sábado, 16 de dezembro de 2023

Sou presidente de banco, querida’: Dilma ganha hoje quase dez vezes mais do que recebia como presidente do Brasil

A ex-presidente Dilma Rousseff viralizou nas redes após dar uma resposta curta e grossa para uma influenciadora sobre viajar em um assento de primeira classe. No vídeo compartilhado nas redes, ela rebateu o comentário, ao sair de um voo da Emirates: “Eu sou presidente de banco, querida. Acha que presidente de banco viaja como?”, disse a economista.

De fato, presidentes de bancos costumam ter diversos privilégios pelo cargo que ocupam. Algumas vantagens são por questões de segurança, outras por luxo e conforto dos executivos. Como presidente do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos Brics, Dilma recebe pelo menos R$ 290 mil por mês entre salários e benefícios incluídos no pacote.

Segundo o último balanço anual divulgado pelo NBD, o total pago em salários e benefícios aos seis postos de chefia do banco — formados pela presidência e cinco vice-presidências — é de US$4 milhões por ano. O relatório contábil não discrimina o valor pago a cada um e informa somente o gasto global.

Em um cenário hipotético, em que o valor fosse dividido igualmente entre os seis cargos, cada um receberia US$ 55,5 mil por mês — equivalente a R$ 290 mil mensais.

O banco também oferece uma série de benefícios como: assistência médica, assistência educacional para filhos, auxílio viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, e transporte aéreo.

Para efeitos de comparação, como presidente da República, Dilma recebia cerca de R$ 30,9 mil mensais. Com descontos obrigatórios, o valor cai para R$ 23,5 mil. Além disso, Dilma tinha benefícios como cartões corporativos e a possibilidade de usar aviões da Força Aérea Brasileira para viagens oficiais e até pessoais.

Benefícios como ex-presidente

Por segurança, ao final do mandato, o então governante passa a ter direito a oito servidores, seis de apoio pessoal, e dois motoristas junto a veículos oficiais da União. Essas despesas são regularizadas pela Lei de 1986 e custeadas pela Presidência da República.

Em 2022, os gastos com os ex-chefes do Executivo ultrapassam o teto do serviço público — R$ 39 mil — e somam quase meio milhão por mês. De acordo com o portal de Dados Abertos da Presidência da República, apenas em setembro de 2022, a União gastou R$ 89 mil com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O Globo, por Filipe Vidon

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Bebê de dois meses morre vítima do coronavirus, no Ceará

Foto Freepik
No último mês, três pacientes morreram em decorrência da Covid-19 no Ceará. Dois casos eram de homens com mais de 70 anos. A outra morte, confirmada no último dia 19 de novembro, foi de um bebê prematuro de dois meses — imunização é indicada a partir dos seis meses. Bebê era uma menina nascida em Fortaleza, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). 

Um dos homens era de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), tinha 71 anos e morreu no dia 8 de novembro. Ele tinha comorbidades. O outro paciente tinha 72 anos, morreu em 5 de dezembro, e residia em Fortaleza.

Conforme Antônio Lima Neto (Tanta), secretário Executivo de Vigilância Secretaria Saúde do Estado (Sesa), no atual momento os óbitos por Covid-19 devem ser analisados pelo Comitê Estadual e Municipal (no caso de Fortaleza) de Investigação de óbitos suspeitos de Covid-19.

Segundo ele, a confirmação de morte pela infecção é feita quando os comitês estabelecem que a doença (Covid-19) "foi a causa básica da morte ou contribuiu decisivamente para a ocorrência do óbito".

Com informações do O Povo.

Casal preso no Ceará por divulgar Jogo do Tigre morava em casa de luxo com Porsche na garagem

O principal alvo da operação foi uma influenciadora digital e divulgadora do jogo - Com ela, os policiais apreenderam um Porsche, outros dois de luxo, além de três motocicletas e uma moto-aquática
O casal de influenciadores digitais preso nesta sexta-feira (15) em Fortaleza por promover o "Fortune Tiger", conhecido como "Jogo do tigrinho", alugou vários quartos de hotel de luxo em Fortaleza para receber convidados. Os chefes do grupo foram presos onde estavam hospedados para a realização da festa de lançamento de plataforma de jogos de azar ilegais.

Eles moravam em uma mansão no Porto das Dunas, no litoral cearense, onde o metro quadrado é um dos mais caros do Ceará. Na garagem dele havia um Porsche avaliado em R$ 475 mil, apreendido na operação.

Segundo a polícia, o principal alvo da operação foram Skarlete Melo e Erick Costa, divulgadores do jogo. Além dos dois, foram cumpridos 10 mandados de prisão no Ceará e no Maranhão.

O jogo do tigrinho é irregular, e a divulgação dele é crime. Apostadores denunciam que sempre perdem quando fazem apostas no Fortune Tiger e não há possibilidade de vencer. Para divulgar a plataforma irregular, influenciadores com muitos seguidores nas redes sociais recebem dinheiro para fazer publicidade, o que é considerado crime.

A Polícia do Maranhão realizou operações contra influenciadores em setembro pela divulgação ilegal do jogo de azar. Com o cerco fechando para os divulgadores do estado, eles migraram para o Ceará, onde continuaram a prática ilegal.

Em setembro, foram cumpridos no total cinco mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais, incluindo uma oficina mecânica, em São Luís.
Erick Costa e Skarlete Melo são investigados por diversos crimes relacionados ao Fortune Tiger, ou 'Jogo do Tigre'
Lei proíbe o jogo - O Fortune Tiger, um dos jogos ilegais afetados pela nova lei, já havia sido alvo de uma operação da Polícia Civil, em 26 de setembro, que apurava como influenciadores digitais estariam ganhando dinheiro ao apoiar e divulgar o game de apostas.

Antes, divulgar o Fortune Tiger já era considerado um ato ilegal por ir contra a Lei de Contravenções Penais que considera crime os jogos de azar em que o ganho ou a perda dependem da sorte.

Agora, com a Lei estadual nº 12.099, os influencers também passaram a estar sujeitos a uma sanção administrativa, com aplicação de multa de até R$ 1 milhão.
Polícia apreende veículo avaliado em quase meio milhão na casa de influencidores que divulgavam Jogo do Tigrinho

Policial penal é autuado por receptação e desobediência após perseguição policial no Ceará

Ele trafegava na BR-116 com uma moto com queixa de furto
PRF precisou fazer acompanhamento tático por sete quilômetro
Um policial penal foi autuado em flagrante por receptação e desobediência após fugir de uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na última quinta-feira (14). O trabalho contou com apoio da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), por intermédio da Delegacia de Assuntos Internos (DAI),

Policiais rodoviários federais, que atuavam em uma ação de fiscalização ostensiva na BR 116, deram ordem de parada para uma motocicleta sem placa que trafegava no sentido Interior-Capital. Porém, o condutor do veículo desobedeceu ao comando e fugiu, furando o bloqueio.

Conforme a CGD, houve perseguição por cerca de sete quilômetros na BR-116. A abordagem ao condutor da moto só foi possível com o fechamento da rodovia na altura da Unidade Operacional da PRF de Itaitinga, quando ele se desequilibrou e caiu após tentar furar o bloqueio no posto policial.

MOTO COM QUEIXA DE FURTO
Durante a ação policial, constatou-se que o homem é policial penal. Na ocasião foi consultado o chassi e o número do motor da motocicleta, já que ela estava sem placa, e identificado ser um veículo com queixa de furto. O homem, então, foi conduzido à unidade policial.

"A DAI seguirá com a investigação, com o intuito de esclarecer ainda mais as circunstâncias do fato e de identificar o envolvimento de outras pessoas na aquisição e repasse da motocicleta objeto do fato.  Além disso, a Controladoria determinou instauração de processo disciplinar para apuração também na seara disciplinar".

Mesmo com pressão do PT, poder de decisões do BC continua intacto para manter inflação sob controle

A atuação independente do Banco Central, que resistiu às pressões políticas, fará com que a inflação fique dentro da meta pela primeira vez desde a pandemia. Gastos desenfreados do governo em 2024, porém, podem comprometer essa conquista.

Entenda

O Banco Central (BC) chega ao fim de 2023 cumprindo a meta graças à aplicação de um remédio amargo, mas necessário: a elevação dos juros. A taxa básica Selic saiu do seu menor patamar histórico de 2%, em 2020, para 13,75%, em agosto de 2022 — nível em que ficou até agosto deste ano. A manutenção da taxa fez com que Roberto Campos Neto, presidente do BC, recebesse uma enxurrada de críticas pela condução da política monetária. 

Umas mais sutis, como as do ex-presidente Jair Bolsonaro durante o ano eleitoral, que desejava juros menores para estimular a economia e conseguir mais votos. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi — e continua a ser — ácido. Lula não deu trégua ao BC e a Roberto Campos Neto, pedindo celeridade nos cortes e questionando até mesmo a autonomia da instituição iniciada em 2021. A autoridade monetária não cedeu. Seguiu de forma técnica e independente seu plano de aguardar um processo contundente de desinflação para, aí sim, começar a reduzir as taxas.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) realizou o quarto corte consecutivo na Selic, baixando a taxa para 11,75%, o menor número em quase dois anos. No mesmo dia, o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, manteve seus juros inalterados, na faixa de 5,25% a 5,50%, o maior nível desde 2001.

Infelizmente, o governo parece ignorar o impacto da política fiscal na trajetória da inflação, já que as expectativas de investidores e empresários com o cenário das contas públicas se refletem nos preços. Se a condução for negativa, por consequência, ela afeta o ritmo imprimido pelo BC aos cortes da taxa Selic. 

No limite, as desconfianças têm o potencial de interromper o ciclo de alívio dos juros, desviando a projeção atual de fechar o próximo ano com a taxa básica em 9,25% ao ano. Ou seja: um tiro no próprio pé. Leia mais na reportagem de capa de VEJA no link dos stories.

Neymar se recusa a participar de documentário de Galvão Bueno

Na noite da última quarta-feira (13), a TV Globo exibiu o documentário Galvão: Olha o Que Ele Fez, sobre a história do narrador esportivo Galvão Bueno. Contudo, um detalhe que não tem a ver diretamente com o profissional chamou mais a atenção do público e rendeu discussão na web: a ausência de Neymar. 

Em determinado trecho do documentário, foi exibida uma mensagem informando que o jogador se recusou a participar, mas sem uma justificativa. “Neymar foi convidado, mas não aceitou participar”, diz a mensagem exibida no documentário.

Lula sanciona LOA dos policiais e bombeiros militares e veta dispositivo que atacava o direito de se filiar a partidos políticos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta 4ª feira a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios (lei nº 14.751), com 28 vetos.

O projeto de lei foi aprovado pelo Congresso em 8 de novembro. Entre os artigos barrados, o presidente incluiu aqueles que tratam da participação de militares da ativa em atos político-partidários, da cota mínima de ingresso de mulheres por meio de concursos das corporações e da subordinação das ouvidorias aos comandantes.

A lei sancionada estabelece diretrizes para padronizar o funcionamento das corporações nos Estados, já que são regulamentadas pelos governos estaduais. A partir dos vetos do presidente, o Congresso analisará se serão mantidos ou retirados.

VETOS

Foi vetado o artigo que proibia a filiação de policiais e bombeiros a partidos políticos ou sindicatos, a comparecer armados ou fardados a eventos político-partidários e divulgar opiniões em redes sociais ou publicamente. Segundo o Planalto, o veto foi atribuído porque os Estados já contém as próprias restrições ao direito de manifestação. Além disso, dispositivo poderia autorizar manifestações contra superiores hierárquicos, causando “prejuízo à gestão da segurança pública”.

Outro trecho vetado estabelecia que 20% das vagas nos concursos públicos deveriam ser preenchidas por candidatas do sexo feminino, exceto as vagas na área de saúde, na qual as candidatas participam, além da cota mínima, também da ampla concorrência.

O artigo foi barrado porque as mulheres ficariam restritas ao percentual mínimo, configurando um teto de admissão. A criação de ouvidorias subordinadas diretamente ao comandante-geral, tornando-as independentes das ouvidorias da Secretaria de Segurança Pública ou de órgãos do Executivo também foi vetada.

No STF, Dino herdará processo contra Bolsonaro por pandemia da Covid

Aprovado pelo Senado Federal e com data de posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (#STF) para 22 de fevereiro de 2024, Flávio #Dino herdará um acervo com 344 ações. Como ele assume a cadeira deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou no fim de setembro deste ano, receberá os processos que eram de responsabilidade da antecessora.

Entre as ações herdadas por Dino, está o inquérito que investiga o ministro das Comunicações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Juscelino Filho. Há ainda pleitos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela atuação na pandemia de Covid-19, além da descriminalização do aborto.

Juscelino Filho (União Brasil-MA) é investigado no âmbito da Operação Benesse, que apura desvios e lavagem de dinheiro envolvendo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no Maranhão.

Em setembro, o ministro Barroso atendeu pedido da PF para bloquear bens dos investigados – entre eles o ministro Juscelino –, por entender que há indícios de desvio de dinheiro referente à emenda direcionada, e que há necessidade de as investigações prosseguirem.

Desmascarado, e com “prova cabal”: Oposição aponta voto de Sergio Moro em Flávio Dino

Não foi apenas um abraço e uma troca de sorrisos. Circula na oposição a chamada “prova cabal” de que o senador Sergio Moro apoiou Flávio Dino na votação secreta que chancelou a ida do ministro de Lula para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Trata-se de uma planilha que indica os dez senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que manifestaram abertamente o voto contrário a Dino, seja por meio da imprensa ou via redes sociais.

São eles: Marcos Rogério, Marcio Bittar, Marcos do Val, Plínio Valério, Alessandro Vieira, Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho, Magno Malta, Esperidião Amin, e Mecias de Jesus.

“Flávio Dino teve exatos dez votos contrários na CCJ. Portanto, nenhum outro senador, além dos citados acima, tentou barrar a ida do indicado de Lula para o STF”, afirmou o empresário Guilherme Kilter (Novo), autor da planilha que tem rodado os gabinetes do Congresso Nacional.

Essa, segundo a oposição, seria a prova cabal de que Sergio Moro, que não revelou seu voto, apoiou Flávio Dino no STF. Nesta quinta-feira (14/12), o ex-juiz da Lava Jato tentou justificar sua opção pelo sigilo. Citou Lula, o PCC, o PL, mas não conseguiu convencer a web.
Bolsonaro externa decepção com Moro
Em reunião com aliados nesta quinta-feira (14/12), Jair Bolsonaro externou decepção em relação a Sergio Moro. O ex-presidente disse que o senador sepultou sua carreira política ao querer “salvar a própria pele”.

Moro é alvo de processos nas esferas eleitoral e criminal que podem culminar com a cassação de seu mandato. E, por conta disso, teria feito um gesto à cúpula do STF.

Antes de Lula indicar Dino para o Supremo, Moro já havia procurado mais da metade dos ministros, incluindo Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, para discutir seus imbróglios judiciais.

Bolsonaro fez, ainda, um prognóstico pessimista para o ex-juiz da Lava Jato. Avaliou que o aceno a Flávio Dino em nada o ajudará a se livrar das acusações a que responde no Judiciário.

Nas redes sociais, deputados de oposição como Gustavo Gayer relembraram vídeo de 2020 no qual Bolsonaro afirma que Moro, “além de traíra é mentiroso”.

Dois homens são presos em Santa Catarina por crimes no interior do Ceará

Foto: Divulgação / Polícia Civil
Foi apreendido um veículo, juntamente com munições e uma quantia equivalente a R$ 22 mil
Dois homens do Ceará suspeitos de homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro foram presos nos municípios de Navegantes e Palhoça, no estado de Santa Catarina. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15) pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS).

Conforme informaram as forças policiais, os alvos teriam cometido os crimes na cidade de Morada Nova, no interior do Ceará. As investigações foram coordenadas pela Delegacia Municipal de Morada Nova, com apoio do Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI-SUL). Contaram ainda com o auxílio de informações repassadas pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) , da SSPDS, e pelo Departamento de Inteligência (DIP) da Polícia Civil do Estado do Ceará.

Além das capturas, as forças de segurança informaram também que foi apreendido um veículo, juntamente com munições e uma quantia equivalente a R$ 22 mil.

Casos como esse, em que criminosos cearenses se evadem para o Sul do país, não são novidade: no último mês de junho, a Secretaria de Segurança divulgou a prisão do chefe de um grupo criminoso atuante no município de Itapipoca, com a captura tendo ocorrido em um apartamento de luxo em Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina. Uma investigação da Polícia Civil cearense acabou na prisão de um homem, de 37 anos, e de uma mulher, de 28 anos. A ofensiva policial contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.

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