Foto: Reprodução
Quase 24 horas após a ação criminosa, ainda era possível sentir cheiro forte de combustível no bar
Quase 24 horas após a ação criminosa, ainda era possível sentir cheiro forte de combustível no bar
Um homem com sinais de embriaguez foi preso por agentes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) após tentar atear fogo em um bar em Fortaleza, depois de a proprietária ter se negado a vender mais bebida para ele. O caso aconteceu no bairro Planalto Ayrton Senna.
O homem, após causar confusão dentro do estabelecimento, saiu do local e voltou, em seguida, com um galão de gasolina e chegou a despejar o líquido sobre as mesas e o chão do bar. Ele estava, então, pegando fósforos para iniciar um incêndio, quando foi imobilizado por pessoas que estavam no local.
Quase 24 horas após a ação criminosa, ainda era possível sentir cheiro forte de combustível no bar. Também podia-se ver manchas de gasolina pelo chão e na mesa de sinuca.
Segundo a dona do estabelecimento, o homem chegou no local, tomou três cervejas e pagou. Ele então pediu mais bebida e ela disse que não ia vender mais, porque ele já estava muito embriagado. “Aí ele começou dizendo que eu tinha que vender, porque eu era obrigada a vender, porque o meu estabelecimento estava aberto, ia chamar o Procon, ia chamar a polícia para mim e eu ainda ia ter que pagar uma indenização para ele, porque eu não estava com o comércio aberto e não estava querendo vender para ele”, relatou a mulher à equipe de reportagem da TV Cidade Fortaleza.
“Aí eu disse, não, conversei na boa, pedi por favor para ele ser retirar do meu comércio. Estava com cliente, trabalhando, ele estava me atrapalhando, e mesmo assim ele continuou. Tudo bem, ele foi lá para fora, saiu, foi embora. Em pouco tempo, ele voltou novamente, na mesma situação. Começaram os palavreados comigo, me chamou de vagabunda”, continua.
Após mais insistência, o homem saiu e em seguida voltou mais uma vez, agora mais violento. Por volta das 20h40, ele apareceu com um galão de gasolina, jogando o líquido no chão do bar. Nesse momento, outros clientes intercederam e o imobilizaram, impedindo o incêndio.
“E eu quero justiça, porque eu estava trabalhando, pleno domingo, 9 horas da noite. Eu só peço justiça, senão isso volta a se repetir”, clama a mulher.
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