quinta-feira, 3 de novembro de 2022

MPF solicita inquérito contra diretor-geral da PRF

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou nesta quarta-feira (2) que a Polícia Federal (PF) abra inquérito para investigar possíveis irregularidades ou omissões por parte de Silvinei Varques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), desde o segundo turno das eleições que ocorreu no último domingo (30).

Segundo o MPF, o inquérito deverá investigar se bloqueios realizados nas estradas durante as eleições foram de acordo com a legislação e se constituíram ou não ofensa ao direito de voto pelos cidadãos abordados.

O MPF afirma que blitze realizadas pela polícia não atenderam à ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e teriam sido executadas sob orientação de ofício expedido por Silvinei Varques. Além da atuação do diretor-geral no domingo de eleições, a investigação também vai verificar se houve omissão do diretor-geral em relação aos bloqueios de rodovias que estão ocorrendo em todo o país desde a divulgação do resultado do pleito eleitoral.

As interdições estão sendo organizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que reivindicam uma intervenção militar e a realização de uma nova eleição. No Rio Grande do Norte, após a BR 101 ficar bloqueada por 12 horas na altura do Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, na Grande Natal, o Estado encerrou a terça-feira (1º) sem nenhuma rodovia bloqueada.

Na quarta-feira (2), Bolsonaro publicou um vídeo em seus canais oficiais pedindo para seus apoiadores a desobstrução das vias brasileiras. Durante suas falas, o mandatário falou que estava chateado com os resultados das urnas, mas que faz “parte do jogo democrático”. O presidente afirmou também que o direito de ir e vir está na Constituição e apelou para seus apoiadores que é preciso ter “a cabeça no lugar”. As informações são da Tribuna do Norte.

Prefeita do interior da Paraíba exonera todos os servidores comissionados do município

A prefeita do Conde, Karla Pimentel (PROS), cidade da Região Metropolitana de João Pessoa, exonerou todos os servidores comissionados do município, na terça-feira (1º). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Conde e segundo informou a secretaria de comunicação do município em nota divulgada nesta quarta-feira (2), a mudança é para implementar “medidas administrativas fundamentais e essenciais para o bom e fiel cumprimento das atividades institucionais”.

De acordo com o decreto, a exoneração atinge os servidores da administração direta e indireta, exceto as pessoas que estão em licença maternidade, com benefícios do auxílio-doença previdenciário ou por acidente.

A nota da secretaria de comunicação diz que as exonerações e nomeações são para readequar a nova estrutura administrativa da gestão municipal, em que algumas pessoas já foram nomeadas na mesma edição do Diário Oficial.

Simone cai no choro e é amparada pelo marido em 1º show após fim da dupla com Simaria

Simone Mendes fez o primeiro show oficial de sua carreira solo na terça (1º), no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo. Ela já tinha participado de outras gravações de DVDs e festivais, mas desta vez subiu no palco para se dedicar apenas à sua apresentação, sem carregar o nome da irmã na marca que agora é dela. No fim do evento, a sertaneja não segurou a emoção e recebeu o carinho do marido, Kaká Diniz.

Por trás do palco, a cantora finalizou a apresentação com sensação de dever cumprido. Diniz trocou palavras de apoio com a mulher e lhe deu um grande abraço, momento exposto por uma fã que estava no local. 

A estreia da carreira solo marcou também a parceria de Simone com uma empresa de bebidas alcoólicas, da qual ela se tornou sócia para dar um jeito de lucrar ainda mais em seus shows. 

A produção musical da artista é gerida por Eduardo Papato, responsável por alavancar Marília Mendonça (1995-2021) e Gusttavo Lima. Antes de começar a cantar sozinha, ela passou pouco mais de dois meses analisando canções originais de outros compositores. 

Com informações de Notícias da TV

Vídeo: Repórter da Globo tem queda de pressão, passa mal ao vivo e desmaia

A repórter Vanessa Medeiros desmaiou ao vivo, na noite desta quarta-feira (2), enquanto noticiava um tiroteio no Morro do José Menino, em Santos, São Paulo. A jornalista estava em frente à delegacia de São Vicente e apresentava, na TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, as informações sobre os suspeitos e drogas apreendidas.

Durante o ao vivo, Medeiros afirmou que não estava bem. Enquanto falava, ela começou a passar mal e avisou “desculpa, gente, eu não estou me sentindo bem”. Em seguida, a jornalista perdeu a consciência e caiu.

Para evitar que a colega se chocasse contra o solo, o repórter cinematográfico que a acompanhava, Fernando Skillo, socorreu Medeiros e não deixou ela cair no chão. De acordo com Skillo, a repórter não demorou para recuperar a consciência e foi levada ao hospital para aferir a pressão. Minutos após o ocorrido, o apresentador do telejornal informou que a jornalista teve uma queda de pressão e passa bem.
“Ela está bem, já se restabeleceu. Estou levando a Vanessa até a Unimed para ver como está a pressão. Ela não chegou a cair no chão. Quando a informação ‘fugiu’ da cabeça dela, não fiz nada, mas quando ela colocou a mão no rosto, eu saí da câmera e a segurei próxima à parede. Ela chegou a desmaiar, mas já voltou”, disse Skillo.

Depois da eleição, imprensa começa a chamar ‘orçamento secreto’ de ‘emendas de relator’

Depois da eleição do presidente eleito Lula, a imprensa tradicional esqueceu-se do “orçamento secreto” e passou a chamá-lo de “emendas do relator”. Uma das manchetes estampa a primeira página do portal UOL desta quinta-feira (3).

Também o jornal Folha de S.Paulo ignorou o “orçamento secreto”, que vinha denunciando, e informou, logo depois da vitória do petista: “Pacheco defende acordo entre Poderes para manter emendas de relator, criticadas por Lula.”

Na manhã de hoje, O Globo repetiu a concorrência, ao noticiar que “‘Emenda de relator não é impositiva, dá para negociar’, diz Rodrigo Maia”.

Quando o governo Bolsonaro completou dois anos, o consórcio de imprensa revelou o que seria um “orçamento secreto”. O “escândalo” de compra de apoio parlamentar seria supostamente encabeçado pelo presidente, que vetou a medida.

Com informações de Revista Oeste

“Sheik dos Bitcoins” é preso em operação da PF em Curitiba

O empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “Sheik dos Bitcoins”, foi preso em Curitiba nesta quinta-feira (03) em uma operação da Polícia Federal. Ele é suspeito de ter cometido fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.

De acordo com a PF, Francisley teve prisão preventiva decretada após descumprir medidas cautelares. Nesta manhã, agentes cumpriram o mandado de prisão contra ele, além de dois mandados de busca e apreensão.

Alvo de uma operação no mês passado, o empresário respondia em liberdade sob restrições, como a determinação de que ele não poderia continuar a administrar as empresas ou fazer gestão envolvendo interesse do grupo econômico dele.

O Antagonista

Lula corre risco de sofrer atentado antes da posse, diz sensitiva

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu o segundo turno das eleições presidenciais neste último domingo (30/10), corre risco de sofrer um atentado criminoso antes do dia 1º de janeiro de 2023, quando tomará posse em Brasília.

Segundo a vidente Lene Sensitiva, o líder petista possui chances de ser alvo de um crime e “corre risco de não chegar a assumir a presidência”. Através da conta oficial do Instagram, nesta terça-feira (1/10), ela deu detalhes.

“Acabei de finalizar um mantra e volto a afirmar a previsão que eu fiz no programa que eu fui em 23/12/2021, sobre o ataque que o PRESIDENTE LULA SOFRERIA”, iniciou Lene.

“Acabei de ter a mesma visão, um ataque ao presidente Lula. Peço ao presidente que se cuide, pois realmente terá o ataque e ele corre o risco de não chegar a assumir a presidência. Com cuidado, isso pode ser revertido!”, ressaltou ela.

Correio Braziliense

Coreia do Norte dispara seis mísseis no mar e aumenta tensões internacionais

STR/KCNA/KNS/AFP/Getty Images
Os militares sul-coreanos e japoneses disseram que a Coreia do Norte disparou mais três mísseis de curto alcance nas águas de sua costa leste
A Coreia do Norte disparou pelo menos seis mísseis no mar nesta quinta-feira, 3, incluindo um míssil balístico intercontinental (ICBM) que desencadeou alertas de evacuação e interrompeu trens no norte do Japão, somando-se a uma recente enxurrada de testes de armas que aumentou as tensões na região.

O teste do ICBM foi seguido por lançamentos de dois mísseis balísticos de curto alcance, atraindo rápida condenação dos países vizinhos da Coreia do Norte e dos Estados Unidos, que reagiram estendendo os exercícios conjuntos da Força Aérea em andamento com a Coreia do Sul.

Os militares sul-coreanos e japoneses disseram que a Coreia do Norte disparou mais três mísseis de curto alcance nas águas de sua costa leste. Esses lançamentos ocorreram uma hora depois que um alto funcionário militar norte-coreano emitiu uma declaração ameaçando retaliação pela extensão dos exercícios EUA-Coreia do Sul. O ministro da Defesa japonês, Yasukazu Hamada, disse que os mísseis viajaram até 500 quilômetros.

Na quarta-feira, a Coreia do Norte havia disparado mais de 20 mísseis, o máximo que lançou em um único dia. Fonte: Associated Press.

Agência Estado

Ao pedir desbloqueios, Bolsonaro olha para 2026

Presidente teve mais de 58 milhões de votos / Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foi acertado o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), na noite desta quarta-feira (2), pedindo para caminhoneiros desbloquearem rodovias, que protestam pela derrota eleitoral, no último domingo (30).

A tendência é, num bom cenário, as vias terem o fluxo normalizado ao longo das próximas horas e dias. Deverão ficar, se ficarem, os prosaicos e esdrúxulos piquetes pontuais em portas de quartel.

Prejuízos na logística, inevitavelmente, estão sendo sentidos. Multas registraram recordes. Há crimes sendo cometidos. Não será surpresa algum pedido de anistia.

O apelo de Bolsonaro, entretanto, mesmo que tardio, deve ser visto pelas autoridades e eleitores de ambos os lados, como um gesto de pacificação política ou, no mínimo, uma trégua.

Conselhos e pressões
O silêncio protocolar do presidente derrotado, nos dois primeiros dias depois do resultado das urnas, mostra que a fala de ontem foi feita mais por conselhos e pressões do que convicção pessoal.

Aqui também há uma atitude correta. Do ponto de vista da estratégia política que a oposição ao próximo governo começa a desenhar, não fazia sentido Bolsonaro seguir sangrando.

O líder de massa que tirou 58 milhões de votos vinha perdendo estatura. O processo começou com o não reconhecimento imediato da derrota e continuou com o noticiário pesado e corrosivo contra os bloqueios.

Lição política
Os protestos após a derrota deverão servir de lição para Bolsonaro e o bolsonarismo. Se quiserem voltar ao poder, terão de ampliar seus apoios – e não reduzi-los.

O Brasil não quer o caminho do rompimento democrático, de armas e tanques nas ruas. Provavelmente, foram esses excessos que derrotaram Bolsonaro, no último domingo.

A centro-esquerda só chegou ao Palácio do Planalto, pela primeira vez, no início dos anos 2000, quando controlou os radicais e fez, ao País, gestos muito claros de estabilidade política e econômica.

Pré-candidato
O que Bolsonaro disser e fizer, daqui para frente, será fundamental na perenidade ou não, da liderança que se ergueu em seu entorno.

Os desdobramentos serão imediatos, inclusive, no Congresso Nacional em princípio, mais alinhado com as ideias do atual presidente.

Bolsonaro, que já se coloca como possível pré-candidato para 2026, deve combater o que lhe derrotou, e não alimentar quem ou o quê lhe tirou mais quatro anos de poder.

Por Erivaldo Carvalho - Colunista do  O Otimista

Quem contesta eleição em atos antidemocráticos será tratado como criminoso, diz Moraes

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes durante sessão plenária. (Foto: Rosinei Coutinho/ SCO/ STF)
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, chamou de criminosos e disse que serão punidos os grupos bolsonaristas que contestam a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Os eleitores, em maioria massacrante, são democratas. Aceitaram democraticamente o resultado das eleições. Aqueles que criminosamente não estão aceitando, aqueles que criminosamente estão praticando atos antidemocráticos serão tratados como criminosos”, disse Moraes em sessão do tribunal desta quinta-feira (3).

A corte declarou Lula eleito presidente no domingo (30), com 50,9% de votos, contra 49,1% de Bolsonaro. Grupos bolsonaristas passaram a contestar o resultado do pleito em atos com bloqueios nas estradas e pedidos de intervenção militar em frente a quartéis.

O presidente do TSE disse que os “movimentos criminosos” serão “combatidos e os responsáveis apurados e responsabilizados sob a pena da lei”. Moraes foi peça-chave da eleição de 2022. Presidente do TSE desde agosto, ele centralizou ações da corte, endureceu punições a redes sociais para enfrentar as fake news e tomou decisões consideradas controversas.

Depois do segundo turno, o ministro ainda assinou decisões sigilosas do tribunal para derrubar perfis e grupos das redes sociais que apoiavam os atos nas estradas, como a página da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Desde o início da semana apoiadores de Bolsonaro fazem atos com pedido de golpe militar em diferentes pontos do país. Eles cobram a ação das Forças Armadas para uma intervenção militar após a vitória de Lula nas eleições presidenciais.

O petista foi eleito pela terceira vez e assumirá um novo mandato em 1º de janeiro. Já Bolsonaro, que repetiu declarações golpistas ao longo de seu mandato, amargou uma inédita derrota de um presidente que disputava a reeleição no país.

Atos foram realizados nesta quarta-feira (2) por apoiadores do presidente em ao menos 18 estados do país e no Distrito Federal, principalmente na frente de quartéis ou repartições militares. Com faixas, cartazes, gritos de guerra e interdições do trânsito, os defensores de um golpe de Estado saíram às ruas no feriado de Finados nas principais capitais, incluindo São Paulo, Brasília e Rio, inflamados por uma série de fake news e estimulados por Bolsonaro.

Esses atos têm o incentivo de Bolsonaro. No pronunciamento de terça-feira, ele criticou o processo eleitoral e disse que “manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas”. Ele apenas criticou os métodos usados por seus apoiadores no bloqueio de estradas pelo país.

O presidente publicou um vídeo no final da tarde pedindo para seus apoiadores liberarem rodovias que estão obstruídas, mas afirmou que os outros atos eram “do jogo democrático” -apesar das reivindicações golpistas. “Os protestos, as manifestações, são muito bem-vindas, fazem parte do jogo democrático. […] Agora, tem algo que não é legal. O fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas”, disse.

“Outras manifestações que vocês estão fazendo pelo Brasil todo, em praças, fazem parte do jogo democrático. Fiquem à vontade. E deixo claro: vocês estão se manifestando espontaneamente”.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, chegou a divulgar vídeo da manifestação no Rio, reproduzindo uma fala do pai em discurso no dia anterior: “os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”.

Mateus Vargas-Folhapress