terça-feira, 8 de março de 2016

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL REALIZA HOMENAGEM ÀS MULHERES



                  Mirian Gomes, coordenadora do Cras, fazendo entrega de presentes
Para marcar o Dia Internacional da Mulher celebrado nesta terça-feira (8), a Prefeitura de Martinópole, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, promoveu nesta tarde um encontro comemorativo ao Dia Internacional da Mulher, o evento foi realizado no Centro de Referência da Assistência Social – CRAS.

                        Primeira-dama, Raphaele Barros, fez a entrega de flores
A primeira-dama, Raphaele Barros, fez entrega de flores logo pela manhã, visitando alguns órgãos públicos e residências na cidade. A tarde por volta das 15hs, foi realizado um encontro no Centro de Referência da Assistência Social. A secretária de assistência social Greiciane Sampaio, Mirian Gomes, coordenadora do Cras, equipes das secretarias de assistência social, saúde e educação participaram do evento. “A homenagem às mulheres é merecida, são guerreiras e nos ajudam no desenvolvimento da cidade. Elas devem ser lembradas diariamente”, disse Greiciane.

                      Greiciane Sampaio, secretária de assistência social
As participantes tiveram palestra com a nutricionista, Keylane Oliveira, puderam usufruir de serviços de beleza como corte de cabelo, unhas, delinear sobrancelhas, maquilagem, e participar de sorteios de brindes, além de outras atividades.

Equipes das secretarias de assistência social, saúde e educação participaram do evento – Via WhatsApp
“Nós pensamos esse momento com muito carinho, esse momento é apenas uma maneira singela de falar para cada mulher martinopolense o quanto ela é especial” afirmou Raphaele Barros, primeira-dama do município, que também é aniversariante nesta data.
Dona Antonia, moradora do bairro Jubina, aproveitou o momento para cuidar da beleza, mãe e avó enfrenta a dupla jornada e nem sempre sobra um tempinho para cuidar da beleza. “Essa é uma ótima oportunidade, principalmente para nós que sempre estamos na correria do dia a dia. Poder parar e ser homenageada como estamos sendo aqui é uma grande satisfação” declarou.
Com imagens Via WhatsApp.

MULHERES LUTAM POR IGUALDADE, MAS PROBLEMAS HISTÓRICOS PERSISTEM



O feminismo tem ganhado cada vez mais força na sociedade brasileira. Na internet e nas ruas, mais brasileiras estão se manifestando em defesa da igualdade de gênero e do fim da violência. No ano passado, a Marcha das Margaridas e a das Mulheres Negras levaram milhares de militantes a Brasília para pedir melhorias para a vida de 51,4% da população brasileira.

A secretária de Autonomia Feminina da Secretaria de Política para as Mulheres, Tatau Godinho, avalia o que o fenômeno é muito positivo para o combate ao machismo do dia a dia. “Estamos assistindo a uma camada imensa de mulheres jovens darem um novo impulso à ideia de que a igualdade entre mulheres e homens é uma coisa legal, fundamental para se ter uma sociedade moderna, e que o feminismo não é uma pauta antiga, está nas questões cotidianas”, disse.

Apesar da popularização do debate, as brasileiras ainda precisam encarar problemas como as desigualdades salariais, a pouca representatividade política e a violência.

Tatau Godinho destaca que um dos principais obstáculos a ser superado é a desigualdade no mercado de trabalho. “As mulheres têm mais dificuldade de entrar e de chegar a cargos de chefia, e ganham menos que homens cumprindo a mesma função. O machismo faz com que mulheres sejam discriminadas no acesso aos melhores cargos”, avalia.

Apesar de estudarem mais que os homens, elas encontram uma série de barreiras no ambiente profissional. “Elas têm mais dificuldade de ingressar no mercado. Em torno de 50% das brasileiras estão ocupadas ou procurando emprego, enquanto a taxa de participação dos homens é de 80%. É uma distância muito grande. Não combina com o século 21, não parece ser do nosso tempo essa informação. E tem mais, as que conseguem entrar, têm empregos mais precários”, avalia a técnica de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Natália de Oliveira Fontoura.

Segundo estudo da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE), o salário médio de uma mulher brasileira com educação superior representa 62% do de um homem com a mesma escolaridade.

De acordo com o Ipea, a renda média dos homens brasileiros, em 2014, chegava a R$ 1.831,30. Entre as mulheres brancas, a renda média correspondia a 70,4% do salário deles: R$ 1.288,50. Já entre as mulheres negras, a média salarial era R$ 945,90. Veja a matéria completa (AQUI).

 (Agencia Brasil)