De acordo com a polícia, Vitória contou com o auxílio de seu atual namorado, Ricardo Nunes da Costa, de 29 anos, e de Weslei Rodrigues Botelho dos Santos, de 31 anos, para planejar o homicídio.
O executor do crime foi identificado como Silvio Chaves de Oliveira, também de 31 anos. Todos os envolvidos trabalhavam como vigilantes de órgãos vinculados à Secretaria de Estado de Saúde do DF.
Alexsandro foi assassinado em abril deste ano com 13 disparos, cinco tiros atingiram a sua cabeça. O crime aconteceu em uma marcenaria localizada em Ceilândia, cidade a aproximadamente 30 km do centro de Brasília.
Motivação do Crime
Segundo a investigação, o assassinato ocorreu 50 dias após Alexsandro flagrar Vitória e Ricardo juntos na residência do casal. Suspeitando de uma traição, a vítima deixou o trabalho mais cedo e surpreendeu a companheira com o amante em casa.
Após o episódio, Alexsandro foi morar com os seus pais. Inconformado com a traição, a vítima continuou procurando Vitória e Ricardo no local de trabalho deles, o que teria causado desconforto e preocupação entre os colegas do serviço.
Diante disso, Vitória persuadiu Ricardo a acreditar que Alexsandro estava lhe perseguindo e que teria a ameaçado com uma arma de fogo. Então, a mulher convenceu o atual namorado de que a única solução seria matar a vítima.
Ricardo e Vitória, então, pediram ajuda a Weslei, que intermediou a contratação de Silvio como executor e emprestou sua motocicleta para o crime.
Após a contratação para executar a vítima, Silvio acompanhado de um comparsa ainda não identificado, utilizou uma pistola e atirou 13 vezes contra Alexsandro, que morreu no local. Na ação um outro marceneiro foi atingido na mão esquerda e foi levado ao hospital.
Mensagens antes do crime
Segundo a investigação, Vitoria estava trabalhando no hora em que aconteceu o assassinato. Momentos antes do crime, ela mandou várias mensagens de texto para Alexsandro pedindo para eles retomarem o relacionamento. Já Ricardo e Weslei estavam juntos na hora do crime.
O assassinato também teve como motivação interesses financeiro, incluindo o recebimento do seguro de vida de Alexsandro, avaliado em R$ 70 mil, e parte de seu pequeno patrimônio.
Silvio e Weslei teriam participado do homicídio com a promessa de recompensa, possivelmente uma parcela do valor do seguro.
Armas apreendidas
A polícia apreendeu três armas de fogo registradas em nome de Ricardo e Weslei, mas nenhuma delas foi usada no crime. A arma utilizada, uma pistola 9mm, ainda não foi localizada. Além disso, o comparsa que acompanhou Silvio no dia do homicídio segue sem identificação.
A polícia segue investigando o caso e solicita que qualquer informação sobre o comparsa de Silvio ou a localização da arma do crime seja comunicada pelo telefone 197. As autoridades garantem o sigilo absoluto das denúncias.