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José Eduardo de Oliveira e Silva atua na Diocese de Osasco (SP). Ele teria participado de reunião com minuta de golpeEntre os 37 nomes indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado está o de José Eduardo de Oliveira e Silva. Ele é um padre que serve à Diocese de Osasco (SP).
Investigações preliminares apontam que o sacerdote teria participado de uma reunião em novembro de 2022. No encontro, os participantes teriam discutido uma minuta de golpista para impedir a posse de Lula (PT) para seu terceiro mandato como presidente da República.
Em fevereiro deste ano, o padre foi alvo de uma operação da Polícia Federal. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
José Eduardo, segundo investigações, faria parte de um núcleo jurídico da organização criminosa que agia para desacreditar o processo eleitoral, além de planejar e executar um plano golpista.
Não há, no entanto, detalhamento sobre por quais crimes o padre foi indiciado.
Além do padre, a PF indiciou outras 36 pessoas por um plano de golpe de Estado. Entre eles, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
São eles:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros (Capitão reformado do exército)
- Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva (Coronel do Exército)
- Alexandre Rodrigues Ramagem (Deputado Federal e ex-chefe da Abin)
- Almir Garnier Santos (Ex-comandante da Marinha)
- Amauri Feres Saad (Advogado)
- Anderson Gustavo Torres (Ex-ministro da Justiça)
- Anderson Lima De Moura (Coronel do Exército)
- Angelo Martins Denicoli (Major da reserva do exército)
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira (General da reserva e ex-chefe do GSI)
- Bernardo Romao Correa Netto (Coronel do Exército)
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (dono do Instituto Voto Legal)
- Carlos Giovani Delevati Pasini (Coronel da reserva)
- Cleverson Ney Magalhães (Coronel do Exército)
- Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira (General da reserva)
- Fabrício Moreira De Bastos (Coronel da reserva)
- Filipe Garcia Martins (Ex-assessor de Bolsonaro)
- Fernando Cerimedo (Marqueteiro político)
- Giancarlo Gomes Rodrigues (Subtenente do Exército)
- Guilherme Marques De Almeida (Tenente-coronel do exército)
- Hélio Ferreira Lima (Tenente-coronel do exército)
- Jair Messias Bolsonaro (Ex-presidente da República)
- José Eduardo De Oliveira E Silva (Padre)
- Laercio Vergilio (General da reserva)
- Marcelo Bormevet (Policial Federal)
- Marcelo Costa Câmara (Coronel do exército e ex-assessor de Bolsonaro)
- Mario Fernandes (General da reserva)
- Mauro Cesar Barbosa Cid (Tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro)
- Nilton Diniz Rodrigues (General de brigada do Exército)
- Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho (Jornalista)
- Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira (General da reserva e ex-ministro da Defesa)
- Rafael Martins De Oliveira (Tenente-coronel do Exército)
- Ronald Ferreira De Araujo Junior (Tenente-coronel do Exército)
- Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros (Tenente-coronel do Exército)
- Tércio Arnaud Tomaz (Ex-assessor de Bolsonaro)
- Valdemar Costa Neto (Presidente do PL)
- Walter Souza Braga Netto (General da reserva, ex-ministro e candidato a vice em 2022)
- Wladimir Matos Soares (Policial Federal)
As investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:
- Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
- Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
- Núcleo Jurídico;
- Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
- Núcleo de Inteligência Paralela;
- Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.