quarta-feira, 8 de junho de 2022

Sexo em público virou fetiche favorito entre os brasileiros

Em pesquisa elaborada pela SexLog sobre fetiches, 45% dos participantes têm como principal fantasia realizar sexo em local público. Outras práticas citadas foram a dominação, com 11,5% dos votos, a submissão, com 6,9% dos votos, e o ato de amarrar outra pessoa, com 4,6% dos votos.

Trata-se de uma rede social que conecta pessoas com interesses em comum relacionados ao sexo. Atualmente, a plataforma conta com mais de 17 milhões de usuários e elabora pesquisas constantemente. A mais recente surgiu por causa de debates no Twitter.

“Eu estava passando pelo Twitter, vi que as pessoas estavam falando sobre fetiches e resolvi fazer a enquete na SexLog. Essa foi uma pesquisa sobre fetiches em geral e teve 12.425 respostas completas”, conta Mayumi Sato, sócia e diretora de marketing da plataforma, ao Metrópoles.

As respostas da análise vieram majoritariamente de homens cisgêneros, que representaram 83% dos participantes. “Os números são um reflexo de qualquer plataforma ou site que fala sobre sexo, que atrai mais homens que mulheres. Na SexLog, 40% dos perfis são de casais, 10% de mulheres solteiras e 50% de homens solteiros. O perfil dos casais é majoritariamente heterossexual e acontece das mulheres ficarem mais tímidas em expor seus desejos e responderem que os homens”, explica.

Mayumi trabalha com o assunto há mais de sete anos. “Era mais fácil as pessoas responderem que gostam mais de assistir do que de se exibir. Aos poucos, a gente vê que vai normalizando essa coisa do exibicionismo. Todas as redes sociais normalizaram as pessoas como protagonistas e como motor de desejo para o outro. Na medida em que o Instagram foi avançando, as pessoas se apropriaram mais desse lugar de protagonismo no prazer”, completa.

Estudo mostra que 33% dos trabalhadores não sabem como utilizar o FGTS

Um levantamento feito pela Serasa e pelo Banco Pan mostrou que, apesar de 92% dos trabalhadores afirmarem conhecer o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 33% ainda não sabem em que condições podem utilizar o próprio dinheiro. Entre as possibilidades menos conhecidas pelos entrevistados estão “para fazer empréstimos” (64%) e “sacar o saldo após 70 anos de idade” (58%). Foram entrevistados 2.132 trabalhadores com registro em carteira no regime CLT, entre 12 e 22 de abril.

Segundo a pesquisa, divulgada hoje (7) na capital paulista, quatro em cada dez entrevistados (38%) admitem não saber qual o valor do seu saldo do FGTS, sendo que 16% nem sabem que é possível consultar o saldo junto à Caixa Econômica Federal. Entre os consultados, 40% têm até R$ 1.000 de saldo e 51% até R$ 2.500.

Entre aqueles que gostariam de usar o FGTS para realizar sonhos, 45% pensam em utilizar o saldo para adquirir um imóvel, 33% projetam usar os recursos para montar o próprio negócio, 17% para pagar todas as dívidas e outros 10% afirmaram que pretendem usar o resgate para limpar o nome. Os juros baixos são o principal atrativo para solicitar empréstimo com garantia do FGTS.

Em termos de investimentos, 43% afirmam que o FGTS é péssimo, pois há produtos com melhor rentabilidade, enquanto 39% consideram o FGTS um porto seguro para o futuro. Cerca de 33% só pretendem sacar em caso de extrema necessidade.

“A pesquisa é importante para entender a relação do brasileiro com o FGTS. Fica claro que há uma parcela significativa de pessoas que não têm um conhecimento de como utilizar esse recurso. É importante esclarecer todas as questões para o consumidor para que ele possa tomar uma decisão, porque esse é um dinheiro dele e que poderia ser utilizado para aliviar sua vida financeira, disse o responsável pelo Instituto Opinion Box, empresa responsável pela pesquisa, Felipe Sharpers.

“Os jovens trabalhadores não tem conhecimento pleno sobre o FGTS então é importante termos o cuidado de dar educação financeira para quem está entrando no mercado de trabalho”, completou Sharpers.

Com informações da Agência Brasil

Decisão da Justiça impede atuação da PRF fora de rodovias federais

Pedido do MPF ocorreu após operações policiais conjuntas, com mortes
Foto: Ascom/PRF
A Justiça Federal decidiu impedir a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações fora de rodovias federais. A 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro aceitou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspender o Artigo 2º da Portaria 42/2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo o artigo suspenso, a PRF poderia designar efetivo para integrar equipes em operação conjunta com outras forças, prestar apoio logístico, atuar na segurança das equipes e do material empregado, ingressar em locais alvos de mandado de busca e apreensão, mediante previsão em decisão judicial, lavrar termos circunstanciados de ocorrência e praticar outros atos relacionados ao objetivo da operação conjunta.

O MPF pediu a nulidade do Artigo 2º para impedir a atuação da PRF em operações policiais em locais como as comunidades localizadas dentro da cidade do Rio. A Justiça aceitou o pedido por considerar que ele viola o parágrafo 2º do Artigo 144 da Constituição Federal, que especifica que a PRF “destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais”.

O pedido do MPF veio depois de três operações policiais, com a participação da PRF, que resultaram na morte de 37 pessoas, uma na comunidade do Chapadão (que deixou seis mortos), em março; e duas na Vila Cruzeiro (uma em fevereiro, com oito mortos, e outra em maio, com 23 mortos).

A assessoria de imprensa da PRF informou que, no momento, não fala a respeito do assunto. “Aguardamos o posicionamento oficial para divulgação”, acrescentou.

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Eleições 2022: Lula tem 46%, Bolsonaro soma 30% e Ciro pontua 7%, aponta Quaest

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Duas mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 2 e 5 de junho
Foto: Reprodução
Pesquisa Genial/Quaest para as eleições presidenciais deste ano aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 46% das intenções de voto no primeiro turno. Jair Bolsonaro vem em seguida (Pl), com 30%. Ciro aparece em 3º, com 7%.

Bolsonaro x Lula x Ciro
Os candidatos seguem em seguida: André Janones (Avante) com 2%; e Simone Tebet (MDB) e Pablo Marçal (Pros), com 1% cada. Os que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 7%. A proporção dos indecisos é de 6%. Lula. Bolsonaro e Cid Gomes aparecem no topo da pesquisa.

Ainda de acordo com o levantamento, sete pré-candidatos não pontuaram. Felipe d’Avila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Luciano Bivar (União Brasil), Santos Cruz (Podemos), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU) não aparecem com pontuação.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Duas mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 2 e 5 de junho. O levantamento tem 95% de confiança. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Bolsonaro lamenta morte de Genivaldo e diz que haverá justiça
O presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida na BR-101, no município de Umbaúba (SE), após abordagem de policiais rodoviários federais. Segundo o presidente, a justiça será feita “sem exageros”. “Lamentamos o ocorrido e vamos com serenidade fazer o devido processo legal para não cometermos injustiça e fazermos, de fato, justiça”, disse Bolsonaro.

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Secretaria de Saúde do Ceará investiga novo caso suspeito da varíola dos macacos

O caso segue em investigação epidemiológica
Foto: Agência Brasil
No Ceará, a Secretaria da Saúde recebeu a notificação de um segundo caso suspeito de Monkeypox (varíola dos macacos), dessa vez em Pacatuba. O caso segue em investigação epidemiológica.

A Secretaria da Saúde do Ceará garantiu que, desde que o caso suspeito de varíola dos macacos foi notificado, todas as medidas recomendadas para a situação foram aplicadas como isolamento domiciliar, busca de contatos e coleta de material para exames. Na última terça-feira (7), a pasta estadual descartou o primeiro caso suspeito da doença em Fortaleza. Após investigação epidemiológica e laboratorial, as autoridades de saúde chegaram a um resultado negativo para monkeypox – como o vírus é chamado pela comunidade científica.

Outras seis ocorrências seguem sendo monitoradas em outras localidades do Brasil, em São Paulo (1), Santa Catarina (1), Rio Grande do Sul (1), Mato Grosso do Sul (1) e Rondônia (2). Até o momento, o País segue sem nenhum caso confirmado.

Entenda o que é a varíola dos macacos
O trauma naturalmente causado por uma pandemia acaba por deixar muitas pessoas preocupadas quando veem, logo em seguida, alertas sobre o surgimento de uma doença em locais onde antes ela não era detectada. É o que ocorreu após notícias de que humanos se contaminaram com a chamada varíola dos macacos, doença que é endêmica em países africanos, mas sua disseminação para países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão.

Médico infectologista do Hospital Universitário de Brasúlia (UnB), André Bon trata de tranquilizar os mais preocupados. “De maneira pouco frequente essa doença é grave. A maior gravidade foi observada em casos de surtos na África, onde a população tinha um percentual de pacientes desnutridos e uma população com HIV descontrolado bastante importante”, explica o especialista.

Segundo ele, no início dos anos 2000 houve um surto da doença nos Estados Unidos. “O número de óbitos foi zero, mostrando que, talvez, com uma assistência adequada, identificação precoce e manejo adequado em uma população saudável, não tenhamos grandes repercussões em termos de gravidade”.

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Bolsonaro diz que Moraes não cumpriu acordo e fala em novo 7 de Setembro para povo reagir

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira, 7, que seus apoiadores já organizam uma nova manifestação de 7 de Setembro neste ano para “sensibilizar o Judiciário”, a menos de um mês do primeiro turno das eleições, e demarcar seu lado na disputa. A data representou um divisor de águas no governo, no ano passado, porque à época o presidente chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de “canalha” e ameaçou descumprir decisões da Corte.

Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que Moraes não cumpriu o acordo firmado depois – sem dizer os termos do acerto – e continua perseguindo seus aliados. Na ocasião, os insultos provocaram forte impacto no meio político, a oposição levantou a bandeira do impeachment e Bolsonaro teve de fazer um recuo estratégico, auxiliado pelo ex-presidente Michel Temer. Mas não durou muito.

Pré-candidato a mais um mandato, e em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro fez questão de dizer que, neste novo 7 de Setembro o povo dará uma “demonstração pública” do lado em que está e dirigiu estocadas na direção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as sondagens eleitorais.

“Eles estão do lado da ordem, do lado da lei, do lado da ética, da Constituição, da democracia. É isso que eles querem”, afirmou Bolsonaro, em entrevista ao SBT News, citando uma série de temas caros a seu eleitorado mais fiel, como a defesa da família e a pauta anti-aborto. “Enquanto (isso), do outro lado, o outro candidato não consegue juntar gente em nenhum lugar do Brasil”, emendou, numa referência a Lula, seu principal adversário.

Críticas a ministros do STF

Em mais de uma hora de entrevista, o presidente teceu várias críticas a ministros do Supremo, afirmou que Alexandre de Moraes descumpriu acordo costurado por Temer, após a tensão do 7 de Setembro de 2021, e disse que uma parte do Judiciário quer “minar a liberdade de expressão”.

Depois da crise provocada por Bolsonaro na manifestação do ano passado na Avenida Paulista, Temer foi chamado às pressas ao Palácio do Planalto e redigiu uma “Declaração à Nação” para o presidente divulgar. No texto, Bolsonaro dizia não ter tido intenção de agredir os Poderes. Foi uma espécie de trégua, há muito tempo expirada, nos ataques ao Judiciário.

“Estava (sic) eu, Michel Temer e um telefone celular na minha frente. Ligamos para Alexandre de Moraes e conversamos três vezes com ele. E combinamos certas coisas para assinar aquela carta. Ele não cumpriu nenhum dos itens que combinei com ele”, afirmou Bolsonaro, que acusou Moraes de perseguir seus apoiadores.

Como exemplo, o presidente citou o caso do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por disseminação de notícias falsas contra as urnas eletrônicas. “A opinião de Francischini sobre as urnas é exatamente igual à minha”, disse Bolsonaro.

O ministro do STF Kassio Nunes Marques derrubou a cassação com uma canetada, na semana passada. O assunto passará, nesta terça-feira, pelo crivo da Segunda Turma da Corte. Nunes Marques e seu colega André Mendonça – dois ministros indicados por Bolsonaro – estão atuando em dobradinha nesse caso.

“Se você analisar os fatos dos últimos dois anos, você vê que uma parte do Poder Judiciário foca em cima de minar a liberdade de expressão. Você viu prisão de parlamentar, que não pode ser preso por palavras e opiniões, sejam elas quais forem”, argumentou Bolsonaro, numa alusão ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo STF e beneficiado pelo perdão presidencial.

Em ataque aos ministros da Corte, Bolsonaro disse que age para que a “liberdade” seja respeitada, “e não a vontade de duas ou três pessoas”, em Brasília. “Essas pessoas abusam porque querem minar a nossa candidatura para facilitar o outro lado. O que fazem com o pessoal de direita, não fazem com o pessoal de esquerda”, declarou, em mais uma referência a Moraes; ao presidente do TSE, Edson Fachin, e ao ministro Luís Roberto Barroso, que antecedeu o colega no cargo.

Em mais uma tentativa de lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, Bolsonaro disse que “não tem cabimento” o TSE ser presidido por Fachin. “O próprio ministro Fachin foi relator do processo que botou o Lula em liberdade. Não tem cabimento ele estar à frente do TSE e ter adotado as condutas que vem adotando”, destacou. Na sua avaliação, o magistrado age “com irresponsabilidade” para beneficiar Lula, ao lado de Moraes e Barroso.

Na prática, as críticas de Bolsonaro fazem parte de uma estratégia. Ao longo dos últimos meses, o presidente tem procurado construir um discurso que sirva como “vacina” para explicar eventual derrota nas urnas.

“Nós queremos eleições limpas e dá tempo ainda de termos eleições limpas. Não podemos terminar as eleições sobre o manto da desconfiança, de modo que o lado perdedor fique revoltado”, insistiu Bolsonaro. Ao mesmo tempo em que fustigou Fachin, Moraes e Barroso, o presidente elogiou a atuação de André Mendonça e Nunes Marques. “Raramente discordo”, comentou.

Fonte: Estadão

Vídeo: Mulher se empolga e dança em cima de viatura da PM com latinha de cerveja

Imagine a cena: durante uma festa popular, uma mulher, com a devida latinha de cerveja na mão, faz uma viatura da Polícia Militar de carro alegórico e sai dançando e acenando para o público, em cima do carro, que percorria as ruas da cidade.

Não dá para imaginar? Pois foi exatamente o que aconteceu no último sábado (4/4), durante a festa da “Tropeada”, em Araguaína, norte do Tocantins. As imagens viralizaram nas redes sociais.

Segundo informações da PM, a guarnição fazia o policiamento da festa e, ao parar em um sinal de trânsito teve a carroceria do veículo invadida pela mulher, que aparentemente estava sob o efeito de álcool. “A Polícia Militar lamenta atitudes como essa”, diz a corporação.

Áudio apresentado na “CPI do Motim” aponta suposta tentativa de tráfico de influência do presidente da APS

Após divulgação de áudio, Cleyber Araújo foi orientado por seu advogado a permanecer em silêncio. Foto: ALCE
A “CPI do Motim” passou por uma reviravolta nesta terça-feira (07) após divulgação de áudio apresentado pelo relator Elmano de Freitas (PT), em que o depoente do dia, Cleyber Araújo, presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), aparece, supostamente, negociando R$ 400 mil para obtenção de liminar. Após ouvir os áudios, o dirigente da entidade foi orientado por seu advogado a permanecer em silêncio, e ele não respondeu aos questionamentos feitos a posteriori. Cleyber, sendo Elmano, agora estará na condição de indiciado.

De acordo com a gravação, pessoas estariam reunidas e discutindo como fariam para conseguir limiar junto à justiça, e em determinado momento alguém propõe uma negociação com uma terceira pessoa, que cobraria dois meses de arrecadação da Associação naquele momento, ou seja, algo em torno de R$ 400 mil. Esse valor, inclusive, motivou novo depoimento de Cleyber Araújo nesta terça-feira, a pedido do deputado Marcos Sobreira (PDT).

Antes da divulgação do áudio, o dirigente apresentou documento sobre os serviços de advocacia no valor de R$ 400 mil, que segundo ele, tratava-se de serviço de consultoria e treinamento para dois advogados da Associação.  Ainda de acordo com ele, o outro documento entregue à CPI estava “equivocado”, mas nada teria sido alterado. “Nada foi alterado. O que alterou foi que esse está com a assinatura original”, justificou.

Para Elmano de Freitas, o que está no áudio é um fato grave que não interfere apenas na APS, mas “em outras coisas maiores”. Ainda de acordo com o relator, após suspensão de descontos para as associações, algumas dessas entidades conseguiram liminares que permitiram a obtenção dos descontos, enquanto que a Associação dos Profissionais de Segurança não conseguiu. “A APS começou a não honrar com seus compromissos. E talvez começou a atrasar salários e começou a se encontrar em situação de desespero”, disse.

De acordo com as falas no áudio alguém diz “isso é contra a nossa essência, mas na guerra a gente faz coisas que não concorda”. “Alguém ofereceu o serviço e alguém, por desespero, pode ter aceitado”, apontou Elmano de Freitas. Na conversa, um dos homens fala na possibilidade de levar ações dos consignados para outras instâncias da Justiça, em Brasília, o que envolveria o montante negociado de R$ 400 mil.

Elmano de Freitas afirmou que iria solicitar à CPI que Cleyber passasse para a condição de indiciado e não mais de testemunha, e também destacou que vai pedir a perícia do áudio, além da quebra sigilo bancário e fiscal da pessoa que foi contratada para a suposta capacitação de advogados  “para irmos vendo o percurso desse recurso. Vou juntar o áudio aos altos para que temos a confirmação que é a voz de vossa senhoria”, disse o relator.

“Não tenho dúvida que o áudio está posto e a voz é do presidente da APS. Primeiro ele disse que tinha uma advogado para atuar no processo, agora o contrato é para capacitação do processo. Está negociando para fazer tráfico de influência para dar certo a liminar. O contrato do advogado que virou contrato de capacitação. O áudio diz que não era nem uma coisa e nem outra” – (Elmano de Freitas)

Salmito Filho, presidente do colegiado, fez os devidos encaminhamentos. Segundo ele, o áudio será periciado, e se a voz, de fato, foi de Cleyber Araújo, a investigação prosseguirá. “Se a perícia disser que não é, vai perder o valor”, afirmou. Ainda de acordo com ele, durante todo o trabalho do colegiado, nenhum dado vazou para qualquer veículo de comunicação. “Isso é uma demonstração de zelo e cuidado”.

Quebra de sigilo

Os próximos passos da CPI, segundo o relator: juntar o áudio à Polícia Civil para confirmação da voz do depoente; apresentação de requerimento da quebra de sigilo fiscal do que está apresentado no contrato; solicitação à entidade das contas para as quais foram enviados os contratos.

Deputados trocam acusações durante reunião da CPI

O relator da CPI, o deputado Elmano de Freitas, foi o principal alvo das críticas de membros do colegiado que se opõem ao inquérito. Foto: ALCE
Depois de um momento de calmaria, os ânimos voltaram a ficar exaltados durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga envolvimento de associações militares com o financiamento de motins de policiais no Ceará.  O clima esquentou após Delegado Cavalcante (PL) ter lembrado ações envolvendo o senador Cid Gomes (PDT), que quando governador do Estado enfrentou atritos com a PM.

De acordo com o parlamentar, que tem apontado interesses políticos na condução dos trabalhos do inquérito, o senador teria “ranço” da Polícia após ter levado “um murro” durante ato em Sobral. “Até hoje ele tá complexado, um cara cheio de revolta. Aquele murro que ele levou em Sobral ainda está doendo, porque ele não tem coração, talvez não tenha nem Deus”, disse.

Cavalcante voltou a defender a necessidade de se investigar o aumento no número de facções no Estado e chegou a propor um convite ao ex-governador Camilo Santana, para que ele deponha na CPI. “Isso aqui é bastidor de politicagem, é um constrangimento”, disparou.

O deputado Marcos Sobreira (PDT) repreendeu o colega e disse lamentar que ele tenha comemorado que um senador da República tenha sido agredido. “É desrespeitoso com esta Casa, com este Parlamento. Todos merecem respeito, porque as próximas vítimas podem ser eu e pode ser vossa excelência”, disse. Queiroz Filho (PDT) também se indignou. “O senhor, que é um homem de Deus, não deveria questionar a fé dos outros. o senador Cid merece respeito”.

Delegado Cavalcante também chegou a dizer que o relator da CPI, o deputado Elmano de Freitas (PT), faltava com a ética, ao apresentar áudio atribuído ao depoente do dia, o dirigente Cleybe Araújo. Elmano retrucou e chamou o oposicionista de “mentiroso” pelos dados incorretos que levou até o colegiado.

“Desequilibrado”

O presidente da CPI, Salmito Filho, criticou as agressões feitas e exigiu que os termos utilizados por Cavalcante fossem retirados da ata. O parlamentar também lembrou que na semana passada chegou a chamar Capitão Wagner (UB) de “desequilibrado”, mas afirmou que iria voltar ao Plenário 13 de Maio para refazer suas falas.

“Não podemos aceitar esse tipo de agressão. Esta CPI está sendo acusada de bastidor de politicagem. O Delegado pode até pensar assim, mas isso é uma agressão aos membros desta CPI. Estamos procurando ter o máximo de zelo, de cuidado. Ninguém aqui viu especulação de nada. O relator e sua assessoria, e todos os deputados, têm o máximo de cuidado”, afirmou Salmito.

Blog do Edson Silva

PDT realiza encontro regional em apoio à pré-candidatura de Ciro Gomes na próxima semana

Principais lideranças do PDT nacional e regional devem comparecer ao evento. Foto: Miguel Martins
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) inicia, na próxima semana, uma série de encontros pelas cinco regiões do Brasil, em apoio ao nome do pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes. A primeira reunião está marcada para a quarta-feira (15), e será realizada em Fortaleza, com a presença de lideranças partidárias do Nordeste, além de prefeitos e pretensos candidatos ao pleito deste ano.

De acordo com o presidente estadual da sigla, o deputado federal André Figueiredo, o evento ocorrerá durante todo o dia, iniciando às 9 horas e encerrando às 17 horas, e contará com as presenças do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, além das vice-prefeitas de Recife, Isabella de Roldão, de Natal, Alla Cortez, e de Salvador, Ana Paula Matos.

O senador do Maranhão Weverton Rocha, pré-candidato ao Governo do Maranhão, também confirmou presença no evento. Do Ceará estão confirmadas as presenças do senador Cid Gomes, do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, do prefeito Sarto, da governadora Izolda Cela, deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos, além do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e do presidenciável Ciro Gomes.

De acordo com André Figueiredo, apesar de ser um evento que concentrará esforços para mostrar a força de Ciro Gomes em seu principal colégio eleitoral, não é objetivo da direção do partido realizar um evento grandioso, mas com qualidade. “Queremos mostrar à população o jeito PDT de se governar”, afirmou.

Blog do Edson Silva