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Denúncias atrás de denúncias. Foi o enredo dos pronunciamentos de Sargento Reginauro (União) e do petista De Assis Diniz (PT) na tribuna da Assembleia Legislativa, durante sessão ordinária, na manhã desta quinta-feira (07). Enquanto o opositor apontou perseguição a uma apoiadora de André Fernandes (PL) durante o pleito, De Assis afirmou que a mulher estaria usando o equipamento de uma cozinha solidária para beneficiar o então candidato bolsonarista.
A denúncia inicial teria partido do candidato derrotado Capitão Wagner (União), que afirmou que uma mulher teria tido material cedido pelo Governo do Estado para seu equipamento confiscado por apoiar André Fernandes. Na tribuna do Plenário 13 de Maio, Reginauro replicou a denúncia e crticiou o que ele chamou de perseguição.
Em resposta, De Assis Diniz contestou a denúncia de suposto uso político de unidade da cozinha solidária inscrita no Programa Ceará Sem Fome na campanha eleitoral.
De acordo com ele, o Comitê Intersetorial de Governança do Programa Ceará Sem Fome, que gerencia as cozinhas, investigou a informação. “O Comitê identificou que havia propaganda política, mas não era para o candidato Evandro Leitão e sim para o André Fernandes”, disse. “Nós temos prova, documento e elementos que corroboram”.
Ainda segundo ele, a responsável pelo espaço foi advertida, e em seguida disse não ter interesse em continuar atrelada ao programa Ceará sem Fome. Uma das regras para adesão ao programa é o não envolvimento político-eleitoral das cozinhas comunitárias.
O deputado Pedro Lobo (PT) tambem se posicionou sobre o assunto, assegurando que não houve registro de uso político das cozinhas solidárias no segundo turno das eleições municipais em Fortaleza . “Não tivemos nenhum incidente registrado e pela denúncia o candidato favorecido era do PL em Fortaleza”, destacou.
Blog do Edison Silva