Você sabia que, a partir dos 40 anos, o risco de ataque cardíaco aumenta em dez vezes nos primeiros três dias após uma gripe? E que o risco de AVC aumenta em oito vezes nessa mesma situação? No caso dos idosos, o risco elevado para o AVC segue por até dois meses após o quadro gripal.
As consequências da gripe no público das pessoas de mais de 60 anos são mais graves. Em relação a 2023, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou em 2024 um crescimento de 189% nas hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por gripe.
Para debater essa questão, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) realiza, nesta quarta-feira 926), o encontro ‘Além da Gripe - Um debate sensível à gravidade dos riscos e impactos provocados pelo vírus da influenza - em parceria com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Entre os tópicos discutidos estão os baixos índices de vacinação e os riscos que isso representa para a população idosa, além da influência da sazonalidade climática.
Com a chegada do outono e a queda das temperaturas em várias regiões do Brasil, a circulação do vírus tende a aumentar, elevando a necessidade de proteção e o risco de hospitalizações.
Possíveis sintomas e complicações da gripe:
Sintomas:
- Febre;
- Dor de garganta;
- Tosse;
- Dor no corpo;
- Dor de cabeça.
As pessoas idosas, quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas geralmente, a temperatura não atinge níveis muito altos.
- pneumonia bacteriana e por outros vírus;
- sinusite;
- otite;
- desidratação;
- piora das doenças crônicas;
- pneumonia primária por influenza, que ocorre predominantemente em pessoas com doenças cardiovasculares (especialmente doença reumática com estenose mitral) ou em mulheres grávidas.
Complicações:
Alguns casos podem ter mais complicações, principalmente em pessoas com doença crônica, idosos e crianças menores de 2 anos, o que causa altos níveis de morbimortalidade.
Fonte: Ministério da saúde
Com informações da Agência Brasil
Sob supervisão de Lucas Borges