domingo, 31 de julho de 2022

Suspeito de atirar em ex-companheira comemora crime nas redes sociais - 'não vai trair mais ninguém'

Segundo a Polícia Militar, a mulher tinha uma medida restritiva contra o suspeito
Um homem suspeito de atirar na ex-companheira, em Itajubá (MG), comemorou os disparos com publicação nas redes sociais. Na postagem, ele diz para que a mulher descanse em paz e afirma que ela "não vai trair mais ninguém".

De acordo com o portal de notícias, a vítima não morreu. A mulher está internada em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital das Clínicas da cidade. A mulher de 36 anos foi baleada pelo ex-companheiro neste sábado (30).

SUSPEITO INVADIU CASA DE VÍTIMA
Testemunhas informaram aos policiais que o ex-companheiro da mulher pulou o muro, invadiu a casa e disparou contra a vítima. Após disparos, o suspeito fugiu.

A vítima e o homem tiveram um relacionamento durante dois anos. De acordo com as testemunhas, ele não aceitava o término do namoro. Segundo a Polícia Militar, a mulher tinha uma medida restritiva contra o suspeito.

A PM informou que segue com as diligências.

Cearense envia de PIX R$ 1 mil a pessoa falecida e tenta recuperar o dinheiro

Caixa informou que a devolução de valores recebidos por PIX é possível quando acordado entre as partes, ou por determinação judicial
Uma fiscal de caixa da cidade de Fortaleza enviou um PIX de R$ 1 mil por engano para um homem já falecido e agora tenta recuperar o dinheiro. O caso aconteceu no dia 20 de julho e até este sábado (30) a cearense ainda não conseguiu resolver a situação.

Conforme a mulher, que não quer ser identificada, a irmã dela pediu para depositar o dinheiro na conta dela, para depois ela transferir de volta. Porém, quando foi realizar a transferência via PIX acabou digitando um número errado, fazendo com que o valor fosse parar na conta errada.

Segundo a mulher, ao perceber o erro, tentou entrar em contato com o banco, mas como já estava perto do horário de encerramento não conseguiu falar com nenhum atendente. Então, ele pesquisou na internet o nome do titular da conta para qual ela havia transferido o dinheiro da irmã.

Através da busca, a cearense encontrou o perfil do homem em uma rede social. Porém, para a surpresa dela, soube através da mãe dele sobre o falecimento.

"Lá [na rede social] eu percebi que a conta dele era bloqueada e a última atualização tinha sido em agosto de 2021. No Instagram dele tinha o perfil da mãe dele marcado, então eu entrei no dela, mandei mensagem explicando a situação e pedi para ela falar com o filho dela para devolver. Aí ela disse que não poderia me ajudar, pois o filho dela já faleceu".

Em busca do dinheiro
Em busca de tentar reaver o valor, a mulher procurou ajuda na agência da Caixa onde foi informada pelo gerente que só poderia reaver o dinheiro através do titular da conta ou, no caso de falecidos, através dos herdeiros.

O banco afirma ainda que a devolução de valores recebidos por PIX é possível quando acordado entre as partes, ou por determinação judicial.

sábado, 30 de julho de 2022

Consignado do Auxílio Brasil já tem pré-cadastro com juro de 79% ao ano

Desempregada e mãe de quatro filhos, Amanda Prado já teve mais de um pedido de empréstimo recusado. O sinal verde veio quando teve o cadastro pré-aprovado em um correspondente bancário do Banco Pan, há duas semanas, para obter o crédito consignado destinado aos beneficiários do Auxílio Brasil.

A modalidade ainda não foi regulamentada, mas os beneficiários já estão recebendo e aceitando ofertas de empréstimos de correspondentes bancários. Os grandes bancos privados não devem oferecer esse tipo de crédito.

Para simular o empréstimo, bastou a Amanda fornecer os números de RG, CPF, conta bancária e o código familiar do benefício. Agora, aguarda a sanção do governo Jair Bolsonaro (PL) para receber em sua conta bancária R$ 2.056. No prazo de 24 meses, pagará parcelas de R$ 160 —descontadas diretamente do auxílio— a juros de 4,99% ao mês (79% ao ano).

"Eu quis fazer esse empréstimo para poder comprar as coisas para os meus filhos, roupas que eles estão necessitando e coisas para a casa. Estou passando muita dificuldade", afirmou.

De acordo com fontes do governo, a tendência é que o prazo do empréstimo seja de até dois anos. Quanto ao limite máximo de juros, o tema está em discussão. O objetivo, de acordo com pessoas do governo ouvidas pela Folha, é que haja concorrência entre os bancos para deixar os juros menos onerosos aos clientes.

Amanda, que viu o anúncio feito por uma amiga e entrou em contato em busca de socorro financeiro, diz não ter pensado na possibilidade de perder o benefício social antes de ter quitado a dívida.

"Com esse dinheiro, vou conseguir comprar as coisas para as minhas crianças e vou trabalhando, vou ver se consigo guardar um pouco do que ganho com os bicos para poder me manter", acrescentou.

Pela proposta aprovada no Congresso, essas famílias podem comprometer até 40% do Auxílio Brasil com empréstimos. Esse valor equivale a R$ 160 sobre os atuais R$ 400. Quando o benefício subir para R$ 600, de agosto a dezembro, o limite vai para R$ 240 —isso significa que, quando o Auxílio Brasil voltar para R$ 400, em janeiro, o comprometimento da renda vai subir para 60%.

Na avaliação de entidades de defesa do consumidor e especialistas em finanças, a oferta do produto pode levar essas famílias ao superendividamento e colocá-las novamente em situação de vulnerabilidade.

Uma preocupação são as taxas de juros, que devem ficar praticamente no mesmo patamar do crédito pessoal sem desconto em folha (atualmente em 87% ao ano). Também estarão mais próximas do cheque especial (133% ao ano) do que do consignado para beneficiários do INSS, que é de cerca de 25% ao ano.

Isso porque as pessoas que recebem o auxílio não têm uma renda vitalícia, mas um benefício temporário. Ou seja, podem deixar de receber o pagamento caso não atendam mais aos critérios do governo. A dívida, no entanto, permanece. Por isso, as garantias para os bancos são menores.

Ione Amorim, economista e coordenadora do Programa de Serviços Financeiros do Idec (instituto de defesa do consumidor), afirma que o argumento de que a linha é uma opção de crédito mais barato para essas famílias não se sustenta.

"A gente [Idec] tem recebido muitas críticas dizendo que tem de garantir o direito ao crédito de baixo custo. Como se tivesse algum crédito barato no Brasil. Esse que vai ser disponibilizado para o Auxílio Brasil, que pode beirar 100% ao ano, é muitíssimo caro", diz a economista.

Com essa taxa, o adiantamento de até R$ 2.400, como tem sido anunciado por algumas financeiras, pode custar praticamente o dobro para o beneficiário e comprometer sua renda por até dois anos.

"‹Ione lembra ainda que essas famílias não terão a opção de adiar um pagamento em caso de aperto financeiro, como acontece com um devedor de outras linhas, pois o desconto é feito diretamente no auxílio.

"Ao mesmo tempo que o governo concede o benefício, ele transfere para o setor bancário 40% desse valor. Então essas famílias vão continuar em uma situação de vulnerabilidade", afirma.

O presidente da Abefin (Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira), Reinaldo Domingos, diz que os beneficiários do INSS que ganham o salário mínimo e têm uma renda vitalícia já enfrentam dificuldade em viver com esse comprometimento de renda, situação que se agrava no caso do auxílio.

Pegar o crédito só é válido, segundo ele, para quem tem a perspectiva de conseguir viver com um benefício de R$ 360 até dezembro e de R$ 160 por mês a partir de janeiro.

"O crédito consignado, em vez de benefício, pode ser um grande vilão nessa história. Pode levar [essas famílias] a uma situação muito pior do que já estão. Um benefício de sobrevivência jamais pode ter qualquer valor sendo descontado", afirma.

Especialistas veem terreno fértil para fraudes e golpes

Entidades de defesa do consumidor já relatam fraudes envolvendo o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil e esperam que se repita uma prática comum nesse mercado: a liberação de empréstimos sem aval dos clientes, queixa que lidera os rankings de reclamação.

Segundo levantamento da Senacon (Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano, foram registradas 35.721 reclamações sobre crédito consignado, cartão de crédito consignado e renda mensal consignada para beneficiários do INSS por meio do portal do consumidor.

Conforme os dados enviados à Folha, as queixas sobre cobrança por serviço ou produto não contratado, não reconhecido ou não solicitado lideram a lista, com 10.608 registros. Na sequência, são 8.418 reclamações por não entrega do contrato ou documentação relacionada ao serviço.

No Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), que integra 26 Procons estaduais, o do Distrito Federal e mais de 600 municipais, foram registrados mais 21.005 problemas.

A medida aprovada pelo Congresso, além de permitir o empréstimo consignado para quem recebe o Auxílio Brasil, define que beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terão a margem consignável ampliada de 40% para 45%, sendo 5% reservados exclusivamente para operações com cartões de crédito consignado.

No final do primeiro trimestre deste ano, o valor da renda que poderia ser comprometido já havia passado de 35% para 40%. Segundo dados do Banco Central, no período, houve uma alta de 130% nas concessões, para R$ 13,4 bilhões em abril.

"O crescimento foi puxado por essa mudança regulatória específica para o beneficiário do INSS, mas todas as demais modalidades de crédito pessoal também cresceram", ressaltou o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.

Ione Amorim, do Idec, afirma que, nas vezes em que houve ampliação da margem consignável, as contratações dispararam, com muitas concessões sem consentimento, o que foi seguido por uma explosão de reclamações.

Em sua avaliação, o mesmo deve ocorrer em relação ao auxílio. Ela diz que já há relatos de beneficiários vitimados por golpes aplicados por pessoas de fora do sistema bancário.

O mês de março também foi marcado pela liberação do crédito consignado a quem recebe o BPC/Loas (Benefício de Prestação Continuada) —idosos que tenham a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência de qualquer idade em situação de miséria social.

Quando soube da autorização do governo para essa categoria, Morgana Gomes decidiu recorrer ao empréstimo consignado para ajudar nas despesas médicas da mãe, Eni, 74, que tem demência e depressão e vive hoje em uma casa de repouso em Porto Alegre.

O salário mínimo recebido pela idosa é insuficiente para cobrir os gastos mensais em torno de R$ 2.000, incluindo medicamentos, consultas e a mensalidade da clínica.

"No início, tirei R$ 3.000 para pagar uma dívida que já vinha se acumulando no cartão de crédito, com compra de fraldas e medicações. Agora ficou melhor, tenho uma reserva para os gastos com ela", disse Morgana, que solicitou em nome da mãe um empréstimo no valor de R$ 17.000 a ser pago em 72 parcelas de R$ 434.

Governadora de Nova York declara estado de emergência por varíola dos macacos

A governadora do Estado de Nova York, Kathy Hochul, declarou estado de emergência diante do aumento de casos de varíola dos macacos. A informação foi publicada no site oficial do governo ontem, 29, e também pela governadora nas redes sociais.

"Estou declarando emergência estadual de desastre para fortalecer nossos esforços contínuos para enfrentar o surto de varíola. Esta ordem executiva nos permite responder mais rapidamente e possibilita que profissionais de saúde tomem medidas adicionais que ajudarão a vacinar mais nova-iorquinos", afirmou a governadora.

A declaração expande o leque de profissionais que podem administrar vacinas contra a varíola dos macacos, incluindo funcionários do Serviço Médico Emergencial (EMS, na sigla em inglês), farmacêuticos e parteiras. Além disso, viabiliza médicos e enfermeiros certificados a emitir ordens de vacinas para pacientes.

"Mais de um em cada quatro casos de varíola neste país estão em Nova York, causando um impacto desproporcional em grupos de risco", destacou Hochul. O estado de emergência deve vigorar até 28 de agosto.

Consignado do Auxílio Brasil pode elevar fraudes e reclamações

Entidades de defesa do consumidor já relatam fraudes envolvendo o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil, linha aprovada pelo Congresso, mas que ainda não foi liberada pelo governo. Também esperam que se repita uma prática comum nesse mercado, a liberação de empréstimos sem aval dos clientes, queixa que lidera os rankings de reclamação.

Segundo levantamento da Senacon (Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano, foram registradas 35.721 reclamações sobre crédito consignado, cartão de crédito consignado e renda mensal consignada para beneficiários do INSS por meio do portal do consumidor.

Conforme os dados enviados à Folha, as queixas sobre cobrança por serviço ou produto não contratado, não reconhecido ou não solicitado lideram a lista, com 10.608 registros. Na sequência, são 8.418 reclamações por não entrega do contrato ou documentação relacionada ao serviço.

No Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), que integra 26 Procons estaduais, o do Distrito Federal e mais de 600 municipais, foram registrados mais 21.005 problemas.

A medida aprovada pelo Congresso, além de permitir o empréstimo consignado para quem recebe o Auxílio Brasil, define que beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terão a margem consignável ampliada de 40% para 45%, sendo 5% reservados exclusivamente para operações com cartões de crédito consignado.

No final do primeiro trimestre deste ano, o valor da renda que poderia ser comprometido já havia passado de 35% para 40%. Segundo dados do Banco Central, no período, houve uma alta de 130% nas concessões, para R$ 13,4 bilhões em abril.

"O crescimento foi puxado por essa mudança regulatória específica para o beneficiário do INSS, mas todas as demais modalidades de crédito pessoal também cresceram", ressaltou o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.

Ione Amorim, coordenadora do Programa de Serviços Financeiros do Idec (instituto de defesa do consumidor), afirma que, nas vezes em que houve ampliação da margem consignável, as contratações dispararam, com muitas concessões sem consentimento, o que foi seguido por uma explosão de reclamações.

Ela avalia que o mesmo deve ocorrer em relação ao auxílio e diz que já há relatos de beneficiários vitimados por golpes aplicados por pessoas de fora do sistema bancário.

CONSIGNADO NO BPC/LOAS

O mês de março também foi marcado pela liberação do crédito consignado a quem recebe o BPC/Loas (Benefício de Prestação Continuada) —idosos a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência de qualquer idade em situação de miséria social.

Quando soube da autorização do governo para essa categoria, Morgana Gomes decidiu recorrer ao empréstimo consignado para ajudar nas despesas médicas da mãe Eni, 74, que tem demência e depressão e vive hoje em uma casa de repouso em Porto Alegre.

O salário mínimo recebido pela idosa é insuficiente para cobrir os gastos mensais em torno de R$ 2.000, incluindo medicamentos, consultas médicas e a mensalidade da clínica.

"No início, tirei R$ 3.000 para pagar uma dívida que já vinha se acumulando no cartão de crédito, com compra de fraldas e medicações. Agora ficou melhor, tenho uma reserva para os gastos com ela", disse Morgana, que aproveitou a taxa de juros menos onerosa e solicitou em nome da mãe um empréstimo de R$ 17.000 a ser pago em 72 parcelas de R$ 434.

O juro mais baixo no consignado para aposentados também pesou na escolha de Eduardo di Fonso, 77, na hora de pedir um empréstimo. Em meio à pandemia de Covid-19, viu cair o movimento dos estacionamentos aos quais é proprietário em São Paulo e contraiu novas dívidas.

"Eu devo ter uma meia dúzia deles. São todos pequenos, só tem um de R$ 700 reais que deve terminar nos próximos 16, 18 meses", afirmou. "Todos foram para eu fazer frente às despesas que tinha com meu pessoal, não poderia deixá-los passar por necessidade", acrescentou.

Hoje, cerca de R$ 1.200 são descontados de sua aposentadoria mensalmente. Mas, com a retomada da atividade econômica, planeja quitar as dívidas antecipadamente e não vê necessidade de buscar mais algum socorro financeiro, apesar da ampliação da margem.

PM é preso por golpes de mais de R$ 1 milhão contra colegas policiais

Um policial militar foi preso e denunciado por golpes de mais de R$ 1 milhão contra 20 colegas. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), o cabo Francisco de Assis Jesus dos Santos Soares de Oliveira apresentava dicas sobre aplicações financeiras em criptomoedas, ativos de renda variável e apostas esportivas.

O Judiciário recebeu a denúncia do MPGO na sexta-feira (29), um dia depois de o cabo ser preso preventivamente.

Em nota, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou que tomou todas as providências cabíveis na esfera administrativa e acompanha a tramitação do processo na Justiça goiana.

Segundo as investigações, ao todo, 20 policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), considerada a tropa de elite da PM goiana, sofreram o golpe. O PM prometia lucros de até 30% ao mês a outros policiais.

A Justiça Militar também acolheu o pedido do MP para o bloqueio de valores disponíveis em nome do acusado em contas bancárias.

De acordo com a denúncia, há cerca de um ano, o policial começou a orientar os colegas com dicas e mentorias sobre aplicações financeiras em criptomoedas (tipo de dinheiro virtual), ativos de renda variável e apostas esportivas.

As vítimas começaram a participar de uma banca conjunta, criada e mantida por Francisco de Oliveira, em uma plataforma on-line, com sede no Reino Unido, onde faria aplicação de valores em apostas esportivas. A promessa de lucratividade variava de 30% a 50%.

Segundo a denúncia, Francisco teria abordado cada um dos colegas, fazendo promessas de altos rendimentos, e dizia que assumiria a responsabilidade caso houvesse qualquer tipo de prejuízo. O policial também exigia que cada vítima fizesse um investimento de R$ 10 mil.

Depois de alguns pagamentos, nenhuma das vítimas recebeu rendimento dos valores, e, ao ser procurado pelos colegas, ele dizia que os valores aplicados estavam bloqueados por problemas técnicos.

Para liberar os valores, o PM pedia aos colegas mais R$ 2 mil. Como eles não concordavam com a exigência, o cabo prometeu pagá-los até 20 de dezembro de 2021. Porém, desde então, não receberam e continuaram com os prejuízos.

Saiba quem são os foragidos mais procurados do Ceará e o valor da recompensa por informações

Recompensas mais altas são para criminosos conhecidos como Mingau, Fiel e Naldo
Acusados são procurados por tráfico de drogas, homicídios e até envolvimento no furto ao Banco Central, realizado em 2005 - Recompensa por informações chega a R$ 7 mil
Novos suspeitos compõem a lista dos homens mais procurados pela Justiça do Ceará. Foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) 16 nomes de foragidos que entraram no Programa de Recompensa estadual, estabelecido por lei durante os ataques criminosos de janeiro de 2019. O programa oferece de R$ 3 mil a R$ 7 mil para quem fornecer informações que levem à localização e à prisão dos procurados. 

Dentre os procurados estão pessoas envolvidas no tráfico de drogas, homicídios, organizações criminosas, roubos e fugitivos do sistema prisional. A lista foi publicada no dia 18 de julho e as recompensas oferecidas valem por 120 dias desde a divulgação dos nomes.

As denúncias podem ser feitas pelo Disque 181 ou pelo WhatsApp da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) 85 3101 0181. O pagamento é realizado pela secretaria e garante resguardar o sigilo da identificação do beneficiário. A Comissão Estadual do Programa de Recompensa é quem decide pelo pagamento caso julgue a informação como útil para a captura dos procurados.                                                    
Confira os nomes dos foragidos e os valores das recompensas

Gilberto de Oliveira Cazuza - Apelido: Mingau > Acusado de integrar organização criminosa com atuação no Vale do Jaguaribe. Tem antecedentes criminais por homicídio e tráfico de drogas. Recompensa: R$ 7 mil.

Carlos Mateus da Silva Alencar – Apelido: Fiel ou Skidum > Acusado de chefiar organização criminosa do bairro Pirambu, em Fortaleza. Tem antecedentes criminais por homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Recompensa: R$ 7 mil

Antônio Edinaldo Soares de Oliveira - Apelido: Naldo > Envolvido em fuga do sistema penitenciário de julho de 2020. Acusado de sequestro, homicídio e roubos de veículos. Recompensa: R$ 6 mil

Jangledson de Oliveira - Apelido: Nem > Fugitivo do sistema prisional do Ceará e acusado de roubos, latrocínio, homicídios e formação de quadrilha. Atua nas cidades de Eusébio e Aquiraz. Recompensa: R$ 5 mil

Marcos Rogério Machado Morais - Apelido: Rogério Bocão ou Cabeção > Fugitivo do sistema prisional e acusado de envolvimento no furto ao Banco Central de Fortaleza, em 2005. Recompensa: R$ 5 mil

Pastor Florêncio Cabral Gimenez - Acusado de tráfico internacional de drogas e fuga do sistema prisional cearense: Recompensa: R$ 5 mil

José Anderson Pereira de Freitas - Apelido: Alex > Fugitivo do sistema prisional cearense desde janeiro de 2022. Tem antecedentes criminais por homicídios no Ceará e na Paraíba. Recompensa: R$ 5 mil

Ismário Wanderson Fernandes da Silva - Apelido: Bacurau > Acusado de chefiar organização criminosa em Itaitinga e investigado por homicídios. Recompensa: R$ 5 mil

Igor Bezerra da Silva - Apelido: Barruada > Acusado de ser integrante de organização criminosa atuante em Caucaia. Tem antecedentes criminais por homicídio, tráfico de drogas e integração de organização criminosa. Recompensa: R$ 5 mil

Rener Castro de Souza - Acusado de envolvimento em organização criminosa e tráfico de Drogas. Recompensa: R$ 5 mil

Francisco Gilson Lopes Justino - Apelido: Meia Luz > Possui três mandados de prisão em aberto. É acusado de cometer homicídios, latrocínios, assaltos a bancos, roubos, associação criminosa e porte ilegal de arma. Recompensa: R$ 4 mil

Josinelson Ferreira da Silveira - Apelido: Carioca ou Nelson > Atuante em Fortaleza, é acusado de envolvimento em furtos, roubos, porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha e sequestro. Recompensa: R$ 4 mil

Valdinei Pereira Pinheiro - Acusado por tráfico de drogas, porte ilegal de arma e associação criminosa. Recompensa: R$ 4 mil

Antônio André Sampaio de Sousa - Apelido: Dedé > Acusado de homicídio e porte ilegal de arma. Recompensa: R$ 4 mil

Jeremias Ávila Frota - Fugitivo do sistema prisional cearense e procurado por envolvimento com o tráfico de drogas. Recompensa: R$ 3 mil

Douglas Aparecido Piovesan - Fugitivo do sistema prisional cearense e acusado de associação criminosa, roubos, assalto a banco e porte ilegal de armas. Recompensa: R$ 3 mil.

Vídeo: Gio Ewbank parte pra cima de mulher que chamou filha de 'preta imunda'

Foto: Reprodução
Mais um caso de racismo chocou a internet neste sábado (30) após um vídeo mostrar a atriz e apresentadora Giovanna Ewbank partindo para cima de uma mulher que teria chamado sua filha Títi. O caso ocorreu em Portugal, onde Gio e a família estão em viagem.
Nas imagens é possível ver Giovanna bastante irritada gritando com uma mulher branca e loira que teria cometido o crime de racismo. "Você merece uma porrada. Olha pra você", grita Giovanna enquanto é segurada por um homem, supostamente amigo da atriz.

A mulher teria falado para "tirar aqueles pretos imundos dali", se referindo aos filhos da atriz e do também ator Bruno Gagliasso.

O caso gerou repercussão nas redes sociais e foi bastante comentado e compartilhado.

Humorista diz que recebeu proposta de R$ 3 milhões por sexo

Foto: Divulgação/ Ascom
A internet foi à loucura esta semana após a humorista Bruna Louise, de 37 anos, primeira brasileira a ter um espetáculo de stand-up na Netflix, dizer que recebeu uma proposta milionária para transar de um seguidor no Instagram, o que ela assegurou que "não vale", pois sua performance no sexo não é tudo isso.

Durante participação no podcast "Ticaracaticast", Louise contou que "tem louco para tudo", e citou o caso do admirador que lhe ofereceu R$ 3 milhões para transar. Segundo a comediante, isso de fato aconteceu, mas ela não aceitou porque jogaria sua "régua lá" em cima, e ela passaria a se questionar como vai "dar de graça" depois dessa proposta.
"Tem louco para tudo. Tem um cara no Instagram que ele me ofereceu R$ 3 milhões para transar comigo. Eu respondi ele e quis saber: 'pelo amor de Deus são R$ 3 milhões ou é dinheiro de banco imobiliário? Aí ele: 'Bruna, é de verdade, não estou aqui para lhe ofender'. Eu falei: 'meu filho, R$ 3 milhões não ofende ninguém'", disse.

"Gente, R$ 3 milhões não é nem prostituição, é golpe, de verdade. E eu não tenho como dizer para esse homem que não vale, juntando todos os buraquinhos que tenho não vale, não existe performance, não sou essa transarina aí", completou, ressaltando que foi aconselhada pelas pessoas para quem ela contou a história a aceitar a proposta.

Eduardo Cunha e Daniel Silveira sobem em palanque ao lado de Bolsonaro em SP

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PTB-SP) e o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) marcaram presença na convenção do Republicanos realizada neste sábado, 30, em São Paulo. Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL), os políticos que ainda enfrentam problemas na Justiça foram dar apoio à candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo paulista.

Cunha deve buscar nas urnas uma nova vaga na Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo, para onde transferiu seu domicílio eleitoral - seu berço eleitoral é o Rio de Janeiro.

Cunha foi preso em 2016 e condenado em 2017 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Em prisão domiciliar desde 2020, o ex-deputado conseguiu a revogação dos dois mandados de prisão preventiva contra ele e voltou à liberdade.

Além disso, Cunha esteve inelegível após ter seu último mandato cassado, mas uma liminar recente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) suspendeu essa barreira. Agora, ele vira uma das apostas do PTB paulista para a Câmara em Brasília. No evento, Cunha figurou e fez coro aos apoiadores do presidente Bolsonaro, que disputa a reeleição pelo Palácio do Planalto.

No mesmo palco, Daniel Silveira apareceu com uma camiseta com os nomes de políticos e figuras públicas investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por propagação de "fake news" e atos contra a democracia.

Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pela Corte por ameaças ao Supremo, mas recebeu perdão de Bolsonaro - o que o deixou livre da condenação. Ainda não foi decidido se ele pode ser candidato em 2022. Embora a restauração dos direitos políticos do deputado não tenha sido definida, Silveira deve ser a aposta do PTB ao Senado pelo Rio de Janeiro.