O governo Lula foi condenado, na segunda-feira (9), a pagar uma indenização de R$ 15 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no caso dos móveis “desaparecidos” do Palácio do Alvorada.
O juiz Diego Câmara, da 17ª Vara Federal do Distrito Federal, determinou que houve prejuízo à imagem e à reputação do casal Bolsonaro após a confirmação pela União de que os itens não estavam desaparecidos, mas ainda se encontravam na residência oficial, conforme noticiado pelo Estadão.
A Advocacia-Geral da União (AGU) planeja recorrer da decisão. No início de 2023, o presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja insinuaram que 261 móveis teriam sido levados por Bolsonaro e Michelle ao final de 2022.
Na época, o governo investiu R$ 379 mil em móveis para a residência oficial sem licitação. No entanto, em março de 2024, uma auditoria realizada pelo governo encontrou os 261 móveis em “dependências diversas da residência oficial”, incluindo sofás, poltronas, mesas e tapetes.
Após a revelação, Michelle disse, em comunicado, que as acusações de Lula e Janja serviram como “cortina de fumaça” para que a atual primeira-dama pudesse comprar novos móveis sem licitação.