terça-feira, 23 de maio de 2017

FEIRÃO DA CAIXA VAI OFERECER CERCA DE 230 MIL IMÓVEIS

A 13ª edição do Feirão da Casa Própria ocorre dos dias 26 a 28 de maio em onze capitais do País. Promovido pela Caixa Econômica Federal, o evento imobiliário oferece aos trabalhadores opções de financiamento de imóveis. Nesta primeira etapa, 228 mil imóveis serão disponibilizados.

De acordo com o vice-presidente de Habitação do banco, Nelson Souza, as formas de contratação disponíveis vão desde modalidades que usam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do programa Minha Casa Minha Vida até recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

"Teremos todas as modalidades do portfólio da habitação disponível', disse o vice-presidente. A expectativa da Caixa é de que sejam contratados mais de R$ 10,3 bilhões em negócios neste ano. Mais de três mil funcionários prestarão atendimento durante o Feirão para a simulação e contratação de financiamentos. Os negócios realizados no Feirão da Caixa representam 12% dos financiamentos efetivados pelo banco anualmente.

Para firmar o negócio, é preciso ter entre 18 e 80 anos e 6 meses. Há várias modalidades de preço que podem ser contratadas, conforme o valor do imóvel, que pode ser de até R$ 3 milhões. Os parcelamentos podem variar de 5 a 35 anos, cujas taxas de juros começam aos 4,5%.

Segundo Nelson Souza, as condições de financiamento ofertadas durante o Feirão são as mesmas praticadas nas agências da Caixa. Contudo, os serviços serão concentrados durante o evento.

"A grande vantagem do Feirão Caixa é que todas as etapas do processo de aquisição da casa própria estarão concentradas em um só lugar", explica Nelson Souza. “O cliente pode escolher um dos vários imóveis ofertados e já iniciar o processo de financiamento, com avaliação e aprovação do crédito no mesmo local."

Para solicitar crédito para aquisição da casa própria durante os feirões, os interessados devem levar documento de identidade, CPF e comprovantes de renda e residência atualizados. A aprovação do crédito durante o Feirão Caixa é baseada nas informações do perfil do cliente, como renda, capacidade de pagamento e ausência de restrições cadastrais.

"Todos que vão morar na residência podem compor a renda bruta mensal, não precisa ser parente. É só comprovar a renda para o financiamento", ponderou Souza.

Ainda durante o Feirão, os trabalhadores terão acesso a outros serviços, além dos habitacionais, também comerciais para a abertura de conta corrente e caderneta de poupança e contratação de previdência privada.


A próxima fase do Feirão está marcado para 23 de junho em Brasília (DF), Fortaleza (CE) e Curitiba (PR).

ELEIÇÃO PARA PREFEITOS PODERÁ ACONTECER EM 2018

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou a unificação das eleições gerais e municipais, que atualmente ocorrem em períodos diferentes –com dois anos de diferença. A comissão ainda decidiu manter a reeleição no país, assim como os mandatos de quatro anos para os cargos eletivos.

Pela proposta do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), as eleições serão unidas no ano de 2018. Em 2016, os prefeitos eleitos terão mandato de apenas dois anos para que, em 2018, haja a coincidência das eleições.

A comissão aprovou ainda a mudança na data da posse do presidente da República, governadores e prefeitos. Todos atualmente são empossados no dia 1º. de janeiro. A proposta aprovada institui as posses dos prefeitos no dia 5 de janeiro, dos governadores no dia 10 de janeiro e do presidente da República no dia 15 de janeiro.

“A data de 1º de janeiro tem inconvenientes que recomendam a sua modificação, a começar pelo fato de que o primeiro dia do ano é reconhecido como data que não estimula, mas, antes, inibe a participação de chefes de Estado e outras autoridades representativas dos diversos países”, afirmou Renan.

As propostas são contrárias às aprovadas pela Comissão Especial do Senado que discutiu a reforma política. A comissão havia aprovado o fim da reeleição e o aumento dos mandatos eletivos para cinco anos. Na CCJ, apenas quatro senadores votaram a favor do fim da reeleição e ampliação dos mandatos.

Via Sobral de Prima

sábado, 20 de maio de 2017

CAMILO DEFENDE CID E DIZ QUE DOAÇÕES DA JBS À SUA CAMPANHA FORAM FEITAS DENTRO DA LEI

O Governador Camilo Santana (PT) veio a público nesta sexta-feira (19) defender o ex-governador Cid Gomes, com relação as acusações de ele ter negociado junto aos donos da JBS, a liberação de R$ 20 milhões para sua campanha ao governo do Estado, em troca da restituição de créditos de ICMS.  “As informações que tenho sobre esse assunto, são as veiculadas pela imprensa. O que posso afirmar de forma categórica é que o ex-governador Cid se trata de um homem sério, honrado e que não compactua com coisas erradas”, afirmou o governador.

Camilo disse que sobre as doações realizadas na campanha eleitoral, as informações que tem é que foram feitas de forma absolutamente correta e dentro da lei. Tanto que todas as contas foram devidamente aprovadas pelo TRE.

Segundo dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), campanha de Camilo contou com mais de R$ 7 milhões em doações da JBS. Na delação, o empresário disse que repassou R$ 10,2 milhões em forma de “propina dissimulada sob a forma de doação oficial” e R$ 9,8 milhões por meio de “notas emitidas contra a JBS sem contrapartida em prestação de serviços”.

O ex-governador Cid Gomes, em nota, negou ter recebido recursos da JBS. “Repudio referências em delação que atribuem a mim o recebimento de dinheiro. Nunca recebi um centavo da JBS. Todo o meu patrimônio, depois de 34 anos trabalhando, é de 782 mil reais , que pode ser contatado na minha declaração do Imposto de Renda, tendo sido duas vezes deputado, duas vezes prefeito e duas vezes governador”, disse.

O vídeo em que o dono da JBS Wesley Batista, afirma que o ex-governador Cid Gomes pediu, em 2010, R$ 4,5 milhões em propina para liberar a restituição de crédito de ICMS que a JBS tinha com o Estado do Ceará você ver clicando AQUI.
Via Ceará Agora


VEJA LISTA COMPLETA DE CANDIDATOS À ASSEMBLEIA QUE RECEBERAM DINHEIRO DA JBS EM 2014

Confira a lista de deputados estaduais eleitos que receberam doações da JBS, empresa envolvida com pagamento de propina para diversos partidos no país, que está sendo investigada na Lava Jato. Além dos eleitos, você pode conferir os candidatos que não venceram, mas que receberam dinheiro da JBS.

Também como já foi informado, algumas doações foram de apenas R$ 557. A quantia, depositada pelo Comitê de Camilo Santana – candidato à época ao Governo do Estado -, serviu para pagar o programa de rádio e televisão no horário eleitoral.


Confira os deputados eleitos que receberam dinheiro da JBS
Antônio Granja 

Augusta Brito 
Carlos Felipe

David Durand 

Dedé Teixeira 

Gony Arruda 

Ivo Gomes 

Jeová Mota 

Joaquim Noronha 

Laís Nunes 

Lucílvio Girão 

Moisés Braz 

Zezinho Albuquerque 

Miriam Sobreira 

Manoel Duca 

Odilon Aguiar 

Osmar Baquit 

Tin Gomes 

Sineval Roque 

Confira os candidatos que não foram eleitos, mas receberam dinheiro da JBS clicando AQUI.
Via Ceará News


sexta-feira, 19 de maio de 2017

FPM – SEGUNDO REPASSE DE MAIO SOMA MAIS DE R$ 591 MILHÕES AOS MUNICÍPIOS

Mais de R$ 591.671.477,34 serão distribuídos entre os Municípios brasileiros no segundo repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de maio. O montante já considera o desconto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Em valores brutos, incluindo a dedução do Fundeb, o montante é de R$ 739.589.346,68.

Estimativas da Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontam que, comparado ao mesmo período de 2016, o valor teve um crescimento de 26,3%. O aumento não considera os efeitos da inflação. Descontando-se a inflação, o aumento é de 22,3%. Até este segundo decêndio, o montante de FPM já totaliza R$ 37,1 bilhões, crescimento de 4,92% em relação ao ano passado.

Segundo informações da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), as arrecadações líquidas de Imposto de Renda e da multa resultantes do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária (RERCT), decorrente da Lei 13.254/2016, foram de, respectivamente, R$ 73.782,83 e R$ 99.421,43. Dessa forma, esses valores já estão incluídos no repasse aos Municípios do 2º decêndio de maio.

A Confederação destaca que, como o prazo para a repatriação de recursos é até o mês de julho, a maior parte dos recursos arrecadados devem ser repassados aos Municípios no mês de agosto. Apesar do aumento, a entidade reitera a necessidade de os gestores terem cautela em relação aos valores repassados. Para a entidade, é essencial que os prefeitos planejem seus orçamentos a fim de cumprirem as obrigações financeiras em dia.
Veja aqui os valores por Estado.

Fonte: CNN

SOBRAL – A DIFERENÇA DO LISO E O ESTRIBADO: VEREADOR CUMPADE BONY VOLTA ATRÁS, NÃO MAIS DEVOLVERÁ O “CARRO DA CÂMARA MUNICIPAL”.

Na seção da última terça feira(16/05), dois vereadores anunciaram, em alto e bom tom, que iriam devolver os veículos da Câmara Municipal que estavam no poder dos parlamentares sobralenses. Foram os vereadores Joaquim Feijão e Cumpade Bony.

No final da seção, o vereador Joaquim Feijão cumpriu com a sua palavra e mandou um assessor devolver as chaves do veículo ao presidente da Casa, Vereador Paulo Vasconcelos.

Já o Vereador Cumpade Bony(PR), que teria afirmado que também iria devolver o carro na manhã da quarta feira(17), quando foi informado pela imprensa, que junto ao veículo, o ” CARTÃO DA GASOLINA” também teria que ser devolvido,  soube, que o vereador tomou um susto, respirou forte e afirmou que iria repensar no que falou no plenário da Casa na Sessão do dia anterior: “Se eu tiver que devolver também o cartão do combustível, aí então eu terei que voltar atrás no que falei. Não vejo problema nenhum. Vou rever isso, conversar com o nosso presidente, Paulo Vasconcelos, e posso, sim, voltar atrás no que falei“, disse o vereador.

O Cartão do Combustível concede a cada Vereador o direito de usar até R$ 2.000,00 (Dois Mil reais) mensais no uso do combustível, o que multiplicando por 21 parlamentares, deixa uma conta a ser paga pela Câmara Municipal de R$ 42.000,00(Quarenta e dois Mil reais) mensais. Ressaltar que a conta da mesa diretora pode ser diferenciada, o que pode acrescentar ainda mais essa conta.

Essa é a diferença do LISO e do ESTRIBADO. O Vereador Joaquim Feijão(PDT) não aceitou o fato de um “assessor” de seu gabinete andar fazendo “Cavalo de Pau” no Carro da Câmara e preferiu evitar qualquer desgaste político sobre seu mandato e mandou devolver o veículo.

O Cumpadre Bony(PR) é Vereador da Zona Rural, representa o distrito de Aracatiaçu. E por ser uma pessoa humilde não teria as mesma condições de bancar por conta própria o “combustível” do seu mandato. Cumpade Bony teve uma campanha difícil e por pouco não se elege.

Volta á trás parece ser a melhor atitude. Mas com o devido “Zelo ao bem público”, caso contrário a presidência da Casa Legislativa deverá tomar as medidas cabíveis. Afinal aquela conta quem paga é o POVO.
Fonte: Sobral Agora com Conexão Noticia.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

GRAMPO REVELA QUE AÉCIO NEVES PEDIU R$ 2 MILHÕES A DONO DA JBS

Aécio pediu R$ 2 milhões Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo
Joesley Batista entregou à PGR uma gravação que piora de forma descomunal a tempestade que já cai sobre a cabeça de Aécio Neves. No áudio, o presidente do PSDB surge pedindo nada menos que R$ 2 milhões ao empresário, sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato.

O diálogo gravado durou cerca de 30 minutos. Aécio e Joesley se encontraram no dia 24 de março no Hotel Unique, em São Paulo. Quando Aécio citou o nome de Alberto Toron, como o criminalista que o defenderia, não pegou o dono da JBS de surpresa. A menção ao advogado já havia sido feita pela irmã e braço-direito do senador, Andréa Neves. Foi ela a responsável pela primeira abordagem ao empresário, por telefone e via WhatsApp (as trocas de mensagens estão com os procuradores). As investigações, contudo, mostrariam para a PGR que esse não era o verdadeiro objetivo de Aécio.

O estranho pedido de ajuda foi aceito. O empresário quis saber, então, quem seria o responsável por pegar as malas. Deu-se, então, o seguinte diálogo, chocante pela desfaçatez com que Aécio trata o tema:

— Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança — propôs Joesley.

— Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho — respondeu Aécio.

O presidente do PSDB indicou um primo, Frederico Pacheco de Medeiros, para receber o dinheiro. Fred, como é conhecido, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Tocava a área de logística.

Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. A PF filmou uma delas.

No material que chegou às mãos de Fachin na semana passada, a PGR diz ter elementos para afirmar que o dinheiro não foi repassado a advogado algum. As filmagens da PF mostram que, após receber o dinheiro, Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).

Mendherson levou de carro a propina para Belo Horizonte. Fez três viagens — sempre seguido pela PF. As investigações revelaram que o dinheiro não era para advogado algum. O assessor negociou para que os recursos fosse parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella.

Não há, portanto, nenhuma indicação de que o dinheiro tenha ido para Toron.

Fonte: EXTRA- o Globo

DONO DA JBS GRAVA TEMER DANDO AVAL PARA COMPRA DE SILÊNCIO CUNHA

Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio Cunha Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.

É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato:

Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.

Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas "ações controladas", num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.

Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.

A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão desabrida?

Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento inusual. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.

Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS mandatou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.

Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada.

(Colaborou Guilherme Amado)
Fonte: EXTRA - O Globo

terça-feira, 16 de maio de 2017

TEMER ASSINA MP QUE PARCELA DÍVIDAS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS COM O INSS

Sessão Solene de Abertura da XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios - Foto: Marcos Corrêa/PR
Estados e municípios terão mais tempo para quitar as dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O presidente da República, Michel Temer, assinou nesta terça-feira (16) a medida provisória que amplia para 200 meses o prazo para os entes federativos pagarem o débito com a Previdência.

A renegociação dessa dívida era uma das principais demandas da 20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que começou nesta terça em Brasília. Na abertura do evento, Temer discursou para os gestores municipais e ressaltou a importância da medida: “Não é apenas parcelar. Reduzimos 25% dos encargos, 25% das multas e 80% dos juros. Então, é algo que visa este caminho do fortalecimento da Federação”.

Para uma plateia de prefeitos, vereados e gestores municipais, Temer reforçou o compromisso do governo em apoiar e dar autonomia aos municípios, lembrando que o município tem de ser privilegiado.

Entre as medidas que o governo já tomou para beneficiar diretamente os municípios está a repatriação das multas geradas pela Lei da Repatriação entre estados e municípios. Inicialmente, a lei não previa essa divisão. Com a mudança, houve um reforço de caixa que ajudou os entes federativos a fecharem as contas de 2016. Neste ano, haverá uma nova rodada do programa e o valor arrecadado com a cobrança da multa também será dividida com estados e municípios.
Fonte: Portal Planalto


domingo, 14 de maio de 2017

BARROQUINHA-CE: CÂMARA APROVA NOTA DE REPÚDIO CONTRA O PROCURADOR RILDO VERAS POR DECLARAÇÕES NAS REDES SOCIAIS

A Câmara de Vereadores do município de Barroquinha, na região Noroeste Cearense, emitiu uma Moção de Repúdio contra o Procurador Adjunto da prefeitura Rildo Veras, pelo fato de o mesmo ter feito declarações através de redes sociais ofendendo o vereador Amanajás de Araújo Pereira-(PSD) e sua esposa a qual ocupa um Cargo Comissionado do referido município.

Esta não é a primeira vez que o Procurador Adjunto da prefeitura de Barroquinha Rildo Veras vem causando mal estar entre membros do grupo do prefeito Ademar Veras. Depois de mandar recado através de postagem na sua página no facebook, dizendo que quem não concordasse com os rumos da administração pulasse fora do barco, o procurador agora foi deselegante em áudio no WhatssApp:

“... as pessoas tem que se reportarem e ficarem na sua pequenez. Ora, p... de C..... 2020 a criatura que não sabe ligar nem um computador nem abrir um e-mail tem condições de administrar a secretaria de saúde. Talvez vá administrar a secretaria de saúde igual como o marido administrou a secretaria de esporte tá respondendo por improbidade administrativa e crime, parte criminal. Mal administrou a secretaria de administração já vem as contas reprovadas com nota de improbidade administrativa...”. 
Ouça o Áudio:



Em sessão realizada na última quarta-feira 10, os vereadores da Câmara Municipal de Barroquinha aprovaram por unanimidade uma NOTA DE REPÚDIO contra o Procurador Adjunto da prefeitura Rildo Veras por tais declarações.

Dentre as ofensas, segundo foi denunciado em sessão do Legislativo, o procurador desrespeitou o Edil Amanajás de Araújo através de áudio divulgado via WhatsApp, inclusive difamando e injuriando o aludido vereador e rotulando o mesmo juntamente com sua esposa de “incompetentes”, comportamento incompatível com o importante cargo de procurador adjunto daquele município. Veja clicando AQUI.

Na Nota de Repúdio requerida pelo vereador David Alves, assinada pela presidente da Câmara, a vereadora Mercedes Izquierdo, e mais oito vereadores, documento já enviado ao prefeito Ademar Veras (PTB), é explicitado a conduta do procurador adjunto Rildo Veras.

Ainda segundo a nota, o procurador Adjunto do município, Dr. Rildo Eduardo Veras Gouveia, faltou com respeito, não só com o vereador Emanajás de Araújo Pereira, mas com todo poder legislativo que representa de fato e de direito a população barroquinhense.
Com Barroquinha Agora