segunda-feira, 6 de maio de 2024

Vídeo: Motorista de app é flagrado trabalhando com a esposa no porta malas, na Paraíba

Uma cena inusitada foi flagrada pela Polícia Militar da Paraíba. Um motorista de aplicativo foi denunciado por estar trabalhando com uma mulher no porta-malas do carro. Acontece que, na hora da abordagem, os policiais descobriram que trata-se da esposa dele, que o acompanha durante o trabalho, fazendo todo o trajeto “escondida”.

Quem é o ciumento nessa história, ele ou ela?

Greves no setor público causam perdas bilionárias a empresas e setores

Empresas de setores variados têm contabilizado perdas por conta de paralisações de carreiras ligadas ao setor público – e que, no caso do petróleo, já ultrapassam os R$ 2,2 bilhões. Há pelo menos 15 categorias de funcionalismo atualmente com movimentos em torno de reivindicações.

Com negociações simultâneas com o governo há meses, algumas demandas foram atendidas, porém, continuam sem acordos funcionários ligados a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), CGU (Controladoria Geral da União), Tesouro Nacional, Susep (Superintendência de Seguros Privados), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e profissionais da educação, entre outras.

Sem renovações e novas licenças de instalação e operação das autoridades ambientais há mais de 120 dias, o setor de petróleo e gás contabiliza perdas de cerca de R$ 2,250 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Roberto Ardenghy, presidente da entidade, diz que as empresas da área vêm deixando de produzir 40 mil barris de petróleo diariamente por conta da operação do Ibama, o que impacta não só os negócios como também a balança comercial, o PIB e a arrecadação de tributos, uma vez que deixam de ser recolhidos royalties sobre a extração dos insumos. O valor aumenta a cada dia.

O volume de produção não será compensado posteriormente, afirma ele, uma vez que é impossível aumentar a capacidade de extração diária. “Uma das nossas associadas teve de devolver uma sonda que veio do exterior porque estava sem licença de produção e demitiu 20 funcionários, já que o equipamento só poderá voltar daqui a um ano”, diz Ardenghy. “O processo só se agrava à medida que o tempo passa porque as empresas são obrigadas a postergar decisões de investimentos.”

Além do impacto na atividade em si, o setor também vem sendo afetado por atrasos em pesquisas feitas por universidades públicas. Por lei, as empresas de óleo e gás têm de investir 1% do lucro bruto em desenvolvimento de novas tecnologias, o equivalente a US$ 2 bilhões anuais, que chegam a 148 universidades. “É um crime que esteja tudo parado”, diz ele.

Outras atividades, como mineração e energia também têm sido afetadas pela paralisação de atividades de campo do Ibama. Segundo a Ascema Nacional (Associação Nacional dos Servidores Especialistas em Meio Ambiente), o número de licenças concedidas, que somou 180 no primeiro quadrimestre do ano passado, está em 69 no mesmo período de 2024. Apenas no setor elétrico, foram afetados quatro processos de termoelétricas que somam 5.970 MW de capacidade e 3 eólicas que somam 934,8 MW, entre outros.

Também tiveram análises e emissões de autorizações interrompidas projetos ligados à mineração. Mas, segundo o Ibram, que representa as mineradoras, não houve reclamação dos associados.

Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) há hoje 30 mil veículos aguardando liberação ambiental em portos. Além de atrasar entregas de carros no mercado nacional, principalmente vindos da Argentina e da China, o movimento tem afetado também parte das exportações. Para a entidade, as empresas do setor acabam se adaptando ao ritmo mais lento de liberação. O processo, que levava entre 15 e 20 dias, aumentou para 60 dias, segundo a Ascema Nacional.

A paralisação acontece, porém, pouco antes do aumento de carga tributária para veículos híbridos e elétricos importados, previsto para julho. Montadoras, principalmente chinesas, organizaram-se para trazer um volume maior de carros ao País, antes da majoração da alíquota e não têm conseguido internalizar os veículos.

Nos sindicatos
O impacto pode escalar, caso o movimento radicalize em categorias que hoje fazem apenas paralisações, diz Rudinei Marques, presidente Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado), que reúne 36 entidades, das quais 22 de âmbito federal. “Ainda não há acordo para os fiscais agropecuários, que respondem por toda fiscalização sanitária do agronegócio e cujo movimento pode escalar, por exemplo”, diz Marques.

“A situação no Tesouro também pode comprometer a vida do governo, já que em junho há transferência de emendas parlamentares a municípios no valor de R$ 8 bilhões.” Com isso, diz ele, fazer o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) em agosto se tornaria impraticável.

Sem reajustes há seis anos, os servidores foram estimulados às paralisações pelo próprio presidente Lula, diz Marques. “O reajuste emergencial de um terço dos salários que conseguimos nesta gestão foi completamente insuficiente para estancar as perdas”, afirma. “O presidente Lula disse para fazermos paralisações para pressionarmos por condições melhores e é o que estamos fazendo.”

Segundo Marques, a entidade está acostumada às negociações travadas por questões ligadas à responsabilidade fiscal. Porém, o governo tem tido uma postura “perdida”, diz ele, por ter mudado três vezes a estratégia de negociação. A mais recente consiste em mesas de negociação com cada uma das categorias. Foram 20 mesas de setembro para cá, algumas das quais ainda sem conclusão. “Há mais 60 mesas requeridas, que eles esperam encerrar até julho”, diz. “Isso não vai acontecer.”

No meio ambiente
A paralisação de atividades de campo do Ibama, responsável pelas maiores perdas corporativas até agora, tem ainda impactos não contabilizados no meio ambiente. Os autos de infração na Amazônia Legal caíram 82% e as atividades de prevenção de incêndios e catástrofes naturais estão praticamente sem ser realizadas. “A retomada do protagonismo brasileiro na pauta ambiental não se refletiu na valorização dos servidores da área”, diz Binho Zavaski, presidente da Ascema Nacional.

As demandas da categoria, praticamente destruída na gestão Bolsonaro, diz ele, vão bem além de aumento de salário. Os funcionários querem a reestruturação da carreira, com a parametrização aos funcionários da Agência Nacional de Águas (ANA), redução do fosso salarial entre cargos, reivindicação de atividades de risco para áreas conflagradas e inclusão das carreiras na lei de fronteiras. Também a recomposição dos quadros das entidades, que hoje têm 45% dos postos em aberto.

Atualmente, as entidades trabalham numa contraproposta ao que foi oferecido pelo governo. “Esperamos haver uma saída negociada com governo sem paralisação geral, o que seria cenário muito ruim”, afirma.

Sergio Lazzarini, professor do Insper e especialista em estratégia e organização no setor público, diz que uma boa alternativa às negociações seria avançar em discussões além da recomposição salarial. Incluir nos debates avaliações de desempenho e qualidade de serviços prestados, como determina a Constituição. Algo que jamais foi regulado. “Há várias iniciativas que poderiam caminhar no sentido da construção de um Estado mais moderno”, diz ele. “Esse poderia ser um bom momento para trazer essa pauta à mesa.”

Orçamento do governo Lula para obras em universidades é o segundo menor entre as gestões do PT

A queda de um muro da UFRJ, a maior universidade do Brasil, acendeu na semana passada mais um sinal amarelo para a conservação da rede federal de educação superior. Após seis anos de apertos no orçamento para investimentos — destinado a novos campus, compras de equipamentos e grandes restaurações — o Ministério da Educação, em 2023, voltou a ampliar esses recursos às instituições. Mas o valor ainda está longe dos patamares de outras gestões petistas. Para 2024, está previsto o segundo pior valor destinado a esses gastos na comparação com os governos Lula e Dilma desde 2005.

Neste ano, há disponíveis R$ 799 milhões para investimentos nas instituições de ensino superior — incluindo R$ 495 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda sem destinação divulgada. O valor é o segundo menor desde 2005, quando somente o MEC indicou R$ 704 milhões. Desde então, só ficou acima de 2023, quando — ainda que sem contar com verba do PAC — teve R$ 568 milhões disponíveis.

Em nota, o MEC afirmou que as universidades federais têm várias demandas relacionadas a investimentos após um longo período sem a devida manutenção. A pasta ainda diz que há obras paradas por “motivos técnicos e/ou administrativos nas instituições”, sem relação com orçamento, e que o PAC será aplicado “diretamente nas necessidades de infraestrutura indicadas pelas instituições”.

O Globo

No RS, água inunda UTI e 9 pacientes morrem esperando resgate do exército, diz prefeito

Em meio à calamidade provocada pelas inundações em Canoas, o prefeito Jairo Jorge fez declarações contundentes sobre a atuação do Exército Brasileiro durante uma emergência crítica no Hospital de Pronto Socorro da cidade. Em uma ligação com o Ministro Paulo Pimenta, do Governo Lula, o prefeito relatou que nove pacientes da UTI morreram após uma “suposta demora” nas operações de resgate conduzidas pelo Exército.

Segundo o prefeito, os caminhões do Exército chegaram ao local, mas houve confusão e falta de ação efetiva. “Os caminhões do Exército vieram pra cá, mas ao invés de fazer o que estava previsto, ficaram batendo cabeça e foram embora”, lamentou Jairo Jorge.

Além dos pacientes da UTI, o prefeito destacou a situação desesperadora de cerca de 600 pessoas refugiadas em uma igreja, mencionando a urgência de evacuação de outros 88 pacientes ainda no hospital. “Estou desde as 5h30 da manhã tentando de alguma forma. Não conseguimos. Ainda temos 88 pacientes, eu preciso retirá-los”, desabafou.

Durante a ligação, Jairo Jorge também expressou sua frustração com a coordenação das operações de resgate, citando a necessidade de mais recursos como helicópteros e barcos. “Eu recebi 400 pedidos de resgate em 10 minutos. Centenas de pessoas estão esperando o resgate, então precisamos de mais apoio”, enfatizou.

A situação em Canoas continua crítica, com a cidade contabilizando 148 mil pessoas afetadas, especialmente no lado leste. O prefeito fez um apelo emocionado por mais apoio e recursos para lidar com uma das piores catástrofes naturais da região, destacando a urgência de uma resposta mais eficaz e coordenada para evitar mais perdas de vidas.

20 mil pessoas são resgatadas de enchentes no Rio Grande do Sul; trabalho é feito pelo ar, por terra e com embarcações

Vinte mil pessoas foras resgatadas, até este domingo (5/5), de áreas de risco afetadas pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

O trabalho de resgate é feito pelo ar, por terra e com embarcações nos 336 municípios devastados pelas chuvas em todo o estado.

De acordo com o boletim da Defesa Civil, atualizado às 12h30 deste domingo, 16,6 mil pessoas estão em abrigos, 88 mil estão desalojadas, 780 mil habitantes foram afetados de alguma forma.

Foram registras 77 mortes, outras quatro estão em investigação. Há pelo menos 108 desaparecidos e 155 feridos.

O trabalho de resgate envolve aproximadamente mil militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e união entre Governo Federal, estado e municípios.

“Com o nosso trabalho de união, conseguimos salvar 20 mil vidas até o momento. Continuamos no trabalho 24 horas por dia, até que todas as pessoas estejam em segurança. Só posso agradecer, do fundo do coração, o bravo esforço dos profissionais militares, bombeiros, voluntários e voluntárias que estão dando tudo de si neste momento”, agradeceu o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.

Metrópoles

Brasil vive surto de herpes zoster, e vacina de mais de mil reais não é oferecida pelo SUS

Dados do DATASUS revelam que, no ano passado, 127 mil brasileiros foram afetados pelo retorno do herpes zoster, um aumento de 568% em relação aos 19 mil casos de 2022. Nos primeiros dois meses deste ano, o vírus afetou 27 mil pessoas, três vezes mais do que os 9 mil casos registrados no mesmo período de 2023. Apesar disso, nenhuma das vacinas contra a doença está disponível no PNI (Programa Nacional de Imunizações) do SUS (Sistema Único de Saúde), tornando a imunização completa acessível apenas no mercado privado, com um custo que pode chegar a R$ 1,7 mil.

Segundo o Ministério da Saúde, o herpes zoster, causado pelo mesmo vírus da catapora, manifesta-se por meio de bolhas que coçam e ardem, conhecidas como “cobreiro”, geralmente no tronco, braços, pernas ou, em casos mais raros, nos ouvidos. As dores intensas costumam ser localizadas. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) enfrentou um quadro de paralisia facial devido a uma recaída causada pelo vírus no ano passado e chegou a ser internada em Brasília.

“Os olhos e o cérebro são órgãos preferenciais para o vírus permanecer por muito tempo se replicando sem fazer alarde”, explicou o oftalmologista Leôncio Queiroz. As células de defesa do olho são autolimitadas para evitar processos inflamatórios que poderiam causar danos maiores ao órgão. Os problemas nos olhos acontecem em um a cada quatro casos.

Os dados são baseados no número de exames de imunoglobulina G, que indicam convalescença ou presença do vírus no organismo. Estima-se que 95% dos brasileiros tenham o vírus alojado, sendo que um terço pode manifestar a doença, que ataca os gânglios nervosos.

Segundo o especialista, o envelhecimento da população é apontado como uma das razões para o surto no país, pois pessoas com mais de 50 anos que não foram vacinadas contra a catapora têm maior probabilidade de desenvolver uma reativação viral.

O vírus pode ser ativado devido à baixa imunidade corporal causada por estresse, infecções virais, idade avançada, doenças crônicas como diabetes, e o uso de certos medicamentos.

O tratamento do herpes zoster varia de acordo com a gravidade do caso e pode incluir antivirais tópicos, corticosteroides, colírios anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar a dor associada à neurite óptica. É importante seguir as orientações médicas, realizar consultas de acompanhamento e manter a área afetada limpa para evitar o contágio.

Projeto inclui a vacinação no SUS

Um projeto que inclui a vacina contra a doença herpes zoster no calendário nacional de imunização do SUS tramita na Câmara dos Deputados desde setembro de 2022.

O projeto deve ainda passar pelas Comissões de Seguridade Social e Família; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada nas comissões, a proposta segue para o Senado Federal, sem antes precisar passar por votação do plenário.

Com informações do R7

Moraes deixa comando do TSE

Em pouco menos de dois anos como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes teve de lidar com a eleição mais disputada desde a redemocratização e o aumento da violência política.

A passagem de Moraes pela Corte termina daqui a pouco menos de um mês, em 3 de junho.

Antes, na próxima terça-feira (7), haverá a eleição que definirá a ministra Cármen Lúcia como nova presidente do TSE, sucessora de Moraes no posto — ele permanece no cargo até o começo de junho. Caberá à ministra comandar as eleições municipais de 2024.

Integrante titular da Corte desde 2020 e presidente a partir de agosto de 2022, Moraes emplacou um endurecimento das normas contra a propagação de notícias falsas e desinformação nas redes sociais, diante de um cenário de falta de regulamentação sobre as novas tecnologias e de intensificação do uso da internet para ataques.

Polícia prende três suspeitos de matar duas primas no interior do Ceará

Mulher está entre as presas por duplo homicídio de primas na cidade de Tianguá
Ao todo, cinco pessoas já foram capturadas por envolvimento no crime
Dois homens e uma mulher foram presos por suspeita de envolvimento nas mortes de duas primas, de 15 e 18 anos, em Tianguá, no interior do Ceará. As capturas ocorreram por força de mandados de prisões temporárias.

Mariana Nascimento e Eveline Sousa estavam desaparecidas desde o dia 1º de abril deste ano. Os corpos delas foram encontrados enterrados em uma cova no Sítio Caracol, na zona rural da cidade, no dia 10 do mesmo mês. Na ocasião, dois adolescentes foram apreendidos.

Com essas prisões sobre para cinco o número de capturados por envolvimento no duplo homicídio. Dentre os presos estão dois homens, um de 31 anos, que já possui antecedentes criminais, e outro, de 24 anos, com passagens por lesão corporal dolosa.

Além da dupla, foi capturada uma mulher de 33 anos que já possui antecedentes criminais. Na residência em que a suspeita estava, os policiais localizaram sacos plásticos, uma balança de precisão, um caderno com anotações e de cerca de cinco gramas de crack e 13 gramas de cocaína.

A mulher também foi autuada em flagrante pelo crime de tráfico ilícito de drogas.
Os três suspeitos foram levados para a Delegacia Regional de Tianguá, onde foram cumpridos os mandados de prisão temporária pelo crime de homicídio qualificado.

A polícia segue com as investigações para identificar outras pessoas suspeitas de envolvimento com o crime.

Começa nesta segunda-feira júri de PMs acusados de matar e ocultar corpo de frentista no Ceará

João Paulo desapareceu no dia 30 de setembro de 2015, na ida para o trabalho
O jovem sumiu há quase nove anos, após ser abordado pelos policiais militares, e nunca teve o corpo encontrado
Depois de quase 9 anos, o desaparecimento do frentista João Paulo de Sousa Rodrigues, em Fortaleza, resultará em um julgamento criminal. Quatro policiais militares irão sentar no banco dos réus da Justiça Estadual, a partir desta segunda-feira (6), por matar e ocultar o corpo do jovem - que nunca foi encontrado.

O sargento da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Haroldo Cardoso da Silva, os cabos Antônio Ferreira Barbosa Júnior e Francisco Wanderley Alves da Silva e o soldado Elidson Temoteo Valentim irão a júri popular pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel), ocultação de cadáver e roubo (já que a motocicleta da vítima também sumiu). Os PMs chegaram a ser presos, mas foram soltos depois de alguns meses. Haroldo está aposentado, enquanto os outros militares atuam em funções administrativas - afastados do serviço nas ruas.

O julgamento está previsto para durar três dias - até a próxima quarta-feira (8).
Representante do Ministério Público do Ceará (MPCE) no processo, o promotor de Justiça Marcus Renan Palácio espera que os réus sejam condenados à prisão.

O empresário Severino Almeida Chaves, conhecido como 'Ceará', proprietário do posto de combustíveis em que João Paulo trabalhava, chegou a ser acusado pelo Ministério Público de ser o mandante do homicídio. Entretanto, ele foi impronunciado pela Justiça (ou seja, a decisão judicial foi de não levá-lo a julgamento), por falta de provas.

COMO O FRENTISTA DESAPARECEU 
O frentista João Paulo de Sousa Rodrigues desapareceu no dia 30 de setembro de 2015, na ida para o trabalho. Uma câmera de videomonitoramento registrou o momento em que ele foi colocado dentro de um veículo, por policiais militares.

"Em síntese, a dinâmica dos fatos sustentada pela acusação mostra que há elementos mínimos de prova indicando que a vítima João Paulo foi abordada pela composição de policiais militares Wanderley, Ferreira e Valentim (viatura 14071), algemada e conduzida para o interior do veículo Pálio de cor preta pertencente ao policial militar Haroldo, permanecendo algemada no veículo particular".

Em seguida, a motocicleta da vítima foi subtraída por comparsa não identificado, saindo em comboio com a viatura 14071 que, de acordo com georeferenciamento de satélite, saiu de sua rota e adentrou em estradas e locais ermos por período de tempo considerável. Nunca mais sendo encontrado o corpo da vítima e a motocicleta.

Em decisão 
João Paulo trabalhava em um posto de combustíveis que foi roubado cinco vezes, em Maracanaú. Em fevereiro de 2015, ele começou a trabalhar em um posto de propriedade de Severino Almeida Chaves. E, no dia 13 de setembro daquele ano, o estabelecimento foi assaltado. A sequência de crimes na presença do frentista fez o empresário desconfiar do empregado e encomendar a sua morte, de acordo com a denúncia do MPCE.

No entanto, João Paulo não teve participação nos casos ocorridos nos locais onde trabalhava. O jovem também não tinha passagens pela Polícia, nem mesmo quando ainda era adolescente. A mãe do jovem disse que ele sofria de gagueira desde criança e que esse fato fez com que o ex-patrão achasse que ele estava envolvido no roubo.

Pai e filho sofrem queimaduras graves em incêndio em carretas no Ceará

Pai e filho sofrem queimaduras graves durante incêndio em carretas em Jaguaribara
Família estava cozinhando quando o fogo teve início
Um motorista e o filho pequeno sofreram queimaduras graves durante um incêndio em duas carretas na rodovia BR-116, em Jaguaribara, no interior do Ceará, no início da tarde do último domingo (5).

Conforme o Corpo de Bombeiros, testemunhas relataram que um casal e os dois filhos estavam em uma carreta que transportava alimentos. O veículo estacionou e a mulher foi cozinhar para a família em um fogão improvisado no automóvel.

Durante a atividade, outra carreta carregada de combustível parou próximo ao primeiro veículo. Logo depois as chamas iniciaram no caminhão da família e se espalhou para o caminhão-tanque.

Ainda segundo os bombeiros, para combater o incêndio nas carretas, os agentes usaram uma linha direta com três mangueiras e tiveram que ficar a uma distância de cerca de 20 metros do local, por conta da alta temperatura. Após duas horas de combate, o fogo foi controlado.

Pai e filho que estavam próximos aos veículos ficaram feridos e foram socorridos ao Hospital Municipal Santa Rosa de Lima, em Jaguaribara. Devido à gravidade, as vítimas foram transferidas para o Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza.