Na retomada das atividades do Poder Legislativo
Municipal de Parambu, na manhã desta segunda feira (6), os principais temas que
dominaram a pauta dos pronunciamentos dos parlamentares foi a demissão em
massa de servidores temporários dos quadros da Prefeitura Municipal,
fato que se deu em janeiro; reclamação da ausência do prefeito na cidade e
desatenção do mesmo com o parlamento, em não responder, “nem pelo papel”, os
vários requerimentos aprovados nas sessões e enviados cobrando providencias e
projetos para comunidades do município. Até um vereador da própria base de
apoio de Filho Noronha mostrou sua insatisfação com o gestor municipal,
reclamou de sua ausência, falta de comando e disse esperar que o prefeito sente
na cadeira para a qual foi eleito e trabalhe em prol do povo.
Na retomada dos trabalhos, após dois meses de
recesso, todos os 13 vereadores estiveram presentes na sessão ordinária
presidida pelo vereador presidente, Ivan Zacarias. Corroborando com o
pronunciamento do vereador Neto Noronha, que reclamava que o prefeito não
responde aos requerimentos enviados pela Câmara Municipal, Ivan disse que “não
há defesa para o indefensável”, fazendo referência à falta de atenção do
chefe do executivo com o parlamento municipal.
DEMISSÃO DE SERVIDORES
Zelito Feitosa subiu o tom do seu discurso para denunciar o descaso da gestão municipal com os servidores temporários que foram mandados para casa (demitidos) em janeiro, sem direito ao salário. Segundo ele, em janeiro, de forma irresponsável, a prefeitura demitiu mais de 1.500 pessoas que trabalham de forma temporária, deixando pais e mães de família sem dinheiro para pagarem suas contas e consequentemente trazendo prejuízo para a população que teve os serviços públicos prejudicados no início do ano.
Zelito Feitosa subiu o tom do seu discurso para denunciar o descaso da gestão municipal com os servidores temporários que foram mandados para casa (demitidos) em janeiro, sem direito ao salário. Segundo ele, em janeiro, de forma irresponsável, a prefeitura demitiu mais de 1.500 pessoas que trabalham de forma temporária, deixando pais e mães de família sem dinheiro para pagarem suas contas e consequentemente trazendo prejuízo para a população que teve os serviços públicos prejudicados no início do ano.
Emanuel Marinho, Neto Noronha e Erasmo Lopes
confirmaram o caos causado em janeiro com a demissão dos temporários, quando
segundo os mesmos, visitaram postos de saúde e encontraram muitos locais
funcionando apenas com um servidor e outros pontos fechados.
FALTA DE RESPOSTA AOS REQUERIMENTOS
Zelito e Neto reclamaram que o prefeito e que a
gestão municipal não responde aos requerimentos aprovados na câmara. Segundo os
mesmos, durante o ano de 2017 foram enviados 96 requerimentos ao prefeito e ele
respondeu apenas um. “É uma falta de respeito com o povo e com o próprio
parlamento”, disseram.
INSATISFAÇÃO DO ALIADO
Ainda na mesma sessão,
outro fato que chamou a atenção foi o pronunciamento do vereador Bruno Feitosa,
primeiro secretário da casa e da base de apoio ao prefeito. O referido vereador
usou o seu discurso para desabafar e mostrar sua insatisfação. “Estou muito
insatisfeito com meu prefeito, pois acredito que sua ausência, sua falta de
comando, de coragem, está prejudicando muito os funcionários do nosso
município. Faço parte ainda desse grupo, mas não concordo com essa situação.
Espero que ele realmente sente na cadeira pra qual foi eleito e trabalhe em
prol do nosso povo e tranquilize os nossos funcionários”, disse o vereador
de forma emocionada.
Via Blog do Amaury Alencar