segunda-feira, 31 de março de 2025

Alunos encontram larvas em almoço de escola estadual em Fortaleza; Seduc diz que notificou fornecedor

Foto: Reprodução
Estudante notou bicho em meio à carne servida no almoço
Segundo uma representação de pais, as larvas estavam na carne de porco
Pais de estudantes da Escola Estadual de Educação Profissional Paulo Petrola, no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza, denunciam a qualidade da merenda escolar. Imagens enviadas ao Diário do Nordeste mostram larvas na comida oferecida aos alunos. A Secretaria de Educação (Seduc) disse, por nota, que acompanha o caso.

O fato aconteceu no último dia 26 de março. Segundo uma representação de pais, as larvas estavam na carne de porco servida durante o almoço. Em vídeo, um estudante apara uma das larvas com uma faca.

Segundo um membro da comunidade escolar com quem a reportagem conversou, a larva foi encontrada em mais de um prato, em meio à carne suína de aparência esverdeada.

"Reclamar com a direção não adianta. Dizem que é bichinho de feijão, mas dentro da carne? O desse caso eles nem conseguiram desmentir ou contrariar", relatou.

A pessoa alega que as condições de alimentação não são ideais, e não é incomum que alunos tenham dor de barriga ou precisem ir para casa com ânsia de vômito. "Eu mesma já tive intoxicação alimentar", revela.

Além da má qualidade das refeições, ela reclama que não há refeitório na unidade e, em alguns casos, os alunos almoçam "competindo espaço com pombos do lado ou voando por cima". "O que indigna é que nós que temos que comer esse alimento e nessas condições, mas nem com atestado podemos trazer comida segura de casa", desabafa.

Em nota conjunta, pais dos estudantes cobram melhorias no serviço.

“Outros relatos de alguns alunos dizem que as carnes servidas são na cor verde, demonstrando claramente que estão podres ou passadas, um absurdo isso. Nós, pais dos alunos, queremos uma resposta da Secretaria da escola e também da Seduc”, reivindicam.

Procurada pelo Diário do Nordeste, a Seduc informa que já adotou providências: houve visita à unidade de ensino com a participação de técnicos da área de alimentação escolar da Secretaria e da empresa para apurar o ocorrido.

“Todos os produtos foram substituídos e a empresa, notificada”, assegura a Pasta.
O órgão ainda completou que a Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) 1, responsável pelas escolas da região, acompanha a situação.

Um caso semelhante ocorreu numa escola profissional de Caucaia, em maio de 2022. Uma aluna chegou a passar mal depois de comer na instituição.

Diário do Nordeste

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