Foto: Reprodução/Redes Sociais
As empresária teve queixas registradas no Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte
As empresária teve queixas registradas no Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte
A dona de uma loja de roupas foi presa em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza, após receber denúncias de mais de 300 pessoas em todo o Brasil. Juliana Ferreira, de 26 anos, é proprietária da Marilu, uma loja virtual de roupas femininas. De acordo com os relatos, ela vendia as peças de vestimenta, mas muitas vezes as mercadorias não chegavam às clientes, causando prejuízos e frustração.
Conhecida por seu estilo de vida luxuoso nas redes sociais, que inclui viagens internacionais e ostentação, Ferreira foi alvo de críticas e reclamações por parte das clientes. Uma das vítimas de Fortaleza, que optou por não se identificar, relatou que comprou quatro peças na loja e pagou R$ 120,00 parcelado. Cinco dias depois, a loja informou o cancelamento do pedido devido a problemas com o fornecedor. A partir daí, a situação se agravou.
Ela continuou: “A dona da loja disse que não me reembolsaria, mas acabou oferecendo a opção de escolher outras peças. Eu queria o dinheiro, não as peças. Havia uma confusão constante, eu mandava mensagem e ela não respondia. Quando fui pessoalmente à loja, a dona não parecia preocupada com a minha situação. Só respondia rapidamente quando minhas amigas entravam em contato”
Diante da falta de resposta e da insatisfação crescente, a cliente decidiu expor o caso nas redes sociais, questionando a discrepância entre o estilo de vida de Juliana Ferreira e a qualidade do serviço prestado.
Outra vítima, Talita, de Recife, Pernambuco, também relatou problemas com a loja: “Fiz um pedido de seis calças com prazo de fabricação de sete dias, além do envio. Após esse período, a loja atrasou o envio e não conseguia cumprir os novos prazos estabelecidos. Solicitei o estorno, que deveria ocorrer em até 120 dias, mas nunca recebi o retorno.”
As denúncias contra Juliana Ferreira não se limitaram ao Ceará; queixas também foram registradas em outros quatro estados: Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Durante o inquérito, Ferreira foi presa preventivamente pela Polícia Civil em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza. Ela foi levada à delegacia, e seus celulares, tablet e notebook foram apreendidos para investigação. A polícia busca identificar outras vítimas com base nas informações extraídas dos equipamentos.
Juliana Ferreira passou por audiência de custódia em Caucaia, e a Justiça decidiu manter sua prisão. A defesa da empresária foi contatada, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.
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