terça-feira, 10 de setembro de 2024

Opositor critica números da Segurança Pública no Ceará e aponta agosto mais violento

Roberto Sá é o atual secretário de Segurança do Ceará. 
Foto: Reprodução/Internet
O deputado Sargento Reginauro (União) criticou a divulgação, por parte do Governo do Estado, da redução de mortes violentas intencionais no Ceará. Na avaliação do opositor, não se pode comemorar os dados percentuais, pois a quantidade de mortes permanece alta. Ainda segundo ele, neste ano já ocorreram cerca de 3 mil homicídios de cearenses.

“O Governo do Estado está divulgando a redução das mortes violentas intencionais no mês de agosto, comparado com agosto de 2023. Teve um homicídio a menos e nós estamos comemorando isso. E nossa Capital teve o agosto mais sangrento desde 2018”, apontou.

Ainda de acordo com ele, houve um aumento no número de homicídios se comparado o mês de agosto com o mês de julho deste ano. “Temos o que comemorar? É isso mesmo o que o Governo do Estado está comemorando? A morte de 3 mil mortes?”, questionou.

Ele lembrou que dados mostraram que uma criança foi baleada por semana no Ceará neste ano, o que em sua opinião seria motivo de escândalo nacional. “Não estamos falando dessas crianças sendo mortas, porque não precisa evidenciar que são crianças. Aì vai mascarando os números para fazer uma narrativa em cima de uma tragédia”, lamentou.

Governos

Para o opositor, o sistema estadual de segurança fracassou, e o Governo do Estado tem tratado o tema com “bravatas”. “Governador, se utilizar a mesma forma, o resultado vai ser o mesmo. Converse com o Cid Gomes, converse com o Camilo. Observe a escalada de crimes nos dois governos. Não é questão de contratação de policial, é estratégia”, disse.

O parlamentar alertou ainda para os cuidados com a saúde mental, a importância da prevenção do suicídio, e chamou atenção para a necessidade do fortalecimento dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) na rede pública de saúde. “A saúde mental não pode ser colocada em segundo plano. Podemos estar juntos, como sociedade, para combater e erradicar o suicídio do nosso meio, juntos: poder público, sociedade e igrejas”, observou.

Nlog do Edison Silva

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