de garganta, náusea, diarreia e vômito, além de tossir um muco espesso e amarelado.

Desconfiado, ele olhou as imagens da câmera de segurança da garagem e viu Michelle levando o refrigerante e uma garrafa de herbicida para dentro de casa. Instantes depois, a mulher voltou e colocou os dois produtos de volta em seus respectivos lugares.

Após o ocorrido, o rapaz procurou a polícia, afirmando que tinha sido envenenado pela esposa. Michelle, que mora em Missouri, nos Estados Unidos, contou às autoridades que queria ser “má” com o marido porque ele não gostou da festa de aniversário que ela organizou.

A esteticista foi detida na última segunda-feira (24/6), acusada de agressão de primeiro grau e ação criminosa armada, conforme apontam os documentos judiciais obtidos pelo jornal The New York Post. O caso aconteceu por volta de 1º de maio.

Metrópoles

Mandante de chacina com 8 mortos em praça no Ceará é preso quando tentava fugir para Bolívia

Mandante de chacina estava em um carro com a mulher, o filho e o cunhado quando foi preso no Mato Grosso do Sul
No momento da captura, o homem estava em um carro com a mulher, o filho e o cunhado - Matança de oito pessoas ocorreu em praça pública na cidade de Viçosa do Ceará
O mandante da chacina com oito mortes em uma praça de Viçosa do Ceará, no interior do Ceará, foi preso na última quinta-feira (27), na cidade de Jaraguari, no Mato Grosso do Sul (MS), tentando fugir para a Bolívia, conforme a Secretaria da Segurança Pública.

Além dele, outro homem que teve envolvimento direto com o crime foi preso no mesmo dia, na cidade de Castanhal, no Pará.

O crime aconteceu em 20 de junho. Sete pessoas morreram na hora e outra morreu no hospital, dias depois, em consequência dos tiros sofridos. A única sobrevivente segue internada em estado grave. O ataque ocorreu em uma praça do município. As autoridades investigam as mortes.

O homem apontado como sendo o mandante da chacina é Alberto José dos Santos Silva, de 41 anos. Ele possui passagens por tráfico de drogas, roubo, furto de veículo e posse e porte ilegal de arma de fogo.

Segundo a Secretaria da Segurança, a prisão aconteceu após a Polícia Civil do Ceará repassar informações para as Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Ceará (Ficco). A organização solicitou o bloqueio de uma rodovia à Polícia Rodoviária Federal (PRF) do MS, a partir da localização apontada.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), no momento da abordagem, Alberto José estava em um carro acompanhado da mulher, do filho e do cunhado. No veículo foram localizados R$ 6 mil em espécie, e o suspeito apresentou um documento falso.

O homem foi conduzido para uma unidade policial, no Mato Grosso do Sul, para ser ouvido e autuado por uso de documento falso e o mandado de prisão preventiva pelos homicídios foi cumprido. As outras três pessoas que estavam no veículo foram liberadas.

Polícia Civil prende homem investigado por morte do prefeito de Granjeiro - Relembre caso

João Gregório Neto foi assassinado enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, na cidade de Granjeiro, na véspera do Natal
João Gregório Neto foi assassinado na véspera de Natal em 2019
José Plácido da Cunha, de 57 anos, suspeito de ter matado o prefeito da cidade Granjeiro, em 2019, foi preso nesta sexta-feira (28), em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Segundo investigações da Polícia Civil do Ceará (PCCE) e a acusação do Ministério Público do Ceará, José Plácido é um dos autores intelectuais do homicídio. Ele é tio de Ticiano da Fonseca Félix, que na época do crime era vice-prefeito do município e assumiu a Prefeitura após o crime.

RELEMBRE
O CASO - O prefeito do município de Granjeiro, João Gregório Neto, foi assassinado a tiros enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, no município do Cariri, no dia 24 de dezembro de 2019.

De acordo com testemunhas, um carro aproximou-se do gestor, e o suspeito efetuou os disparos. Ainda segundo as testemunhas, foram ouvidos pelo menos três tiros.

ACUSADOS 
O processo criminal sobre o assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, o 'João do Povo', tem 10 acusados pronunciados (isto é, que devem ser levados a júri popular por decisão judicial). Nove foram soltos e José Plácido era o único que nunca havia sido preso.

Conforme as investigações da Polícia Civil do Ceará (PCCE) e a acusação do Ministério Público do Ceará, o vice-prefeito de Granjeiro em 2019, Ticiano da Fonseca Félix (que assumiu a Prefeitura após o crime); o pai dele, Vicente Félix de Sousa, o 'Vicente Tomé' (que também foi prefeito do Município); e o tio, José Plácido da Cunha, conhecido como 'Castelo', foram os autores intelectuais do homicídio.

O ex-policial militar Mayron Myrray Bezerra Aranha é apontado pelas autoridades como o coordenador da execução do plano criminoso e foi o último réu solto. Wendel Alves de Freitas Mendes e Wylliano Ferreira da Silva estavam detidos até novembro de 2023, quando foram soltos por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os outros réus pronunciados, que aguardam julgamento em liberdade, são: Joaquim Maximiliano Borges Clementino; Francisco Rômulo Brasil Leal dos Santos; Anderson Maurício Rodrigues; e Thyago Gtthyerre Pereira Alves.