Exemplos das "fichas de cadastro" produzidas pelos próprios integrantes da Guardiões do Estado (GDE) ao ingressarem na facção
Arquivos continham dados como o nome, tempo no crime e local de origem e eram acompanhados de fotos do suposto faccionado.
Arquivos continham dados como o nome, tempo no crime e local de origem e eram acompanhados de fotos do suposto faccionado.
Entre os alvos da operação Heresia, deflagrada na última segunda-feira, 24, com o intuito de cumprir 349 mandados de prisão preventiva - estão pessoas suspeitas de enviar uma espécie de ficha de cadastro necessária para o "batismo" na facção criminosa Guardiões do Estado (GDE). No “cara-crachá”, como também são conhecidas essas fichas de cadastro, constam dados como a foto do “candidato”, o tempo dele “no crime”, a “quebrada” onde atua, número de Whatsapp e quem são os seus “padrinhos” - ou seja, as pessoas que estão indicando-o para integrar a facção.
Esses arquivos costumam ser enviados por meios de grupos no Whatsapp a pessoas com cargo de liderança dentro da facção, que aprovam ou não o ingresso na organização criminosa.