Câmeras de vigilância mostraram que os PMs estavam nas proximidades do local em que o crime ocorreu
Viatura em que trafegavam os investigados estava nas proximidades do local onde o crime ocorreu, mas não perseguiu suspeitos
Viatura em que trafegavam os investigados estava nas proximidades do local onde o crime ocorreu, mas não perseguiu suspeitos
Três policiais militares são alvos de uma sindicância administrativa que apura uma suposta omissão por parte do trio na ocorrência em que o cabo José Heliomar Adriano de Souza Filho, de 42 anos, foi morto a tiros, caso registrado no último dia 12 de maio no bairro Vila Velha, em Fortaleza. A portaria que anunciou a abertura da sindicância foi publicada na edição desta segunda-feira (30), do Diário Oficial do Estado, pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD).
Câmeras de vigilância mostraram que a viatura em que trafegavam os investigados estava nas proximidades do local onde o crime ocorreu. Os PMs, porém, não seguiram o carro em que era utilizado pelos executores.
Em depoimento à Polícia Civil, os militares afirmaram que optaram por abordar um homem que estava com uma arma de fogo na mão ao lado da vítima. Este homem era o dono do estabelecimento comercial onde estava o cabo no momento em que foi morto. Foi o próprio PM quem pediu para que ele guardasse a arma, afirmou a testemunha. Os PMs também disseram que, naquele momento, J. Filho, como era conhecido, ainda estava com vida, então, os agentes acionaram o socorro via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). Conforme a portaria publicada no DOE, a conduta dos PMs pode configurar, em tese, transgressão disciplinar, além de crime militar.