quarta-feira, 2 de abril de 2025

Mulher é esquartejada após reclamar da qualidade de droga

A Polícia Civil identificou um adulto e dois adolescentes como suspeitos de matar Thalita Marques Berquó Ramos, de 36 anos. Ela foi encontrada esquartejada em uma estação de tratamento de esgoto da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), em janeiro deste ano.

De acordo com a Polícia Civil, o motivo do crime foi uma reclamação feita pela vítima em relação à qualidade da droga vendida pelos suspeitos.

Um dos adolescentes de 15 anos foi apreendido e o outro, de 17, estava foragido até a última atualização desta reportagem. Um adulto, de 36 anos, também foi preso. Ele pode responder por homicídio, corrução de menores e ocultação de cadáver.

A Polícia Civil informou ainda que o tronco da vítima foi achado em uma área de mata no Guará. Segundo o delegado Antonio Dimitrov, um dia antes da cabeça de Thalita ser encontrada, ela esteve com os suspeitos e eles teriam discutido. Ela teria cuspido no rosto de um deles.

Ainda segundo o delegado, a vítima foi morta com pedradas no rosto antes de ser esquartejada. "É lamentável dizer isso, mas ele fizeram isso por completo desprezo a qualquer valor humanitário, para se divertir na maldade", diz o delegado Antonio Dimitrov.
Relembre o caso

A cabeça da vitima foi encontrada no dia 14 de janeiro na estação de tratamento de esgoto da Caesb, na Asa Sul, por um funcionário terceirizado da companhia, que fazia limpeza do gradeamento. As pernas foram encontradas no mesmo local no dia seguinte.

A identidade de Thalita Marques Berquó Ramos foi confirmada no dia 13 de fevereiro após a realização de exames antropológicos e genéticos.

Segundo o laudo da Polícia Civil, a causa da morte de Thalita foi "traumatismo crânio encefálico, ação contundente", que é uma lesão cerebral causada por impacto no crânio.

As partes do corpo foram cremadas após pedido feito pelo pai de Thalita. 

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