terça-feira, 8 de abril de 2025

“Quero que Lula morra”, diz deputado do PL em discussão acalorada durante sessão da Comissão de Segurança

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) afirmou, nesta terça-feira (8/4), durante sessão da Comissão de Segurança da Câmara dos Deputados, que quer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) m0rra. O parlamentar é relator de um projeto que pretende desarmar a segurança pessoal do presidente Lula.

“Eu quero mais que o Lula m0rra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, é um direito meu. Não vou dizer que eu vou m4tar cara, mas eu quero que ele m0rra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele m0rra mesmo”, afirmou Gilvan.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou, nesta terça-feira (8/4), um projeto de lei (PL) que estabelece o desarmamento da segurança pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de todos os ministros de Estado. O placar foi de 15 votos a 8, com uma abstenção.

Aprovado pelo colegiado, o texto ainda precisará passar por duas comissões da Câmara: a de Administração e Serviço Público e a de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois, se aprovado nos dois colegiados, e caso não hajam recursos, seguirá para o Senado.

O texto tem como um dos autores o presidente da comissão de Segurança, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Nesta terça, ele justificou a proposta afirmando que a medida é para “condizer” com discurso do governo “contrário às armas”.

Na justificativa do projeto original, os autores Bilynskyj e Delegado Caveira (PL-PA) argumentavam o mesmo.

“A proibição do uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do presidente da República e de seus ministros de estado é uma medida coerente com a visão do atual governo de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios de segurança”, diz um trecho.

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