Foto: Reprodução
O caso aconteceu na noite desta quinta-feira (4) em uma estrada carroçável no bairro Edson Queiroz
O caso aconteceu na noite desta quinta-feira (4) em uma estrada carroçável no bairro Edson Queiroz
Um professor pesquisador de medicina veterinária foi morto a tiros e a namorada dele ficou ferida após ser baleada na região das costas, na noite desta quinta-feira (4), no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza. Conforme as primeiras informações apuradas pela reportagem, o suspeito do crime é funcionário de uma universidade que se sentia perseguido pelo professor após ter recebido da vitima a aplicação de três suspensões no trabalho. O autor do crime está sendo procurado.
Na noite desta quinta-feira (4), o suspeito abordou e pediu uma carona ao professor, identificado como Saúl Gaudêncio Neto, que estava acompanhado da namorada. Quando os três se aproximaram da região da Lagoa do Colosso em uma região sem muita movimentação, o colaborador anunciou suas intenções, dizendo que iria “prestar contas” com Saúl pelo que havia ocorrido.
Ao ouvir a ameaça, a universitária, namorada de Saúl, abriu a porta do carro e saiu correndo, momento em que ela foi atingida por um tiro nas costas, mas conseguiu pedir ajuda e foi socorrida, sendo levada para uma unidade hospitalar. O atirador, então, obrigou Saúl a dirigir até uma estrada carroçável, onde o executou a tiros. O professor foi encontrado já sem vida segurando um cartão bancário na mão.
Um homem que passava pelo local para buscar a esposa no trabalho viu o carro de Saúl com a porta aberta e outro veículo ao lado, possivelmente o carro de apoio para a fuga do suspeito.
A polícia militar foi rapidamente acionada e começou a investigar o caso. No local, várias viaturas foram encontradas pela reportagem. A região onde o carro do professor assassinado foi encontrada é cercada por vegetação. A principal linha de investigação para a motivação do crime é de que o funcionário do professor estaria com a sensação de perseguição após as sucessivas suspensões recebidas no trabalho.
O Portal GCMais procurou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para solicitar mais informações sobre o caso e aguarda resposta.
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