Francisco Ivanildo foi um dos alvos da 'Operação Interitus'
Conforme a acusação, o PM vinha cometendo crimes de homicídio, ameaça e extorsão, usando o aparato estatal
Conforme a acusação, o PM vinha cometendo crimes de homicídio, ameaça e extorsão, usando o aparato estatal
A Justiça do Ceará decidiu que o policial militar Francisco Ivanildo Brígido de Sousa deve permanecer preso. O soldado é acusado de participar de um grupo de extermínio responsável por assassinatos na região da Barra do Ceará, em Fortaleza.
A decisão pela manutenção da prisão preventiva foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico da última terça-feira (10). Para o juiz da Auditoria Militar do Ceará, "a ação penal militar tem regular tramitação, sendo respeitado o devido processo legal, portanto não há que se falar em ilegalidade".
A defesa do PM havia alegado que a liberdade do agente não "coloca a sociedade em risco" e que ele não responde a outros processos, pedindo pela substituição da prisão pela aplicação das medidas cautelares. O MP foi contrário à soltura.
Além de Francisco, também foram detidos por força de mandados de prisão preventiva, na operação, os PMs José Otaviano Silva Xavier (apontado como o líder da organização criminosa) e Jackson Araújo Mota.