A Polícia já identificou e procura os pistoleiros que
assassinaram, a tiros, o radialista Gleydson Cardoso de Carvalho, na tarde de
quinta-feira, na cidade de Camocim, no litoral Oeste do Estado (373Km de
Fortaleza). As armas usadas no crime,
bem como um casal que deu abrigo aos assassinos após a execução sumária foram localizados na manhã de hoje. Parte do
dinheiro que os matadores receberam
também foi apreendida.
A operação ocorreu no começo da
manhã de hoje, quando policiais civis e militares cercaram uma casa na
localidade de Serrota, na zona rural do Município de Senador Sá, na mesma
região. Dentro do imóvel onde os pistoleiros estavam escondidos, a Polícia
encontrou uma foto do radialista, além de dois revólveres de calibre 38,
munição e a quantia de R$ 1.800,00. Também foram descobertas peças de roupas
que eles usaram no momento do crime.
Um dos pistoleiros foi
identificado como Tiago, que teria escapado junto com o comparsa pelo matagal.
Neste momento, a Polícia mantém um cerco naquela região, entre os Municípios de
Senador Sá, Uruoca, Moraújo e Martinópole, na tentativa de localizar os
pistoleiros. Por determinação do secretário da Segurança Pública e Defesa
Social, Delci Teixeira, equipes do Comando Tático Rural (Cotar) dão apoio na
operação.
A operação de campo está sendo
chefiada pelo coronel Carvalho, comandante do 3º BPM (Sobral) e pelo major
Artunane, de Camocim. Já o
delegado-regional de Camocim, Herbert
Ponte e Silva, prossegue nos interrogatórios do casal Francisco Carneiro Portela,
18 anos; e Gisele Sousa do Nascimento,
23, donos da casa em Senador Sá onde os
pistoleiros pernoitaram entre
quinta-feira e a madrugada de sexta,
descansando após o assassinato e a fuga em uma moto.
Os assassinos provavelmente
iriam fugir, ainda hoje, de ônibus com destino ao Piauí. Bilhetes de passagens
foram encontrados na casa.
As armas localizadas pela
Polícia deverão ser submetidas a perícia balística em Fortaleza.
Mandante?
Agora, com a prisão e
identificação dos envolvidos na autoria material do crime, a Polícia Civil
parte para a segunda fase da investigação, tentar identificar quem teria sido o
mandante do crime. Para o delegado
regional Herbert Ponte e Silva, não há
mais dúvidas de que se tratou de um crime de execução sumária, descartando a
possibilidade de uma possível tentativa de assalto.
Com informações: blog do Fernando Ribeiro