O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reservou pouco mais de R$ 14 milhões para a manutenção dos palácios do Planalto, Alvorada e Jaburu, além da Granja do Torto e de outros edifícios do Executivo, como garagens, anexos e helipontos. O contrato tem duração de um ano.
Justificativa do Governo
De acordo com o governo, o investimento é necessário devido ao envelhecimento natural das estruturas e para preservar as concepções arquitetônicas dos edifícios, muitos dos quais são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“O envelhecimento natural de estruturas das edificações da Presidência da República, incluindo seus imóveis funcionais e residências oficiais, localizadas no Distrito Federal, e a necessidade de nos mantermos fiéis as tais concepções arquitetônicas de diversas edificações, por serem diversas dessas edificações tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, faz com que tenhamos além do aumento por demandas por serviços de engenharia de manutenção”, afirmou o governo em nota.
Detalhes do Contrato
O valor destinado cobre a compra de materiais e a contratação de 141 profissionais responsáveis por executar os serviços de manutenção nos imóveis funcionais e edifícios administrativos.
Outros Gastos Recentes
Em junho de 2024, o governo gastou R$ 70 mil na compra de tapetes para os palácios do Planalto e da Alvorada. As peças foram adquiridas nas cores “mel claro e polar”, com uma das unidades custando R$ 19 mil.
Os tapetes, feitos de sisal, foram escolhidos por serem biodegradáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente em comparação às fibras sintéticas.
“Essa escolha se fundamentou nas vantagens que esse material proporciona para a natureza quando comparado à fibra sintética, pois é biodegradável”, diz trecho da justificativa do pedido.
O projeto de aquisição dos tapetes foi definido pela Diretoria Curatorial dos Palácios Presidenciais da Presidência da República.