Conforme a acusação, o PM vinha "exercendo função de comando, fora reconhecido como sendo a pessoa que se identificou falsamente como 'Ferreira' a fim de vender o veículo adulterado"
O MP afirma que os réus são parte de uma organização criminosa
O MP afirma que os réus são parte de uma organização criminosa
Um policial militar da Reserva Remunerada (RR) e dois comparsas dele foram condenados na Justiça do Ceará pelos crimes de associação criminosa e estelionato. Conforme a decisão, eles integravam um grupo que vinha aplicando golpes relacionados ao comércio de veículos adulterados no Ceará.
O PM é Romildo Ferreira Pessoa, sentenciado a dois anos e quatro meses em regime aberto. A pena dele foi substituída por medidas restritivas de direito, que consistem em prestação de serviços à comunidade. Também foram condenados Francisco Ferreira de Almeida Filho por, estelionato, receptação e associação criminosa, com pena de quatro anos e um mês de prisão, restando cumprir três anos, em regime aberto; e Josenilson Moreira Franco, por associação criminosa e estelionato, a cumprir dois anos e 11 meses, também com pena privativa de liberdade convertida em prestação de serviços à comunidade.
Outras duas pessoas permanecem investigadas por suposta participação no esquema. O PM foi absolvido do crime de uso de documento falso. Francisco Ferreira foi absolvido dos crimes, falsificação de documento público, uso de documento falso e adulteração de sinal identificador de veículo; e Josenilson pelo crime de estelionato.
Quando o PM foi preso, em abril deste ano, a Polícia Militar do Ceará se manifestou por nota afirmando que "o referido suspeito segue afastado do serviço ativo por motivo de ter sido julgado incapaz para permanecer na Corporação. O homem responde por crimes de roubo, estelionato, furto, crime contra a fé pública e receptação".