terça-feira, 10 de outubro de 2017

FACHIN ARQUIVA INQUÉRITO CONTRA RENAN, JUCÁ E SARNEY NA LAVA JATO

Renan, Sarney e Jucá 
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar o inquérito que apurava a suposta tentativa dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros e do ex-presidente José Sarney de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

O arquivamento havia sido pedido em setembro pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após a mesma solicitação ter sido feita pela Polícia Federal, que alegou insuficiência de provas.

Machado

A investigação foi motivada por gravações entregues por Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Nos áudios, o executivo, que fez um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), discute a Lava Jato com os políticos.

“Sangria”

As gravações foram divulgadas no ano passado, após a retirada do sigilo do conteúdo da delação de Machado. Em uma das conversas, Romero Jucá cita um suposto “acordo nacional” para “estancar a sangria”.

Não é crime

Ao final das investigações, a PF entendeu que as conversas gravadas entre os três políticos e Machado não configuraram crime.
Com informações da Abr



PREFEITO ALEX MELO FALA SOBRE PRECATÓRIAS DA EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE PACUJÁ

Na tarde desta segunda-feira (9), o prefeito Alex Melo reuniu-se com representantes dos professores de Pacujá para fazer uma explanação sobre o pagamento de precatórias aos mesmos.

Segundo Alex Melo já ocorreu reunião com o sindicato da categoria e com uma comissão de professores. Nesta reunião desta segunda vamos reunir-se com todos os professores e dividir todas as precatórias e aplicarmos toda em educação, como reforma das escolas, secretaria, aquisição de transportes, compra de material permanente tanto para a secretaria de educação como para as escolas, abono para os professores e os que fazem parte da folha dos 40%, além de uma reserva, até porque, todo recurso que entra do Fundeb nós não temos condições de pagar a todos dos 60%, por isso temos que completar , por isso, vamos deixar uma parte desse recurso numa conta para que o mesmo possa subsidiar essa complementação que hoje a prefeitura faz com grande dificuldade. É dessa forma que vamos aproveitar e dividir para que a  educação saia ganhando com essa conquista que o nosso município teve com as precatórias. - Disse Alex Melo
Com Andarilho


GRANJA: PREFEITURA DECRETA PONTO FACULTATIVO NO DIA 13 DE OUTUBRO

A prefeita de Granja, Amanda Arruda Menezes, decretou ponto facultativo, nas repartições públicas municipais, o expediente do dia 13 de outubro de 2017. Também não haverá expediente 12 de outubro, feriado nacional do Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

O Decreto nº 028, de 10 de outubro de 2017, foi publicado na edição de hoje no site da prefeitura. Excetuam-se às regras do decreto ao hospital e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funcionam normalmente no feriado prolongado.
Veja o Decreto clicando aqui



CADASTRO BIOMÉTRICO DETECTA 993 TÍTULOS DUPLICADOS NO CEARÁ

 (Foto: Divulgação/TRE)
O estado do Ceará teve 993 títulos de eleitor duplicados ou pluralizados -- quando uma única pessoa tem o cadastro de dois ou mais títulos --, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (9) Pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em todo o Brasil, foram mais de 25 mil títulos multiplicados por erro ou fraude. Em um caso que chamou atenção do TSE, um único eleitor possuía documentos para votar 52 vezes. Os casos foram detectados por meio do cadastro biométrico, que registra as digitais dos eleitores.

O tribunal esclarece que nem todos os títulos duplicados se tratam de fraude. Pode haver coincidência em uma ou mais digitais entre os milhões de eleitores do país, o que é detectado na base de dados do TSE.

Os cadastros multiplicados serão encaminhados aos juízes da cidade ou região responsável, que irá ouvir os eleitores com documentos suficientes para votar mais de uma vez.

Caso seja detectada a fraude, o título do eleitor será cancelado, e o caso é encaminhado para a Justiça Criminal. O autor do crime pode responder por porte de documento falso e estelionato.

Caso a duplicidade tenha ocorrido devido a uma falha, os documentos múltiplos serão cancelados para que o eleitor possa fazer apenas uma votação.

Possibilidade de falha

Conforme o TSE, há três possibilidades de falha no sistema, além dos crimes de fraude. Uma delas é quando o eleitor solicita a transferência do local de votação; a solicitação é deferida, mas o local original de voto não é cancelado, ou seja, o eleitor poderia votar em duas cidades em uma mesma eleição.

A segunda possibilidade é quando há semelhança entre uma ou mais digitais. Embora a probabilidade seja pequena, há chances de um eleitor ter uma ou mais digitais iguais a de uma outra pessoa.

A terceira possibilidade de erro é quando um servidor utiliza as digitais de uma pessoa e registra no cadastro de um segundo eleitor.
 Com G1




DEPUTADOS RELATAM “CLIMA DE INCERTEZA” SOBRE SEGUNDA DENÚNCIA CONTRA TEMER

Foto: Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Dois meses após a votação que barrou o prosseguimento da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, o cenário que se desenha na Câmara dos Deputados não é muito diferente.

Segundo parlamentares cearenses, ouvidos pelo jornal O Estado, “há um clima de interrogação”, mas o caminho deve ser o mesmo diante da segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Michel Temer, desta vez pelos crimes de obstrução da justiça e organização criminosa.

A acusação de organização criminosa é imputada também aos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da secretaria-geral da Presidência, Moreira Franco.
Deputado Cabo Sabino (PR)
O deputado Cabo Sabino (PR), coordenador da bancada cearense, considerou improvável que a Câmara autorize a aceitação da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Primeiro, segundo ele, Temer possui uma “sólida” base aliada. Depois, “não há pressão popular. Não vemos nem nas redes sociais. Políticos são movidos por pressão”, justificou, salientando que espera que o eleitorado não esqueça da postura dos atuais parlamentares no pleito do ano que vem. Sabino disse ainda considerar a atual denúncia mais grave que a anterior.
Deputado Danilo Forte (PSB)

Para o deputado Danilo Forte (PSB) existe um “clima de interrogação” sobre a atual denúncia, especialmente em virtude do teor e também a possibilidade de movimentação em torno do presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM/RJ). Danilo informou, ainda, que não possui um posicionamento fechado mas adiantou que avalia não ser clara a participação de Michel Temer, diferente do que acontece com outros envolvidos, como ex-ministro Geddel Vieira Lima e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, ambos no PMDB, onde “há comprovação” dos crimes apontados.
Deputada federal Luizianne Lins (PT)

Para a deputada federal Luizianne Lins (PT), alguns parlamentares já estão “barganhando” a defesa de Michel Temer. E, segundo ela, “não parecem preocupados com a opinião pública”. “Infelizmente, para o povo e para o futuro do País, o que se percebe na Câmara é um ambiente de cooptação e de barganha entre deputados e governo em relação à votação desta segunda denúncia contra o Temer”, frisou a petista.
Deputado Vitor Valim (PMDB)

O deputado Vitor Valim (PMDB) afirmou que, assim como na primeira denúncia, votará pela continuidade das investigações contra Michel Temer. Segundo ele, o presidente “não pode estar acima da lei” e, portanto, deve ter os mesmos trâmites da sociedade.

E ainda
Antes de ser analisada em plenário, a denúncia deve passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. A primeira reunião da comissão está marcada para está terça, a partir das 10 horas. Mas a leitura do parecer elaborado pelo relator Bonifácio de Andrade (PSDB/MG) deve acontecer no período da tarde.
Com informações do OE




CANDIDATO APROVADO EM CONCURSO E NÃO NOMEADO DEVE SER INDENIZADO, DECIDE STJ

Os ministros confirmaram, de forma unânime, o que confirmou julgamento do ministro Benedito Gonçalves e manteve a diminuição do valor de indenização fixado em R$ 100 mil pela segunda instância. “Os concursos públicos já exercem, naturalmente, uma carga de estresse e ansiedade nos candidatos, haja vista o impacto que gera em suas vidas, quadro este que se agrava quando a administração pública não age com respaldo no ordenamento jurídico, causando dor e sofrimento desnecessários à parte prejudicada”, afirmou o ministro relator.

O caso

O candidato alegou que, em 2006, foi aprovado em concurso para provimento de cargo temporário do Ministério da Integração Nacional. O edital previa que os candidatos selecionados seriam contratados por prazo não superior a quatro anos.

Entretanto, apesar de ter obtido classificação dentro do número de vagas previsto no edital, ele não foi nomeado durante o prazo de validade do concurso. Por entender que teria direito líquido e certo à nomeação, ele pedia judicialmente a fixação de indenização equivalente à remuneração que deixou de receber no período de contratação, além de danos morais.

Direito desprezado

Em primeira instância, os pedidos do candidato foram negados. Para o magistrado, o candidato não tinha direito à indenização porque a seleção teve por objeto apenas a contratação temporária.

A sentença foi reformada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que concluiu que, ao desprezar o direito do autor à vaga para a qual ele foi aprovado, ainda que em cargo temporário, a administração pública lhe causou dano moral. A indenização foi fixada em R$ 100 mil.

Gravidade

Ao analisar o recurso especial da União, o ministro Benedito Gonçalves destacou a gravidade da conduta da administração pública, que, ao agir de forma imprudente ao fixar as vagas e não convocar todos os aprovados, gerou sofrimento desnecessário ao candidato. Todavia, com base em decisões do STJ em casos semelhantes, o ministro decidiu diminuir o valor da indenização fixada pelo TRF4.

“Tendo em vista a reprovabilidade do ato praticado, o porte econômico e financeiro das partes, o caráter pedagógico da reprimenda e os constrangimentos e aborrecimentos gerados ao recorrido, entendo ser cabível a minoração da indenização reconhecida para R$ 20 mil, quantia esta que mais se aproxima do conceito de razoabilidade e se mantém adstrita aos parâmetros legais vigentes, sem ensejar enriquecimento sem causa à parte beneficiária”, concluiu o ministro relator.
Com paranaportal.uol.com.br


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

JUSTIÇA DÁ 30 DIAS PARA PREFEITO DE RUSSAS APRESENTAR LAUDO DO TRANSPORTE ESCOLAR

Raimundo Weber (PRB)
A1ª Vara da Comarca de Russas deu, na segunda-feira (2), 30 dias para que o prefeito da cidade, Raimundo Weber (PRB), apresente laudo de vistoria e adequação dos veículos contratados para fazer o transporte público escolar no município, sob pena diária e pessoal de R$ 1 mil.

A decisão atende a pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), que também ingressou com duas ações civis públicas contra as empresas  Kad Serviços e Locação de Veículos Ltda e Art Serviços e Locações Ltda, contratadas pelo prefeito para fazer o transporte público de Russas.

As ações são embasadas em vistorias, realizadas a pedido do MPCE, do Detran-CE em Russas, quando foi constatado que nenhum dos veículos utilizados para prestar o serviço atende à legislação de trânsito, colocando em risco a vida e integridade física dos estudantes, além de não proporcionarem o conforto adequado.
Ceará News7



DECISÃO DO STF PODE CASSAR MANDATOS DE PREFEITOS, VEREADORES E DEPUTADOS

Foto: STF -(Divulgação)
Supremo Tribunal Federal (STF) validou nesta quarta-feira (4) a aplicação da Lei da Ficha Limpa para casos anteriores a 2010. A decisão pode provocar a cassação do mandato de centenas de vereadores, pelo menos 20 prefeitos, além de deputados estaduais e federais.

Os números foram citados pelo ministro Ricardo Lewandowski durante o julgamento, mas ainda não há um levantamento oficial da Justiça Eleitoral. Diante da situação provocada pela decisão, o alcance do resultado do julgamento deve ser discutido pela Corte na sessão desta quinta-feira (5), motivada pela preocupação do ministro, que proferiu um dos votos contrários a aplicação retroativa.

“Fui informado por um grupo de parlamentares que centenas de vereadores já no exercício do mandato, cerca de 20 prefeitos na mesma situação, alguns deputados federais, incontáveis estaduais podem ter os seus mandatos cassados por esta decisão retroativa, afetando inclusive o coeficiente eleitoral”, disse o ministro.

Entenda a decisão

Por maioria dos votos (6 x 5), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é válida a aplicação do prazo de oito anos de inelegibilidade àqueles que foram condenados pela Justiça Eleitoral, por abuso do poder econômico ou político, anteriormente à edição da Lei Complementar (LC) 135/2010 (Lei da Ficha Limpa).

A possibilidade de modulação dos efeitos da decisão da Corte e a fixação da tese para efeito de repercussão geral devem ser analisadas na sessão desta quinta-feira (5).

Reconheceram a constitucionalidade da aplicação retroativa do prazo de oito anos os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli e a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. Ficaram vencidos os ministros Ricardo Lewandowski, relator, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Marco Aurélio e Celso de Mello.
Com Cearà News 7





quarta-feira, 4 de outubro de 2017

SENADO APROVA FIM DAS COLIGAÇÕES E CRIA CLÁUSULA DE BARREIRA

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (3) a votação de um projeto que acaba com as coligações para a eleição do Legislativo e cria regras para barrar legendas com baixo desempenho nas urnas.

O texto foi aceito por unanimidade dos senadores presentes, com 58 votos, e segue agora para promulgação.

Depois de vários meses de impasse sobre o tema, o projeto foi aprovado em dois turnos de forma expressa, em menos de 30 minutos.

Pelo texto, a cláusula de barreira passa a ser aplicada já a partir das eleições do ano que vem. Já o fim das coligações é previsto apenas para 2020.

Texto

A autoria inicial da PEC (proposta de emenda à Constituição) é dos senadores tucanos Ricardo Ferraço (ES) e Aécio Neves (MG). Na Câmara, a relatora foi a deputada Shéridan (PSDB-RR). O texto havia sido aprovado em novembro de 2016 pelo Senado, mas a apreciação só foi concluída na semana passada pela Câmara, no limite do prazo para ter validade em 2018. Como sofreu alterações pelos deputados, a PEC teve de passar por novo crivo dos senadores.

Coligações

Pelas regras em vigor atualmente, partidos podem se coligar livremente, mesmo que tenham ideologias as mais díspares possíveis. Essas uniões eleitoreiras têm o objetivo de reunir o maior número de votos para a chapa, já que as cadeiras do Legislativo são distribuídas de acordo com o número de votos obtidos por candidatos eleitos e não eleitos do partido ou da coligação. A proposta acaba com isso a partir da eleição de 2020.

Barreira

A outra medida da PEC também afeta os pequenos e os nanicos. Ela cria uma cláusula de desempenho (ou de barreira) para sufocar siglas que tenham baixíssimo desempenho. Hoje essas legendas já têm algumas restrições ao seu funcionamento, como uma menor fatia das verbas públicas e do tempo de propaganda partidária e eleitoral. A proposta veda completamente, para as siglas que não atingirem determinado patamar de votos, acesso a esses recursos, que são essenciais à sua sobrevivência política.

E ainda

Pelo texto, haverá a partir da eleição de 2018 uma cláusula de desempenho progressiva: 1,5% dos votos válidos nacionais a deputado federal, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados. Em 2030, a cláusula chegará a 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados, com um mínimo de 2% em cada uma deles. A estimativa é a de que a medida, ao final, reduza as atuais 35 siglas a menos da metade.
Via Politika com K


DEPUTADO ODORICO MONTEIRO (PSB) FOI QUEM MAIS GASTOU DINHEIRO PÚBLICO COM MANDATO

Os 22 deputados que compõem a bancada federal do Ceará gastaram, de janeiro a agosto deste ano, R$ 6,84 milhões da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar – verba que visa o custeio de despesas típicas do mandato e é utilizado pelo deputado por meio de reembolso.
Os dados constam no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados e mostram as despesas pagas, mensalmente, por cada um dos parlamentares com o recurso. Entre os representantes do estado, o deputado Odorico Monteiro (PSB) foi o que mais “gastou” a verba nos primeiros oito meses de 2017, somando quase R$ 377 mil.

O deputado Odorico Monteiro gastou mais no último mês de maio, quando foi indenizado com R$ 68.915,48, ultrapassando o limite estabelecido para o estado. A despesa maior do parlamentar nesse mês (R$ 23.559,60) foi com a divulgação de sua atividade parlamentar, que inclui gastos com assessoria de imprensa e espaço em rádios no interior.

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Via Blog do Roberto Moreira