As investigações apontam que o grupo movimentou mais de R$ 70 milhões nos últimos cinco anos
Xinxa levantou a suspeita da polícia devido ao elevado padrão de vida - Nas redes sociais, ele publicava fotos e vídeos ostentando carros e imóveis de luxo
Xinxa levantou a suspeita da polícia devido ao elevado padrão de vida - Nas redes sociais, ele publicava fotos e vídeos ostentando carros e imóveis de luxo
O empresário do ramo alimentício identificado como Xinxa Goes de Siqueira, mais conhecido como Xinxa da Cebola, foi preso na última quarta-feira (31), em Boa Viagem, na Zona Sul de Recife. De acordo com a Polícia Federal (PF), ele é suspeito de chefiar uma organização criminosa responsável por crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e agiotagem, com atuação em Pernambuco, no Ceará e em São Paulo.
As investigações apontam que o grupo movimentou mais de R$ 70 milhões nos últimos cinco anos. Considerado um dos maiores comerciantes de alimentos do Nordeste, Xinxa foi preso na casa onde mora na capital pernambucana.
De acordo com a polícia, Xinxa levantou a suspeita devido ao elevado padrão de vida. Nas redes sociais, ele publicava fotos e vídeos ostentando carros e imóveis de luxo.
Veículos de luxo estavam em Fortaleza - Segundo a polícia, os veículos estavam em uma loja em Fortaleza, registrada no nome de uma pessoa ligada ao empresário, apontada pela PF como um possível laranja. Também houve sequestro de bens e bloqueio dos valores investigados.
A operação intitulada de Duplo X ainda deflagrou outros mandados de busca e apreensão nos seguintes municípios:
Recife (2)
Jaboatão dos Guararapes (1)
Paudalho (1)
Cabrobó (1)
Fortaleza (3)
Caso condenado, a pena de Xinxa da Cebola pode ultrapassar 30 anos de reclusão pelos crimes acusados.