A direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, na última semana, as regras para a realização do Processo de Eleição Direta (PED) na escolha dos novos dirigentes da agremiação em 2025.
A medida promete desdobramentos no PT do Ceará, em que o processo eleitoral para a escolha do candidato a prefeito de Fortaleza dividiu alas.
O formato de escolha direta substituirá os congressos, utilizados nos dois últimos pleitos para escolha das presidências partidárias petistas. Em 2023, os mandatos de eleitos anteriormente foram prorrogados até 2025. Neste ano, em 6 de julho, serão definidos os novos comandantes dos diretórios nacional, estaduais e municipais.
Na eleição direta, cada um dos filiados ao PT votam, em urnas eletrônicas, no candidato predileto para presidir o órgão partidário em questão. Na edição de agora, poderão votar todos os filiados registrados na plataforma de dados da sigla até 28 de fevereiro.
Entre os petistas cearenses, a escolha do PED reacende o racha interno vivido entre o fim de 2023 e os primeiros meses de 2024, quando correntes internas do PT Fortaleza se dividiram na indicação do nome que representaria a sigla na corrida eleitoral pela prefeitura da Capital.
Naquela ocasião, o atual prefeito fortalezense e então presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), Evandro Leitão — que havia trocado o PDT pelo PT —, se sagrou como o escolhido. Foram derrotados nomes como o da deputada federal Luizianne Lins, dos deputados estaduais Guilherme Sampaio e Larissa Gaspar, e o do assessor especial do Governo do Estado do Ceará, Artur Bruno.
Com informações do Diário do Nordeste