terça-feira, 1 de outubro de 2024

CGD apura suposta omissão de PMs em ocorrência em que PM foi morto no Ceará

Câmeras de vigilância mostraram que os PMs estavam nas proximidades do local em que o crime ocorreu
Viatura em que trafegavam os investigados estava nas proximidades do local onde o crime ocorreu, mas não perseguiu suspeitos
Três policiais militares são alvos de uma sindicância administrativa que apura uma suposta omissão por parte do trio na ocorrência em que o cabo José Heliomar Adriano de Souza Filho, de 42 anos, foi morto a tiros, caso registrado no último dia 12 de maio no bairro Vila Velha, em Fortaleza. A portaria que anunciou a abertura da sindicância foi publicada na edição desta segunda-feira (30), do Diário Oficial do Estado, pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD). 

Câmeras de vigilância mostraram que a viatura em que trafegavam os investigados estava nas proximidades do local onde o crime ocorreu. Os PMs, porém, não seguiram o carro em que era utilizado pelos executores.

Em depoimento à Polícia Civil, os militares afirmaram que optaram por abordar um homem que estava com uma arma de fogo na mão ao lado da vítima. Este homem era o dono do estabelecimento comercial onde estava o cabo no momento em que foi morto. Foi o próprio PM quem pediu para que ele guardasse a arma, afirmou a testemunha. Os PMs também disseram que, naquele momento, J. Filho, como era conhecido, ainda estava com vida, então, os agentes acionaram o socorro via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Conforme a portaria publicada no DOE, a conduta dos PMs pode configurar, em tese, transgressão disciplinar, além de crime militar.

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