Os casos serão investigados no âmbito administrativo pela Controladoria Geral de Disciplina
O trio de militares já foi denunciado pelo Ministério Público e virou réu no processo, por decisão da Justiça
O trio de militares já foi denunciado pelo Ministério Público e virou réu no processo, por decisão da Justiça
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD) abriu investigações disciplinares contra três policiais militares, por um caso de extorsão; e contra outro PM, suspeito de crimes eleitorais. As portarias foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) da última quinta-feira (9).
Os soldados Pedro Samuel Mendes da Silva, Stênio da Silva Barros e Victor Diego do Nascimento Silva são alvos de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por suspeita de extorsão contra uma mulher, no dia 15 de outubro do ano passado. A vítima teria tido a casa invadida pelos PMs e teria sido cobrada a pagar R$ 3 mil - dos quais transferiu R$ 2,9 mil por Pix.
Segundo a portaria da CGD, a composição policial teria "ameaçado a vítima de represália caso falasse a respeito com alguém e de prisão por formação de quadrilha, sendo os policiais militares retromencionados presos em flagrante pelo crime militar de Extorsão".
Os policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) pelo crime de extorsão, no dia 8 de novembro do ano passado. A denúncia foi recebida pela Justiça Estadual e os PMs viraram réus no processo criminal, quatro dias depois.
Crimes eleitorais em Jaguaribe
A CGD também instaurou Sindicância Disciplinar para apurar a conduta do cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE) João Iago de Freitas, que teria trabalhado para um candidato a prefeito de Jaguaribe e teria cometido crimes eleitorais, durante as Eleições Municipais de 2024.
Segundo a portaria da Controladoria, o PM é suspeito de comprar votos e ameaçar eleitores. "Ele também teria desrespeitado orientações de seus Superiores e do Ministério Público Eleitoral ao se envolver nas campanhas e prestar serviços de segurança privada para candidatos, apesar de estar escalado para suas funções regulares".