É praxe, em todas as Casas Legislativas, os lugares na Mesa Diretora, pela ordem de importância dos cargos, ficarem à disposição das maiores bancadas. Assim, a maior bancada, geralmente a governista, escolhe a presidência, ficando o segundo mais significativo cargo destinado à segunda maior representação partidária. E é quanto à escolha do próximo primeiro secretário da Assembleia, que Fernando Santana terá de exercitar, o que tem feito muito bem, até aqui: negociar, a arte mais importante exercida pelos bons políticos.
A primeira secretaria, de qualquer Legislativo, é sem dúvida, quando exercido em harmonia com o presidente, é o cargo mais importante, pois é que quem administra a Casa, cuida diretamente com os deputados, quase sempre atendendo-os, enquanto o presidente do Poder, tem a importante missão de representar externamente a Casa, portanto, com mais visibilidade politica que qualquer dos outros deputados, sem se falar que é com ele, presidente, que o governador do Estado trata diretamente.
Numa situação normal, o lugar de primeiro secretário, hoje ocupado pelo deputado Daniel Oliveira (MDB), que deixa muito a desejar no cargo, deverá ser de um deputado do PDT, que tem 13 parlamentares na Casa, divido em três correntes, a do governador Elmano com 5 deputados, a de Cid Gomes com 4 deputados, e a de oposição, formada pelos deputados Antonio Henrique, Cláudio Pinho, Queiroz Filho, e o recém filiado ao partido, Lucinildo Frota.
São os pedetistas que estão com o Governo: Romeu Aldigueri, Osmar Baquit, Jeová Mota, Oriel Filho e Salmito Filho, restando para Cid Gomes: os deputados Sérgio Aguiar, Guilherme Landim, Marcos Sobreira e Lia Gomes. E estes, fora Lia Gomes, só estão com Cid, pelo fato de o governador prestigiar os adversários deles em suas próprias e antigas bases eleitorais.
Blog Edison Silva