quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Extorsão e morte de jovem - Quem são os policiais investigados que devem ser reintegrados à PMCE

Ambos os PMs foram alvos de processos administrativos na Controladoria Geral de Disciplina (CGD) e expulsos da Corporação
Os policiais também devem receber o pagamento dos salários de forma retroativa, conforme decisão proferida na Vara da Auditoria Militar
Dois policiais militares, Jonathas Wilker de Oliveira e Fabrício Sousa dos Santos.   investigados em casos de extorsão e morte de um jovem em 'encontro de paredões' devem ser reintegrados aos quadros da Polícia Militar do Ceará (PMCE), por decisão da Justiça.

Os dois PMs foram alvos de processos administrativos na Controladoria Geral de Disciplina (CGD) e expulsos da Corporação. Fabrício chegou a ir a julgamento pela morte do jovem Gabriel Oliveira França, mas foi inocentado pelo Júri Popular. Já Jonathas Wilker de Oliveira foi suspeito de participar de uma extorsão, em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

MORTE DE JOVEM EM 'ENCONTRO DE PAREDÕES'
 Gabriel foi morto a tiros na saída de um encontro de paredões, em 2019. Fabrício foi preso em 2021 e sentou no banco dos réus devido ao crime em 2022. Ele foi absolvido no Tribunal do Júri e, após a decisão dos jurados, o Ministério Público do Ceará (MPCE) recorreu da sentença, que acabou sendo mantida em 2º Grau.

Em maio do ano passado, o Judiciário considerou que "os elementos de prova constantes dos autos não comprovam, cabalmente, a autoria delitiva, de maneira que o veredito, ao não reconhecer a autoria delitiva (o que ensejou a absolvição do recorrido), não contrariou a prova dos autos".

Mesmo com inocência no processo criminal, Fabrício foi punido na CGD com a pena de demissão.

EXTORSÃO -
 A mesma argumentação consta na decisão referente ao caso do PM Jonathas Wilker de Oliveira.
Jonathas foi demitido devido a uma suposta ocorrência de extorsão ocorrida em 2018, envolvendo outros dois PMs presos em flagrante.

A vítima teria sido extorquida em R$ 50 mil e em troca não seria presa por venda de armas de fogo. Jonathas alega que não estava no local do crime e que não participou da negociação, mas que um dia antes estava nessa mesma composição, enquanto motorista e que ficou na viatura realizando a proteção do veículo

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