quinta-feira, 24 de abril de 2025

No Ceará, policial militar é demitido por acusação de participar de assalto

A sanção de demissão foi informada pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD) em uma edição do Diário Oficial do Estado (DOE) publicada na última semana
No dia do crime o policial estava em um Jeep Renegade, tomado de assalto dias antes.
Um policial militar foi demitido após ser flagrado participando de um assalto em frente a uma padaria. O soldado Iury Bonfim Ribeiro teria dado apoio à ação criminosa, que aconteceu no Bairro de Fátima, em Fortaleza, no ano de 2022.

A sanção de demissão foi informada pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD) em uma edição do Diário Oficial do Estado (DOE) publicada na última semana. O praça, também é acusado de crimes militares, como deserção e abandono de função.

De acordo com a CGD, no dia do crime o policial estava em um Jeep Renegade, com placa clonada e que tinha sido tomado de assalto poucos dias antes. A Controladoria diz que "o aconselhado não apenas violou a lei, mas também comprometeu a imagem e a credibilidade da corporação perante a comunidade que jurou proteger e servir".

CGD
Para a Controladoria, "restou evidente que as provas nos autos foram suficientes para o convencimento da prática de transgressões disciplinares por parte do aconselhado, notadamente, pela transgressão compreendida como crime de receptação dolosa".

A CGD diz ainda que o comportamento do soldado configura uma "grave transgressão às normas e regulamentos que regem a conduta de um policial militar, demonstrando uma flagrante falta de ética profissional, integridade e a consequente incapacidade de permanecer na ativa da Polícia Militar do Estado do Ceará".

DESERÇÃO 
Em janeiro deste ano, a Polícia Militar comunicou que Iury Bonfim estava em situação de desertor. Conforme o documento de comunicação interna destinado ao comandante do agente, Iury esteve de licença para tratamento de saúde durante um mês.

No dia 14 de janeiro de 2025, quando ele devia ter se apresentado, não compareceu ao quartel e nem informou o motivo da ausência, segundo a PMCE. Dois dias depois passou a ser considerado desertor.

Já neste mês de abril, poucos dias antes da CGD publicar a demissão do soldado, o Ministério Público do Ceará (MPCE) determinou expedição de ofício ao Comando-Geral da PMCE para que instaurasse inquérito contra o militar.

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