terça-feira, 12 de novembro de 2024

Cearense consegue medicação para tratar tumor que alterou a cor da pele

Foto Arquivo pessoal
Após sete meses, a jovem Sabrina Gomes, 24, conseguiu acesso à medicação de alto custo para iniciar o tratamento contra um tumor torácico. Sabrina foi diagnosticada com Síndrome de Cushing aos 15 anos de idade. Junto da doença, também descobriu a presença de um tumor no tórax. 

Para conseguir acesso a um dos medicamentos indicados para o tratamento, de alto custo, ela precisou recorrer à Justiça para conseguir que o Governo do Ceará pague o remédio, que custa R$ 32 mil.

O tio de Sabrina, Charles Gomes, informou que, para iniciar os preparativos para consumo da medicação, a Secretaria da Saúde a transferiu, de forma urgente, para o Instituto do Câncer do Ceará (ICC).

Conforme ele, foi indicado que ela fizesse uma cintilografia na quinta-feira, 14, e o médico indicará quando as aplicações do Lutécio radioativo serão iniciadas.

Lutécio radioativo e raditerapia venosa

“De todos os tratamentos que eu fiz para o tumor, nenhum obteve sucesso. Os médicos que me acompanhavam viram que existia uma medicação que poderia funcionar, o lutécio radioativo”. A jovem explicou, em matéria publicada pelo O Povo em 30 de outubro, que o medicamento funciona como uma espécie de radioterapia intravenosa.

“Resolvi colocar na Justiça no ano passado, porque é uma medicação de alto custo e que só pode ser comprada pelo Governo. É uma medicação nuclear, fornecida pela medicina nuclear”.

Sabrina relata que o juiz aprovou a solicitação em março deste ano e que esperava uma resposta da Sesa há sete meses. “Ficou aquela coisa de como vão conseguir a medicação, onde irão comprar, se a compra é feita pelo Estado ou prefeitura”. A informação repassada a ela é de que a medicação está em processo de compra.

Com informações do O Povo

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