quarta-feira, 3 de maio de 2023

Marinha suspende buscas por tripulante que desapareceu em Camocim

Foto: Divulgação / Marinha do Brasil
Segundo a Marinha do Brasil, o trabalho foi interrompido em virtude da baixa probabilidade de sobrevivência da vítima e das condições meteorológicas
Após quase 120 horas, as buscas pelo tripulante que desapareceu de uma canoa no Rio Coreaú, em Camocim, no Ceará, foram suspensas na noite dessa terça-feira (2). Segundo a Marinha do Brasil, o trabalho foi interrompido em virtude da baixa probabilidade de sobrevivência da vítima, das condições meteorológicas e após a investigação de todas as possíveis áreas de localização.

No entanto, a Marinha afirma que o resgate ainda poderá ser reiniciado caso haja a coleta de novas informações. Um Inquérito Administrativo foi instaurado para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo incidente.

O desaparecimento
O tripulante desapareceu, na última sexta-feira (28), no Rio Coreaú, no município de Camocim, litoral norte do Ceará. De imediato, a Marinha do Brasil iniciou uma Operação de Busca e Salvamento coordenada pelo Salvamar Nordeste, com a participação da Capitania dos Portos do Ceará, empregando equipe de Inspeção Naval e embarcações da Agência da Capitania dos Portos em Camocim nas buscas.

Além disso, a Marinha havia solicitado apoio da 1ª Companhia do 3° Batalhão Bombeiro Militar e da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas da Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social.

Com GCMais

Em áudio, preso em operação da PF diz saber quem é o mandante da morte de Marielle Franco

Foto: Reprodução/ Câmara Municipal do Rio
Ailton foi preso nesta quarta-feira (3) em uma operação da Polícia Federal que investiga suposto esquema de fraude em dados de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores
O ex-candidato a deputado estadual nas eleições de 2022 pelo PL-RJ, Ailton Barros, diz conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco. Ele foi preso nesta quarta-feira (3) em uma operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de fraude em dados de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro e assessores.

A Polícia Federal transcreveu a mensagem de Ailton, que enviou um áudio ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro.

“De repente, nem precisa falar com o cônsul. Na neurose da cabeça dele [Siciliano], que ele já vem tentando resolver isso a bastante tempo, manda e-mail e ninguém responde, entendeu? Então, ele partiu para a direção do do cônsul, que ele entende que é quem dá a palavra final. Mas a gente sabe que nem sempre é assim, né? Então quem resolva, quem resolva o problema do garoto, entendeu? Que tá nessa história de bucha. Se não tivesse de bucha, irmão, eu não pediria por ele, tá de bucha. Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão, sei quem mandou. Sei a p*** toda. Entendeu? “, afirmou Ailton Barros.

Ailton Barros é suspeito de participar da adulteração de vacinas de Bolsonaro, de Michelle Bolsonaro, e de Mauro Cid Barbosa, também preso na operação desta quarta.

Morte de Marielle Franco
Em 14 de março de 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados na região central do Rio de Janeiro. No dia seguinte, a população já cobrava por justiça.

Nesta meia década, as investigações progrediram pouco; o avanço mais consistente aconteceu no primeiro ano do crime, quando foram presos Ronnie Lessa, acusado de atirar em Marielle e Anderson, e Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime. Até hoje, eles não foram julgados.

GCMais

Bolsonaro convoca advogados e trabalha em tese de ‘interferência política’ após ação da PF

Após acordar com a Polícia Federal na porta de sua casa e ter o seu celular e o da ex-primeira-dama Michelle apreendidos na Operação Venire, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus advogados para virem imediatamente a Brasília. Os advogados Paulo Cunha Bueno e Frederick Wassef já estão em trânsito. Os auxiliares jurídicos do ex-presidente preparam a tese de interferência política, ou seja, vão alegar que a PF fez a operação que prendeu o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para prejudicar Bolsonaro.

A Operação Venire apura a inserção de dados falsos de vacinação da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a suspeita é que o secretário de Cultura e Turismo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos Brecha, tenha falsificado a vacinação contra o coronavírus de Bolsonaro, que diz não ter se imunizado, mas impôs sigilo sobre seu cartão vacinal.

Pela tese dos advogados, a PF teria atuado após a participação considerada exitosa do ex-presidente na Agrishow e diante da derrota no governo em votar o chamado projeto de lei das fake news. As notícias, supostamente negativas para o governo, teriam gerado a reação no órgão que responde ao Ministério da Justiça. É o que pretendem alegar os advogados de Bolsonaro, apesar de as investigações em torno de adulterações no cartão de vacinação estarem em andamento há semanas.

Tribuna do Norte 

Próxima epidemia no Brasil pode ser do vírus mayaro: entenda a infecção

Após três anos enfrentando o coronavírus, sei que a maioria das pessoas não aguenta mais falar de pandemia, epidemias, surtos de doenças etc. Mas nós, cientistas, nunca podemos deixar de monitorar os vírus que circulam e alertar sobre os perigos que podem trazer para a população.

Por isso, conversei com a Dra Carla Claser, que é imunologista, parasitologista PhD e líder de pesquisa no Instituto de Ciências Biomédicas da USP (Universidade de São Paulo), para esclarecer dúvidas sobre o mayaro, vírus que tem características muito similares ao chikungunya, já circula em regiões urbanas e “pode ser responsável pela próxima epidemia no Brasil”, como disse a própria Dra Claser.

GUSTAVO CABRAL 
A pandemia da covid-19 nos mostrou que nunca podemos negligenciar uma doença infectocontagiosa. 

Falamos pouco do vírus mayaro. Qual a importância de entendermos a virose provocada por ele?

DRA CARLA CLASER
É importante entender que, embora o vírus mayaro seja epidêmico e emergente na região da “Amazônia Legal”, trata-se de uma doença negligenciada, ou seja, que não é muito conhecida pela população brasileira.

Nos últimos anos tem-se observado um aumento da circulação desse vírus, principalmente em regiões urbanas. O que não sabemos é se esse aumento é em virtude da baixa vigilância epidemiológica ou devido à adaptação do vírus ao ciclo urbano.

A escassez de informações quanto à circulação do vírus, fisiopatologia e tratamentos disponíveis enfraquece a infraestrutura do país no combate à doença do vírus mayaro. Acredita-se que a predominância da infecção seja subestimada, devida à extensa circulação de patógenos com quadro clínicos similares, como chikungunya, zika e dengue.

“Muitos virologistas especialistas nessas viroses ressaltam que a próxima epidemia no Brasil pode ser do vírus mayaro e, portanto, torna-se necessário realizar um estudo epidemiológico para definir a real prevalência e incidência do vírus” – Carla Claser, imunologista e parasitologistas

Quais as principais características da doença provocada pelo vírus mayaro? Por que são similares à chikungunya?

DRA CARLA CLASER 
Os vírus mayaro e chikungunya possuem alta similaridade, tanto na estrutura viral quanto nos seus genomas. Isso aconteceu decorrente de um salto evolutivo, ou seja, ambos os vírus possuem o mesmo ancestral em comum.

Todos os vírus pertencentes a esse sorogrupo compartilham os mesmos sinais e sintomas, que podem durar meses após a infecção. 

Os principais são:
  • febre
  • petéquias (manchas avermelhadas)
  • dor de cabeça
  • calafrios
  • inchaço nos tecidos próximos a uma articulação
  • dores musculares e nas articulações
“O fato de esses vírus compartilharem o mesmo complexo antigênico dificulta um diagnóstico preciso e gera ‘falsos-negativos’ para o mayaro, principalmente nas regiões em que também circulam os vírus da chikungunya, dengue e zika”

Como a febre do mayaro é, na maioria das vezes, confundida com febre da dengue ou da chikungunya e o diagnóstico laboratorial só é feito em alguns lugares, dá a impressão errônea de que não há surtos de mayaro nas regiões povoadas do Brasil.

Qual a melhor estratégia de diagnóstico dessas viroses? 
O Brasil tem condições técnico-científicas para diagnosticar corretamente e diferenciar a febre mayaro da chikungunya?

DRA CARLA CLASER 
O Brasil possui conhecimento para o correto diagnóstico laboratorial. Porém, a deficiência na saúde pública em regiões endêmicas torna a infraestrutura limitada.

Devido às similaridades já mencionadas entre o mayaro, chikungunya, zica e dengue, o diagnóstico diferencial é essencial.

Até o momento, o diagnóstico pode ser realizado pela coleta do sangue venoso para a detecção do antígeno, quantificação da carga viral (viremia) por PCR em tempo real (RT-qPCR) ou RT-PCR convencional e isolamento viral em determinado tipo de células que são cultivadas em laboratório. Pode-se realizar também a pesquisa de anticorpos por ELISA ou PRNT (teste de neutralização por redução de placas), verificando se o indivíduo está com a infecção ou se já possui memória imune contra o vírus. No entanto, há desvantagem da ocorrência de reatividade cruzada com outras viroses semelhantes.

Na área da pesquisa, além desses métodos, ensaios como inibição de hemaglutinação são conduzidos para auxiliar na diferenciação dessas viroses semelhantes.

Como você frisou, pesquisas apontam que o vírus da febre de mayaro circula em grandes centros urbanos. 

Com os dados que temos, podemos afirmar que esse vírus já está adaptado ao meio urbano? 

Poderia falar um pouco também sobre sua forma de transmissão?

DRA CARLA CLASER
Não podemos afirmar, mas, sim, especular, com base em experimentos laboratoriais, que o mosquito Aedes aegypti também é capaz de transmitir o mayaro.

Estudos recentes de vigilância demonstraram a circulação e dispersão do mayaro em áreas não reportadas previamente, bem como a detecção de infecções em humanos em regiões urbanas, evidenciando um risco potencial de epidemia.

O mayaro é mantido por meio do ciclo de transmissão silvestre, que envolve o mosquito Haemagogus e seu hospedeiro vertebrado, como pequenos mamíferos, pássaros e macacos.

No entanto, foi visto que pode acontecer também o ciclo intermediário, caracterizado pela transmissão em pessoas que visitam áreas endêmicas, que podem exportar o vírus para outras regiões; e o ciclo urbano, onde pode haver a adaptação do vírus a um novo vetor, como o Aedes. Outros mosquitos de gêneros como Culex, Sabethes, Psorophora e Coquillettidia podem atuar nessa amplificação do mayaro em seu ambiente natural.

Não há vacina contra a febre mayaro. Dessa forma, onde devemos colocar os principais esforços para prevenção e combate a essa virose?

DRA CARLA CLASER
 O principal foco está no combate à proliferação dos mosquitos. Em áreas endêmicas, é importante o uso de repelentes e de roupas compridas, para a proteger as áreas mais expostas às picadas dos mosquitos (pés, tornozelos, pernas), além de eliminar locais com água parada e utilizar telas (mosquiteiros) em janelas.

Como é o ciclo da doença provocada pelo vírus mayaro? Qual é o seu tratamento?

DRA CARLA CLASER 
 Infelizmente, ainda não há nenhum tratamento terapêutico ou profilático específico aprovado para uso em humano que seja capaz de combater esses vírus. Medicamentos são utilizados apenas como tratamento paliativo para aliviar os sintomas.

Como o mayaro e chikungunya possuem o mesmo ancestral, compreender as questões evolutivas das doenças é de suma importância, pois a partir delas saberemos quais foram as mudanças evolutivas atribuídas desde o ancestral comum até chegar nas duas espécies diferentes, porém, com características semelhantes.

Montar esse “quebra-cabeça da linha do tempo” pode ajudar na elaboração de metodologias e diagnósticos mais precisos, que consigam distinguir esses vírus que compartilham muitas informações genéticas, diminuindo os casos de “falso-negativos”.

Os sintomas da doença e o desenvolvimento dos vírus no corpo do humano são muito semelhantes. Tanto o mayaro como o chikungunya são considerados vírus artritogênicos, porque causam uma doença inflamatória músculoesquelética em humanos, com sintomas debilitantes como artralgia, artrite e mialgia. A poliartralgia é frequente em 30% a 40% dos pacientes infectados e pode perdurar por anos.

Dessa forma, atentar-se a pontos críticos e ao histórico do paciente é crucial não só para uma anamnese mais fidedigna, como também para um diagnóstico mais preciso, principalmente nos indivíduos infectados com mayaro. A divulgação de trabalhos que trazem essa pauta em meios de comunicação, com uma linguagem simples e sem perder o viés científico sobre transmissão, prevenção e histórico da doença, faz com que a sociedade fique mais atenta e mude pequenos hábitos que impactarão tanto na eficácia do combate à doença quanto na sua epidemiologia.

É possível alguém ser infectado ao mesmo tempo pelo mayaro e pelo chikungunya? Se sim, qual é a reação do nosso corpo nesses casos?

DRA CARLA CLASER 
Sim, os casos de coinfecção estão se tornando comuns em áreas em que esses vírus cocirculam.

Desde 2014, a epidemia de chikungunya vem crescendo no Brasil e dados do Ministério da Saúde mostraram um aumento de dez vezes nos casos de suspeita do vírus entre 2015 e 2016, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, onde o mayaro é endêmico.

Em 2017, um grupo de pesquisadores, ao analisarem amostras provenientes de um surto de chikungunya que aconteceu em Tocantins, detectaram seis pacientes coinfectados com chikungunya e mayaro.

De um modo geral, a presença de casos de coinfecção aqui no Brasil serve de alerta para mostrar que, durante o surto de chikungunya, o uso exclusivo do parâmetro clínico não é suficiente para diferenciar os dois vírus, uma vez que ambos (isoladamente ou juntos numa coinfecção) causam um quadro clínico similar nos pacientes.

Além disso, alguns grupos de pesquisa mostraram em modelo experimental (camundongos) que a imunidade pré-existente induzida pelo chikungunya é capaz de conferir um certo grau de proteção cruzada contra o mayaro. E essa imunidade pré-existente pode, indiretamente, influenciar nos casos subnotificados de mayaro. Por isso que o projeto de pesquisa que coordeno e desenvolvo junto com minha equipe é tentar entender a coinfecção, utilizando diferentes modelos experimentais (camundongos), e como a resposta imune induzida numa infecção primária pode conferir uma certa proteção cruzada contra uma infecção secundária heteróloga.

Com informações do Viva Bem – UOL

Estrela em ascensão no hipismo, atleta de 15 anos morre após cavalo cair na cabeça dela

Hannah Serfass, uma jovem atleta em ascensão, morreu de forma trágica após um acidente em uma competição de hipismo. O caso aconteceu no último domingo (30), em Venice, na Flórida, nos Estados Unidos, e chocou internautas. 

A notícia é do R7. Segundo informações do Mirror, Hannah participava de uma prova de salto quando seu cavalo tropeçou e a derrubou no chão. A atleta morreu depois que o animal caiu em cima da cabeça dela. 

ram para ajudar a adolescente e ofereceram os primeiros socorros enquanto aguardavam uma ambulância chegar ao local. 

Ela foi levada às pressas ao hospital Sarasota Memorial, mas não resistiu aos ferimentos. O cavalo, que tem 12 anos, não se machucou durante o acidente.

O aras Fox Lea Farms, onde acontecia a competição, divulgou um comunicado oficial no Facebook: “Por respeito à família, nenhuma informação será divulgada no momento. Enviamos nossas condolências sinceras à família, ao treinador, a amigos e a toda a comunidade do hipismo. Estamos todos de coração partido”.

A Federação de Hipismo dos EUA também se pronunciou e disse que Hannah era “conhecida por sua paixão pelos cavalos, por sua habilidade natural e sua ética de trabalho”. 

A jovem era considerada uma grande aposta do hipismo, por ter ganhado diversas medalhas.

Em entrevista à revista do World Equestrian Centre, Hannah falou sobre seu desejo de continuar a construir uma carreira no esporte: “Eu entrei neste mundo e não quero mais parar. E agora eu quero aprender tudo o que puder sobre o assunto. Quero continuar em frente”.

Policial que agrediu homens em lanchonete já havia baleado personal trainer

Por conta das agressões recentes, o agente foi afastado das atividades e teve a arma recolhida
O policiai militar à paisana flagrado por uma câmera agredindo homens em uma lanchonete no último domingo (30), em Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza, é o mesmo que baleou um personal trainer nas partes íntimas durante uma discussão em uma barraca de praia.

Nas imagens do estabelecimento comercial o militar apareceu de arma em punho, dando socos, tapas e chutes em pessoas que estavam no local. Por conta das agressões recentes, o agente foi afastado das atividades e teve a arma recolhida pela Polícia Militar.

A ocorrência também é acompanhada pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).

O caso que vitimou o personal trainer ocorreu em 23 de janeiro de 2022, em uma barraca na Praia da Barra Nova.

À época, testemunhas informaram à TV Verdes Mares que o PM estava agredindo a companheira quando o personal percebeu e tentou intervir. Houve um tumulto no local e o policial teria sacado uma arma de fogo e atirado duas vezes. Um dos tiros atingiu o personal nas partes íntimas.

Ainda segundo testemunhas, a outra bala atingiu o pé de um segurança da barraca. A Secretaria da Segurança Pública não confirmou o segundo ferido.

Em depoimento, o policial afirmou que foi agredido e que disparou a arma para que as agressões fossem cessadas. Já a Polícia Militar informou na época do ocorrido que o agente estava de folga e se apresentou, espontaneamente, na Delegacia de Polícia Civil de Aquiraz.

Consta no depoimento do militar que ele e a esposa estavam em uma barraca na praia quando teria ocorrido uma discussão com ameaças, entre sua parceira e outra mulher que estava no estabelecimento, por ciúmes.

Ainda em depoimento, o policial afirmou que os seguranças do local interviram na situação, momento em que um homem, não identificado, teria agredido o PM com um soco. O militar teria avisado que estava armado e pediu para parar com as agressões, no entanto, as ameaças teriam continuado. Ele afirmou ter atirado para que as agressões fossem cessadas.

O militar afirmou também ter se retirado do local para resguardar sua integridade e pediu para que as pessoas pedissem socorro. Ainda conforme o PM, ele não havia consumido bebidas alcoólicas.

O personal passou por duas cirurgias e chegou a ficar internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dias depois ele recebeu alta.

Agricultora com câncer raro realiza sonho de conhecer o mar, no Ceará: 'Muito emocionante'

Foto G1 Ceará 
O feriado do Dia do Trabalhador foi de banho de mar para a agricultora Rita de Cássia Silvestre. A viagem à Praia do Uruaú, no município de Beberibe, foi custeada por uma campanha virtual de arrecadação para ajudar na realização do sonho de conhecer o mar e tocar a areia da praia. Rita foi diagnosticada com o Sarcoma de Ewing em 2021 e atualmente vive sob cuidados paliativos.

“Foi uma sensação muito boa. Eu não tenho nem palavras para dizer como foi bom. Foi lindo demais, vou levar para o resto da minha vida. Foi uma sensação tão boa aquela água nos pés. Foi muito emocionante”, relembra Rita de Cássia. Ela reside na zona rural do Crato, a 508 km de Fortaleza.

A chegada à praia foi no último sábado (29). A agricultora foi acompanhada do esposo, Raimundo Souza, e da amiga Eliane Lima, que conheceu na luta contra o câncer. Foi Eliane quem comunicou sobre o sonho de Rita para a criação da campanha de arrecadação pela Associação Beneficente Cristã Eu Me Importo.

Com informações do G1 Ceará.

Pesquisadores apontam alto risco de volta da poliomielite no Brasil

Foto Tomáz Silva/ Agência Brasil 
A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta última nesta terça-feira (2), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves.

Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida.

O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.

Com informações da Agência Brasil.

Cearenses já podem pagar conta de luz com Pix

Foto Diário do Nordeste 
As contas de luz da Enel Distribuição Ceará vão poder ser pagas por meio do Pix. O anúncio foi feito pela empresa nesta quarta-feira, 3 e será disponibilizado para todos os clientes gradativamente, até o próximo mês de junho.

Quando receber a fatura de energia, o consumidor vai perceber que o boleto ganhou um novo campo, destinado ao futuro pagamento via Pix. Neste primeiro momento, o campo estará sinalizado com uma mensagem informando que o QR Code para pagamento será disponibilizado em breve.

No novo modelo de fatura, além do espaço para o Pix, também foram feitos outros pequenos ajustes para acomodar a nova informação, que está localizado acima do código de barras para pagamento bancário.

“Em breve, todos poderão usufruir do serviço de pagamento da sua conta de energia via PIX, que será disponibilizado gradativamente e a expectativa é que, até o final de junho, alcance todos os clientes da distribuidora” explica Micheline Luna, diretora de Mercado da Enel Distribuição Ceará.

Com informações do O Povo.

Foragida da Justiça cearense é presa em Goiânia por tráfico de drogas

Mulher de 26 anos será recambiada para o Ceará
Uma mulher de 26 anos, que estava foragida da Justiça do Ceará, foi presa nesta terça-feira (2), em Goiânia. Havia mandado de prisão preventiva contra ela aberto pelo crime de tráfico ilícito de drogas.

A mulher era um dos alvos de operação deflagrada pelo Núcleo de Combate ao Tráfico de Drogas (NCTD) em Sobral. Com o início das buscas policiais, ela fugiu para o estado de Goiás.

Durante as investigações, os policiais do Núcleo Avançado de Inteligência (NAI) da Delegacia Regional de Sobral identificaram que ela estava residindo na cidade de Goiânia.

Ela foi captura pela Polícia Civil de Goiás e conduzida a uma delegacia de Goiás. Após procedimentos no estado, ela deve ser recambiada para o Ceará.

A mulher será encaminhada a uma unidade do sistema penitenciário cearense e colocada à disposição da Justiça, segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Ela já tinha passagens na polícia por tráfico de drogas.