Lula foi eleito pela terceira vez com o empuxo da defesa da democracia em contraposição à ameaça autoritária representada pelo seu oponente.
Na Venezuela, milhares de pessoas estão presas, milícias governistas intimidam os cidadãos, a imprensa é censurada e são corriqueiras as denúncias de tortura e morte de adversários políticos.
Seria natural, portanto, que no papel de líder regional o presidente no mínimo condenasse as atrocidades cometidas no país vizinho. Longe disso.
Os auxiliares do presidente justificam a omissão num suposto pragmatismo político.