Erik, outro coronel e um subtenente viraram réus na Justiça Estadual em abril de 2022, por crimes de calúnia, difamação e injúria praticados ao acusar um oficial
O oficial entrou com um pedido para ser reformado por motivo de doença, mas a ação foi interrompida após análise da Procuradoria Geral do Estado
O oficial entrou com um pedido para ser reformado por motivo de doença, mas a ação foi interrompida após análise da Procuradoria Geral do Estado
O coronel da Reserva Remunerada da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Erik Oliveira Onofre e Silva, teve o porte de arma suspenso após alegar ser acometido de transtornos mentais. O oficial é acusado por espalhar "fake news" contra um colega de farda.
Conforme publicado no Boletim do Comando Geral da PMCE, a suspensão do porte de arma de fogo está em conformidade com o resultado do exame pericial apresentado, já que "a sanidade mental é fundamental para exercício da função na Polícia Militar do Ceará".
No último mês de março, o coronel entrou com um pedido para ser reformado por motivo de doença, mas a ação foi interrompida após análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Em seguida, a defesa de Erik entrou com Mandado de Segurança no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
Ao passar para a Reserva ele não poderia ser punido por crime militar, já que na condição de reformado não estaria mais submetido ao Código Disciplinar na PMCE.
FAKE NEWS
Erik, outro coronel e um subtenente viraram réus na Justiça Estadual em abril de 2022, por crimes de calúnia, difamação e injúria praticados ao acusar um oficial, o tenente-coronel Lucivando Rodrigues de Oliveira de uma série de crimes.
Em 2021, mensagens falsas compartilhadas por meio do WhatsApp apontavam que o tenente-coronel Lucivando Rodrigues de Oliveira abusava de sua função para fins pessoais, com o objetivo cometer delitos como tráfico de drogas, ameaças, peculato e envolvimento com grupos de extermínio.
Um total de cinco agentes de segurança teriam se unido para impulsionar mensagens. Mas, somente três foram denunciados pelo MPCE na esfera criminal, e dois chegaram a ser condenados na vara cível por danos morais.
Investigações chegaram aos seguintes nomes responsáveis: o coronel Erik Oliveira Onofre e Silva, o coronel Carlos Alberto Loiola Lopes, ambos da Reserva Remunerada (RR); e o subtenente da Ativa, Djalma dos Santos.
O tenente-coronel vítima das notícias falsas chegou a ser investigado e inocentado em um Inquérito Policial Militar (IPM), que foi arquivado em março deste ano.