domingo, 24 de novembro de 2024

Quem é o padre indiciado pela Polícia Federal em trama de golpe de Estado

Reprodução
José Eduardo de Oliveira e Silva atua na Diocese de Osasco (SP). Ele teria participado de reunião com minuta de golpe
Entre os 37 nomes indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado está o de José Eduardo de Oliveira e Silva. Ele é um padre que serve à Diocese de Osasco (SP).

Investigações preliminares apontam que o sacerdote teria participado de uma reunião em novembro de 2022. No encontro, os participantes teriam discutido uma minuta de golpista para impedir a posse de Lula (PT) para seu terceiro mandato como presidente da República.

Em fevereiro deste ano, o padre foi alvo de uma operação da Polícia Federal. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

José Eduardo, segundo investigações, faria parte de um núcleo jurídico da organização criminosa que agia para desacreditar o processo eleitoral, além de planejar e executar um plano golpista.

Não há, no entanto, detalhamento sobre por quais crimes o padre foi indiciado.

Além do padre, a PF indiciou outras 36 pessoas por um plano de golpe de Estado. Entre eles, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

São eles:
  • Ailton Gonçalves Moraes Barros (Capitão reformado do exército)
  • Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva (Coronel do Exército)
  • Alexandre Rodrigues Ramagem (Deputado Federal e ex-chefe da Abin)
  • Almir Garnier Santos (Ex-comandante da Marinha)
  • Amauri Feres Saad (Advogado)
  • Anderson Gustavo Torres (Ex-ministro da Justiça)
  • Anderson Lima De Moura (Coronel do Exército)
  • Angelo Martins Denicoli (Major da reserva do exército)
  • Augusto Heleno Ribeiro Pereira (General da reserva e ex-chefe do GSI)
  • Bernardo Romao Correa Netto (Coronel do Exército)
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (dono do Instituto Voto Legal)
  • Carlos Giovani Delevati Pasini (Coronel da reserva)
  • Cleverson Ney Magalhães (Coronel do Exército)
  • Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira (General da reserva)
  • Fabrício Moreira De Bastos (Coronel da reserva)
  • Filipe Garcia Martins (Ex-assessor de Bolsonaro)
  • Fernando Cerimedo (Marqueteiro político)
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (Subtenente do Exército)
  • Guilherme Marques De Almeida (Tenente-coronel do exército)
  • Hélio Ferreira Lima (Tenente-coronel do exército)
  • Jair Messias Bolsonaro (Ex-presidente da República)
  • José Eduardo De Oliveira E Silva (Padre)
  • Laercio Vergilio (General da reserva)
  • Marcelo Bormevet (Policial Federal)
  • Marcelo Costa Câmara (Coronel do exército e ex-assessor de Bolsonaro)
  • Mario Fernandes (General da reserva)
  • Mauro Cesar Barbosa Cid (Tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro)
  • Nilton Diniz Rodrigues (General de brigada do Exército)
  • Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho (Jornalista)
  • Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira (General da reserva e ex-ministro da Defesa)
  • Rafael Martins De Oliveira (Tenente-coronel do Exército)
  • Ronald Ferreira De Araujo Junior (Tenente-coronel do Exército)
  • Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros (Tenente-coronel do Exército)
  • Tércio Arnaud Tomaz (Ex-assessor de Bolsonaro)
  • Valdemar Costa Neto (Presidente do PL)
  • Walter Souza Braga Netto (General da reserva, ex-ministro e candidato a vice em 2022)
  • Wladimir Matos Soares (Policial Federal)
As investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:
  • Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
  • Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
  • Núcleo Jurídico;
  • Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
  • Núcleo de Inteligência Paralela;
  • Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.

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