Consta no processo que o militar teria ameaçado e perseguido as vítimas anteriormente
José Otaviano Silva Xavier é suspeito de, pelo menos, quatro homicídios - Agora, deve ser monitorado por tornozeleira eletrônica
José Otaviano Silva Xavier é suspeito de, pelo menos, quatro homicídios - Agora, deve ser monitorado por tornozeleira eletrônica
O policial militar José Otaviano Silva Xavier, investigado por uma série de crimes, dentre eles, pelo menos, quatro homicídios, foi posto em liberdade. A Justiça do Ceará aceitou o pedido de revogação de prisão preventiva com substituição por prisão domiciliar. A defesa do réu alegou que ele está "em delicada condição de saúde".
Conforme decisão proferida na 3ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), ao acusado devem ser aplicadas medidas cautelares. O Ministério Público do Ceará (MPCE) deu parecer a favor do pedido de prisão preventiva cumulado com fiscalização por tornozeleira eletrônica.
O PM responde pelos crimes de homicídio, organização criminosa, extorsão qualificada, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, falsificação de documento particular e comércio ilegal de arma de fogo. Há informações que apontam ainda que o agente participava de uma 'milícia'.
Quais são as medidas cautelares aplicadas
Monitoração eletrônica
Proibição de manter contato ou aproximação com as testemunhas deste processo
Suspensão do porte de arma
Comparecer a todos os atos no qual for intimado e sempre manter seu endereço atualizado
MORTES
Neste processo pelo qual o PM respondia preso, ele é acusado de duplo homicídio. O crime aconteceu no dia 31 de agosto de 2019, no bairro Cais do Porto, em Fortaleza.
O Ministério Público do Ceará (MPCE) pediu uma série de diligências até que, em agosto de 2024, denunciou o policial. Conforme o MP, José Otaviano junto a outros indivíduos ainda não identificados foram responsáveis pelos assassinatos de Alexandre Carvalho e Silva, o 'Xande' e Luiz Guilherme Leonor da Conceição, o 'Soldado'.
OUTROS CRIMES - Xavier também é investigado em outros crimes, como:
- Pela morte de Walter Gomes Azevedo, fato ocorrido em 19 de setembro de 2018, em apuração.
- Pela morte de Alan David Soares Lima, fato ocorrido em 11 de junho de 2020.
- Responde, juntamente com diversos outros policiais na Auditoria Militar, por delitos de organização criminosa, extorsão qualificada, lavagem de dinheiro, dentre outros.