Ronald Roland e Andrezza de Lima Joel - Suspeito de tráfico é preso após esposa ostentar e revela localização do casal nas redes sociais
Ronald Roland é apontado como responsável por abastecer cartéis de drogas no México
Ronald Roland é apontado como responsável por abastecer cartéis de drogas no México
O brasileiro Ronald Roland foi preso pela Polícia Federal (PF) em Guarujá, São Paulo, na semana passada, suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e comandar um esquema de lavagem dinheiro. Nesse domingo (7), o Fantástico, da TV Globo, revelou que publicações realizadas pela esposa dele nas redes sociais auxiliaram nas investigações.
Ele foi capturado durante a operação Terra Fértil, na última terça-feira (2), em um prédio no litoral paulista. O homem, a parceira dele e a filha estavam dormindo quando os policiais chegaram.
As postagens com temática luxuosa e com ostentação de viagens e de veículos milionários, feitas por Andrezza de Lima Joel, chamaram a atenção das autoridades. A companheira de Ronald compartilhava frequentemente a localização do casal: França, Colômbia, Dubai, Maldivas. Nestes locais, os dois apareciam em jatos particulares e em fotografias nos principais pontos turísticos.
Segundo a PF de Uberlândia (MG), as compras milionárias deles despertaram a curiosidade dos vizinhos e dos investigadores. Ronald e Andrezza possuíam uma casa ampla em um condomínio de alto padrão no município mineiro.
Uma pessoa chegando em casa com um veículo de R$ 500 mil. Uma semana depois, com um veículo de R$ 1 milhão. Outra semana, com um veículo de R$ 800 mil. Isso chamou a atenção da vizinhança.
Além de ser investigado por abastecer um cartel de droga, o homem é suspeito de comandar um grande esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada. Entre elas estaria uma loja de biquínis, localizada em Guarujá, associada à esposa dele. Segundo apurações, em um único dia, o comércio movimentou R$ 200 mil, em depósitos fracionados, realizados em um caixa eletrônico em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ronald era monitorado pela PF desde 2012, quando atuava como piloto de avião.
Conforme a PF, ele é uma pessoa "altamente cautelosa". No entanto, em julho de 2019, foi preso após a ex-esposa publicar uma foto nas redes sociais e marcar o local onde estavam. Na época, o indivíduo estava na lista de difusão vermelha da Interpol — polícia internacional. Ele foi liberado pela Justiça de São Paulo em 2020.
Conforme a PF, ele é uma pessoa "altamente cautelosa". No entanto, em julho de 2019, foi preso após a ex-esposa publicar uma foto nas redes sociais e marcar o local onde estavam. Na época, o indivíduo estava na lista de difusão vermelha da Interpol — polícia internacional. Ele foi liberado pela Justiça de São Paulo em 2020.