domingo, 24 de novembro de 2024

Cenas fortíssimas: Irmãs morrem metralhadas pelo 'TRIBUNAL DO CRIME' após trair membros de facção

O homicídio cruel de Joicinéia Dias da Silva e Francinete Pereira da Silva Neta, irmãs encontradas em uma cova rasa no residencial Edgar Gayoso, zona Norte de Teresina, no sábado (16), chocou a população piauiense. O crime, associado a disputas entre facções criminosas, foi presenciado pela filha de uma das vítimas, uma menina de apenas 4 anos.

De acordo com o delegado Francisco Barêtta, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as irmãs tinham envolvimento com o tráfico de drogas e mantinham relações com integrantes de facções rivais, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Bonde dos 40 (B40). Essa situação teria motivado o assassinato.

“Essas moças eram conhecidas na região por sua ligação com o mundo do crime. Inicialmente, tinham vínculos com o PCC, mas recentemente passaram a se relacionar com membros do Bonde dos 40. Essa mudança foi interpretada como traição, resultando em sua execução brutal”, explicou o delegado em coletiva.

A violência foi presenciada por uma criança de 4 anos, filha de uma das vítimas. A menina estava com as irmãs no momento do crime e assistiu a atos cruéis, como o corte de cabelo de uma delas antes de ser baleada. Após o ocorrido, a criança foi abandonada em frente a uma Unidade Básica de Saúde na região da Santa Maria da Codipi.

“Ela está profundamente abalada. O Conselho Tutelar já está prestando acompanhamento e, por enquanto, optamos por não entrevistá-la para evitar agravar seu trauma”, informou Barêtta.

A polícia também revelou que uma segunda criança, de 6 anos, que acompanhava as irmãs no início do dia, foi deixada na casa de uma tia antes do crime, o que a salvou de presenciar a tragédia.

Vídeos que circulam na internet mostram momentos anteriores e posteriores à execução das irmãs. Em algumas gravações, os criminosos aparecem comemorando o ato, o que reforça a teoria de que o crime foi uma punição ordenada pelo PCC contra as vítimas, consideradas traidoras por se associarem à facção rival.

O DHPP segue investigando para identificar e capturar os envolvidos. As autoridades destacam o desafio de enfrentar a violência crescente entre facções criminosas e sua capacidade de envolver até mesmo crianças em cenários de terror.

“Estamos trabalhando incansavelmente para prender os responsáveis e enviar uma mensagem clara de que a violência não ficará impune”, garantiu o delegado Barêtta.

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