Orientada por Cid Gomes, a ex-governador Izolda Cela foi ao encontro do governador Elmano de Freitas, logo depois da definição do nome do deputado Fernando Santana, para ser o futuro presidente da Assembleia Legislativa cearense, pedir, para ela, a vaga de conselheira do Tribual de Contas do Estado do Ceará. Elmano disse não, justificando que havia assumido um compromisso com o senador e ministro da Educação Camilo Santana, para que este indicasse o nome do beneficiado de tão importante e vitalício cargo.
Izolda ficou desapontada. Cid sentiu-se humilhado, e convicto de que realmente estava defenestrado do esquema político que havia montado, como registramos em comentário, neste espaço, no último dia 11 deste mês de novembro. O veradeiro político faz tudo para não perder um aliado, mesmo que este já não lhe seja tão útil quanto tenha sido em passado recente. Ele aguentou a pancada da escolha do novo presidente da Assembleia.
Alguém da oposição ao Governo Elmano procurou o senador Cid, na útima semana, garantindo o apoio de ao menos dez deputados, no caso de ele decidir montar uma chapa concorrente: quatro deputados do PDT, hoje na oposição ao Governo, três deputados do União Brasil, e três deputados do PL. O senador desconversou a ideia de bater chapa. Ele sabe que num embate, no plenário da Assembleia, contaria com apenas três deputados: Guilherme Landim, Marcos Sobreira e Sergio Aguiar.
Cid foi quem colocou Izolda Cela no mundo político-partidário. A professora, estudiosa das questões relacionadas ao ensino, foi descoberta pelo prefeito Ivo Gomes, quando este era secretário de Educação, em Sobral, na gestão de Cid Gomes. Eleito governador do Ceará, Cid escolheu Izolda como sua secretária de Educação, e até sugeriu o nome dela para substituí-lo no Governo, embora tenha acabado escolhendo o Camilo Santana, para frustração de todos os seus liderados que queriam sucedê-lo Zezinho Albuquer, Mauro Filho, Domingos Filho, na época, vice-governadr, e a própria Izoldaa.
Izolda, neste ano, foi candidta a prefeita de Sobral. A eleição dela era considerada tranquila, mas acabou armagando uma derrota. Cid, naturalmente, sente-se responsável pelos insucessos políticcos de sua afilhada. Em outras épocas, sabe-se muito disso, ele não precisaria do governador par indicá-la para a vaga de conselheira do Tribunal de Contas do Estado, um cargo vitálicio, com subsidio de aproximadamente R$ 40 mil. Mas os tempos são outros: não é governador, e nem manda no Governo, como o fez ao longo do período de Camilo Santana, não mais o seu liderado.
Politicos do passado poderiam dizer que Izolda merece experimentar todas essas agruras, pela traição que fez ao PDT, nas eleições de 2022. Porém , das muheres citadas para a vaga no Tribunal de Contas o Estado, ela é a mais qualificada.
Blog do Edison Silva