Um militante do Partido dos Trabalhadores acusa um companheiro de partido, conhecido no cenário político de Brasília, de invadir a casa dele, roubar vários pertences e agredi-lo, inclusive com uma faca em mãos. O episódio teria ocorrido na última quarta-feira (30/11) e está sendo investigado pela Polícia Civil. Nessa quinta-feira (1º/12), uma perícia da corporação foi até o endereço e colheu possíveis provas.
O acusado é Rodrigo Grassi Cademartori, conhecido como Rodrigo Pilha. Ex-assessor parlamentar e ativista, ele foi responsável por fatos marcantes na política da capital, como protestos da esquerda, uma hostilização em 2014 ao então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ex-ministro Joaquim Barbosa, em um bar na 406 Sul, e uma prisão em 2021 por estender uma faixa com a frase “Bolsonaro genocida” na Praça dos Três Poderes.
Segundo o militante agredido, Bruno Henrique de Brino, de 32 anos, houve um atrito entre ambos que teria começado por conta de uma confecção de camisas. Bruno trabalha em uma empresa que fabrica blusas e faz estampas. Pilha e um outro grupo de amigos petistas teriam procurado Bruno e encomendaram a confecção de um lote de camisetas por R$ 5 mil.
Após a finalização dos materiais, Bruno conta que os clientes não quiseram mais o serviço e se recusaram a fazer o pagamento.
“Eles queriam que o Bruno não emitisse a nota fiscal, porque queriam emitir nota fria para apresentar e embolsar parte do dinheiro. Mas o nosso companheiro falou que não poderia fazer isso”, relata. Na última noite, a confusão ganhou outras proporções.
Bruno diz que recebeu em casa um outro envolvido, também militante, dizendo que queria conversar com ele. Ao abrir a porta, ele alega que cinco homens que estavam na escada invadiram a casa e começaram uma série de agressões.
Metrópoles