quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Identidade de morto em explosão no STF é confirmada

Na foto, Francisco Wanderley Luiz
Reprodução/Redes sociais
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como ‘TiÜ França’, foi filiado ao PL e candidato a vereador em cidade de Santa Catarina. Homem chegou a postar ameaças de bomba em rede social
A Polícia Civil do Distrito Federal confirma que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, é o homem morto após uma sequência de explosões entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e um estacionamento da Câmara dos Deputados. A informação consta em boletim de ocorrência preliminar.

A vítima é conhecida como “TiÜ França”. Ele chegou a ser candidato a vereador da cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, pelo Partido Liberal, em 2020.

Foram ao menos duas detonações. O intervalo entre elas foi de cerca de 18 segundos. A primeira explosão teria acontecido no estacionamento do anexo 4 da Câmara. A segunda já teria ocorrido em frente ao Supremo.

O episódio aconteceu momentos após a sessão plenária do STF desta quarta ser finalizada. Ao menos duas explosões foram registradas. Ministros e servidores foram retirados do Supremo por seguranças.

A Polícia Federal abriu um inquérito para analisar o caso. Os prédios do STF passarão por uma varredura completa ao longo da madrugada e manhã desta quinta-feira (14). A intenção é verificar eventuais artefatos que possam estar instalados na estrutura da Corte

Francisco chegou a compartilhar em redes sociais ameaças de bomba. Em uma das mensagens ele mostrou que chegou a entrar no plenário do STF. Não há confirmação da data deste registro.

O esquadrão antibomba da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado e já iniciou uma varredura no STF.

A segurança na Praça dos Três Poderes foi reforçada. O trânsito na via S2 (paralela ao Eixo Monumental) foi interditado. A Esplanada dos Ministérios também deve ser fechada para uma varredura geral.

Do outro lado da praça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República fez uma varredura no Palácio do Planalto. O presidente Lula (PT) não estava no local no momento das explosões.

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