segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Saiba quem foram o senador e os deputados federal e estadual mais votados nas eleições de 2022

Mesmo com um número expressivo de votos, as eleições deste ano não quebraram os recordes históricos de votação no país para esses cargos
Saíram de São Paulo e Minas Gerais os candidatos mais votados para cargos no Poder Legislativo na eleição deste domingo (2). O astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Suplicy (PT-SP) foram recordistas de votos para senador, deputado federal e deputado estadual, respectivamente.

Mesmo com um número expressivo de votos, eles não bateram os recordes históricos de votação para os cargos. Para o cargo de senador, José Serra (PSDB) foi quem mais recebeu votos, na eleição de 2014 (foram 11.105.874 votos). 

O recorde de votos para deputado federal ocorreu em 2018. Na eleição passada, Eduardo Bolsonaro, à época no PSL, recebeu 1.843.735 votos. Já quem teve mais votos para o deputado estadual na história foi Janaína Paschoal (PSL), nas eleições de 2018, quando se elegeu recebeu apoio de 2.060.786 eleitores. 

QUEM FOI O SENADOR MAIS VOTADO?
Na disputa para o Senado deste ano, o mais votado foi o Marcos Pontes. Ex-ministro da Ciência do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), o astronauta recebeu 10,7 milhões de votos.
Legenda: Astronauta Marcos Pontes (PL) vence eleição para senador
Foto: Agência Senado/Marcos Oliveira
Marcos Pontes, de 59 anos, é engenheiro, astronauta e tenente-coronel reformado da Força Aérea. Nascido em Bauru (SP), Pontes é o único brasileiro enviado ao espaço, em março de 2006, e chefiou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (2019-2022) no governo Bolsonaro. 

QUEM FOI O DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO?
Nikolas Ferreira (PL), de 26 anos, foi o deputado federal mais votado em 2022. O jovem recebeu 1.492.047 votos e é o primeiro mineiro a ser campeão de votos para o cargo. 
Legenda: Nikolas Ferreira (PL) foi o deputado federal com mais votos em 2022
Foto: Reprodução
Nascido em Belo Horizonte em 1996, Nikolas é formado em direito pela PUC-MG e, desde a época da faculdade, mantém o discurso de “cristão, conservador e defensor da família”. 

QUEM FOI O DEPUTADO ESTADUAL MAIS VOTADO?
Já entre os deputados estaduais, o mais votado foi Eduardo Suplicy (PT-SP). Ele ocupará uma cadeira na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e deixará o cargo de vereador na capital paulista. O ex-senador foi a opção de cerca de 800 mil eleitores. 
Legenda: Eduardo Suplicy (PT-SP) ocupará uma cadeira na Alesp
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado Fonte: Agência Senado
Formado em administração pela Fundação Getúlio Vargas, Suplicy tem mestrado e doutorado em economia pela Michigan State University.Ele foi deputado estadual em São Paulo entre 1979 e 1983. Depois disso, Suplicy foi deputado federal (1983-1987), vereador na capital paulista (1989-1991 e 2017-2022) e senador por três vezes (1991-2015). Ele sempre foi filiado ao PT.

DN

Tenho direito a votar no segundo turno mesmo não tendo votado no primeiro? Entenda

O primeiro turno das eleições foi realizado ontem (2) em todo Brasil. Já o segundo turno está marcado para o próximo dia 30. E mesmo aqueles que não votaram no primeiro turno têm direito de votar no segundo. Ou seja, o eleitor que deixou de votar ontem poderá votar no dia 30, desde que o título de eleitor esteja regularizado.

Isso ocorre porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trata cada turno como uma eleição independente. Dessa forma, o eleitor poderá votar se estiver em situação regular com a Justiça Eleitoral, ou seja, o título eleitoral não pode estar cancelado ou suspenso.

O título é cancelado quando o eleitor falta às urnas por três eleições seguidas e não justifica a ausência nem paga a multa. Já a suspensão ocorre quando não há cumprimento do serviço militar obrigatório, condenação criminal transitada em julgado ou condenação por improbidade administrativa.

Justificativa
Caso o eleitor não tenha votado no primeiro turno, deverá apresentar justificativa à Justiça Eleitoral em até 60 dias. Ou seja, como o segundo turno é ainda este mês, a menos de 30 dias do primeiro turno, será possível votar antes mesmo de justificar a ausência na zona eleitoral no último domingo. O prazo para justificar ausência no primeiro turno é 1º de dezembro de 2022. Já a ausência no segundo turno deve ser justificada até 9 de janeiro de 2023.

Mesmo passada a eleição, é importante apresentar a justificativa de ausência. Existem algumas formas de fazê-lo: pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral; ou preenchendo um formulário de justificativa eleitoral.

Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência a cada um, separadamente, obedecendo aos requisitos e prazos de cada turno.

O acesso ao aplicativo e-Título está disponível somente para quem está com o título eleitoral regular ou suspenso.

Para justificar a ausência no Sistema Justifica, o eleitor deverá informar os dados pessoais exatamente como registrados no cadastro eleitoral. Em seguida, deve declarar o motivo da ausência às urnas e anexar a documentação comprobatória digitalizada. Em seguida será gerado um código de protocolo para acompanhamento e o requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título do eleitor ou da eleitora para análise. Após a decisão, a pessoa será notificada.

Se a opção for pela entrega do Requerimento de Justificativa Eleitoral. O formulário deve ser impresso e preenchido com os dados pessoais e a justificativa da ausência, anexando os documentos comprobatórios. O requerimento deverá ser entregue em qualquer cartório eleitoral ou ser enviado via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título.

Caso não justifique dentro do prazo, além de pagar uma multa de R$ 3,51, a pessoa fica impedida de retirar documentos como passaporte e RG; receber salário ou proventos de função em emprego público; prestar concurso público; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; entre outras consequências. O site do TSE traz a lista completa dos efeitos ao eleitor da ausência e da não justificativa.

Fonte: Agência Brasil

Conheça os famosos eleitos que conseguiram cargos públicos nas eleições de 2022

Mário Frias, Thiago Gagliasso e Romário são alguns dos nomes que conquistaram cargos públicos nas eleições 2022
Foto: Reprodução/Instagram
Nomes da TV, esporte e internet disputaram o pleito
Nomes conhecidos da população brasileira conseguiram entrar em diferentes cargos públicos, pela primeira vez, nas eleições 2022. Apesar disso, não foram todos que tiveram o mesmo êxito em obter uma reeleição.

O ex-jogador Romário (PL) foi reeleito como senador pelo Rio de Janeiro com mais de 2,3 milhões de votos. Ele poderá eventualmente se encontrar em Brasília com outro ex-atleta, Maurício Souza (PL), que fez fama na seleção brasileira de vôlei. Ele foi eleito deputado federal por Minas Gerais.

Mario Frias, conhecido por atuar em novelas da Globo como "Malhação", é outro que conseguiu se eleger para a Câmara dos Deputados. Ele vai ficar com uma das 17 vagas que o PL conseguiu por São Paulo, assim como Tiririca, que teve pouco mais de 71 mil votos (bem longe dos 1,3 milhão de 2010, quando foi o deputado mais votado).

No Rio de Janeiro, o destaque ficou por conta do ator Thiago Gagliasso (PL), que se elegeu deputado estadual. Isso mesmo sem contar com o voto do irmão Bruno Gagliasso, já que os dois divergem publicamente quando o assunto é política.
Em São Paulo, a cantora e compositora Leci Brandão recebeu mais de 90 mil votos e ficará com uma das 11 vagas da Federação Brasil da Esperança, que reúne o PT, o PV e o PC do B. Este último é o partido da deputada estadual, reeleita pela quarta vez.

NÃO ELEITOS SÃO BEM MAIS NUMEROSOS
Leila do Vôlei (PDT-DF) ficou em 5º lugar na disputa pelo governo do Distrito Federal. Ela terminou com apenas 4,81% dos votos, mas deve voltar ao cargo de senadora, do qual havia se licenciado para disputar as eleições.

Também ficaram sem vaga na Câmara dos Deputados nomes o ator Felipe Folgosi (PL-SP),  Renata Banhara (Republicanos-SP) e o lutador Wanderlei Silva (PP-PR).

Astros do mundo pornô, como Kid Bengala (União Brasil-SP) e Elisa Sanches (Patriota-RJ), também não ganharam vagas em Brasília.
Conhecidos ex-BBBs não se elegeram: Adrilles Jorge (PTB-SP), Ariadna Arantes (PSB-SP) ou Marcos Harter (Podemos-MT).

SUPLENTES DE ELEITOS
Mesmo sem se eleger neste domingo, algumas celebridades podem acabar ganhando um cargo mais adiante. Isso porque muitas ficaram como suplentes dos eleitos em seus estados. Foi o caso da atriz Lucélia Santos (PSB-RJ), o da influenciadora digital Antonia Fontenelle (Republicanos-RJ) e o do pastor Márcio Poncio (Pros-RJ).

Pelo Rio de Janeiro, também ficaram nessa situação o ex-jogador Bebeto (PSD), o treinador Joel Santana (Pros), a ex-paquita Andrea Sorvetão (Republicanos), a ex-modelo Marinara Costa (PL), bem como a cantora e empresária Verônica Costa (PL), conhecida como Mãe Loira do Funk. Já no Distrito Federal, a ex-loira do Tchan Silmara Miranda (Republicanos) poderá ser chamada para uma vaga que venha a ficar desocupada no futuro.

Na Assembleia Legislativa de São Paulo, Alexandre Frota (PSDB) não conseguiu se eleger deputado estadual, bem como o ator e humorista Carlinhos Aguiar (PL), conhecido pelos programas do SBT. No Rio de Janeiro, os atores André Gonçalves (PV) e Mario Gomes (Republicanos) também ficaram apenas como suplentes, assim como a influenciadora digital Sarah Poncio (Pros).

DN

Mesária é presa após votar no lugar de idoso

Uma mulher que atuava como mesária em uma seção eleitoral na cidade de Paramirim, no Centro-Sul baiano, foi presa em flagrante, neste domingo (2), após ter sido vista votando no lugar de um idoso.

Em vídeo que circula nas redes, a mulher de 35 anos, que não teve o nome divulgado, parece segurar um papel na mão, o que seria uma “cola” dos votos do idoso, lê em voz alta, e aperta os botões no lugar dele.

De acordo com a Polícia Civil, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra a mulher. Ela foi conduzida à unidade por policiais militares e responderá pelo Artigo 312 do Código Eleitoral, que trata sobre violar ou tentar violar o sigilo do voto.

Governadores são reeleitos em 12 estados; veja lista

Governadores de 12 estados foram reeleitos neste domingo (2), no primeiro turno das eleições de 2022. Os chefes dos Executivos estaduais do Pará, Acre, Roraima, Tocantins, Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná terão direito a mais quatro anos como governadores.

Os postulantes a continuar na cadeira de governador conseguiram mais de 50% dos votos válidos, dispensando a necessidade de um segundo turno.

Outros candidatos ao governo de 10 estados disputarão as vagas no 2º turno, que deve ocorrer no dia 30 de outubro.

Veja a lista com os 12 candidatos reeleitos ao cargo de governador:

Norte

Helder Barbalho (MDB), do Pará, com 70,39% dos votos
Gladson Cameli (PP), do Acre, com 56,75% dos votos
Antonio Denarium (PSL), de Roraima, com 56,47% dos votos
Wanderlei Barbosa (Republicanos), do Tocantins, com 58,14%

Nordeste

Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, com 58,31% dos votos
Carlos Brandão (PSB), do Maranhão, com 51,25% dos votos

Centro-Oeste

Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, com 51,81% dos votos
Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, com 50,30% dos votos
Mauro Mendes (União Brasil), Mato Grosso, com 68,45% dos votos

Sudeste

Romeu Zema (Novo), Minas Gerais, com 56,18% dos votos
Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro, com 58,67% dos votos

Sul

Ratinho Júnior (PSD), no Paraná, com 69,64% dos votos

CNN Brasil

Erros de pesquisas de intenção de voto mancham credibilidade de institutos, dizem especialistas

Os resultados do primeiro turno das eleições, que ocorreram nesse domingo (2), frustraram as previsões das pesquisas feitas pelos principais institutos que fazem levantamentos sobre a preferência do eleitorado do país.

Na eleição presidencial, por exemplo, Datafolha e Ipec davam menos de 40% dos votos para o presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontaram a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhar sem a necessidade de segundo turno, mas ambos erraram.


Desde agosto, o Ipec fez sete pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto. Considerando os votos válidos, o petista oscilou de 52% para 51%. Levando em conta a margem de erro de dois pontos percentuais estabelecida pelo instituto, o Ipec se aproximou do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registrou 48% dos votos para Lula.

No entanto, a empresa não chegou nem perto do total de votos obtidos por Bolsonaro. O presidente teve 43%, segundo o TSE. Nos sete levantamentos do Ipec, contudo, o chefe do Executivo começou e terminou com 37% dos votos válidos. Com o Datafolha não foi diferente. Em seis pesquisas feitas desde agosto, Lula iniciou com 51% dos votos válidos e terminou com 50%. Bolsonaro, por sua vez, tinha 35% na primeira amostra e 36% na última.

Perda de credibilidade

Na avaliação de especialistas, a quantidade de erros compromete a credibilidade das empresas. Doutor em ciência política, Leandro Gabiati diz que os institutos de pesquisa fazem parte do processo eleitoral e ajudam o eleitor a entender melhor em qual contexto ele vai votar, mas alerta que a baixa assertividade atrapalha o cenário eleitoral.

“Quando as pesquisas trazem informações erradas, isso confunde o eleitor. E se os institutos passam a ter descrédito na sociedade e com atores políticos, isso é negativo para a democracia como um todo. É fundamental que os institutos façam uma mea culpa e aprimorem a metodologia e as ferramentas de pesquisa para acertar mais”, afirmou.

R7

Com oito senadores eleitos, PL de Bolsonaro terá a maior bancada do Senado em 2023

O PL, partido do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, terá a maior bancada no Senado Federal após as eleições gerais deste domingo.

A sigla elegeu oito senadores – e, com isso, ocupará 14 das 81 cadeiras do Senado na próxima legislatura, que começa em 2023.O PL pode perder a liderança do ranking, no entanto, se União Brasil e PP efetivarem a fusão partidária anunciada por dirigentes das siglas neste sábado (1º). Neste caso, o novo partido chegaria a 16 senadores.

Veja a lista de senadores que o PL elegeu neste domingo: Espírito Santo: Magno Malta, Goiás: Wilder Morais, Mato Grosso: Wellington Fagundes (reeleito), Rio de Janeiro: Romário (reeleito), Rio Grande do Norte: Rogério Marinho, Rondônia: Jaime Bagattoli, Santa Catarina: Jorge Seif, São Paulo: Marcos Pontes, Além deles, seguem na bancada do PL no próximo ano os senadores Carlos Portinho (PL-RJ); Carlos Viana (PL-MG); Flávio Bolsonaro (PL-RJ); Jorginho Mello (PL-SC); Marcos Rogério (PL-RO) e Zequinha Marinho (PL-PA).O PSD terá a segunda maior bancada, com 11 senadores – dois, eleitos neste domingo.

O União Brasil (que anunciou fusão com o PP) e o MDB vêm em seguida, com 10 senadores cada.Em 2022, os eleitores decidiram a composição de um terço do Senado, ou seja, 27 parlamentares.

Os mandatos dos senadores são de oito anos. Em 2026, cada eleitor votará em dois nomes e serão renovadas (ou mantidas) as outras 54 cadeiras.

G1

Vídeo: “Nós vencemos a mentira no dia de hoje”, diz Bolsonaro sobre resultado do 1º turno

“Nós vencemos a mentira no dia de hoje”, diz Bolsonaro sobre resultado do 1º turno.

Candidato à reeleição destacou que terá o mesmo tempo de propaganda eleitoral de seu adversário no 2º turno.
Metrópoles

Nove ex-ministros de Bolsonaro se elegeram neste domingo

Entre os 17 ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) que disputaram cargos públicos nas eleições, 9 foram eleitos nestas eleições.

Em maio, 10 ministros deixaram o governo para se candidatar nas eleições. Antes disso, outros 18 saíram ou foram demitidos de seus cargos. Destes, 7 disputaram o pleito deste domingo (2.out).

Dos 17 ministros que concorreram a cargos eletivos nessas eleições, 12 receberam o apoio oficial de Bolsonaro em suas candidaturas. O ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto (PL) disputa a eleição para o cargo de vice-presidente da chapa de Bolsonaro à reeleição e segue para o 2º turno.

Além de Braga Netto, o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) segue na disputa por São Paulo contra Fernando Haddad (PT). O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social Onyx Lorenzoni (PL) também disputa o 2º turno contra Eduardo Leite (PSDB).

Entre os 4 ex-ministros que não receberam apoio oficial do chefe do Executivo nas candidaturas, 3 romperam com o governo, são eles: Sergio Moro (União), ex-ministro da Justiça e Segurança Pública; Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), ex-ministro da Saúde; e Abraham Weintraub (PMB), ex-ministro da Educação.

Leia o desempenho dos ex-ministros do governo no 1º turno das eleições:
Poder360

Abstenção supera por pouco a de 2018 e é a maior desde 1998

Mais de 32 milhões de eleitores não compareceram às urnas neste domingo, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. O nível de abstenção, de 20,9%, é o mais alto desde as eleições de 1998, quando 21,5% do eleitorado não votou.

O maior percentual de abstenção foi registrado em 1994, quando cerca de 1 em cada 3 eleitores aptos não compareceram.

A abstenção tem crescido desde 2006, quando 16,8% dos eleitores não votaram. Em 2010, o índice subiu para 18,1%. Quatro anos depois, foi para 19,4%. E nas eleições presidenciais passadas, em 2018, alcançou 20,3%.

g1